terça-feira, 30 de abril de 2013

Vice-prefeito Axel Grael assina acordo para projeto de Educação para o Trânsito nas escolas municipais





O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, e o presidente da Fundação Municipal de Educação (FME), José Henrique Antunes, assinaram na manhã desta terça-feira (30/4) com o diretor-presidente da CCR Barcas, Ponte e Via Lagos, Márcio Roberto de Morais Silva, um termo de compromisso para a implantação na cidade do projeto "Estrada para a Cidadania".

Com o projeto, que é desenvolvido pelo Grupo CCR desde 2002 e atende 98 municípios de três Estados (Rio, São Paulo e Paraná), estudantes do quarto e quinto ano do ensino fundamental das escolas municipais terão aulas de Educação no Trânsito, além de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Os professores serão capacitados por meio de oficinas e receberão um material didático para orientar os alunos. O trabalho já começa no mês de maio.

Em Niterói, a expectativa é que o programa atenda cerca de 6 mil alunos. Os estudantes do quarto ano receberão aulas de Educação no Trânsito e, do quinto, de Meio Ambiente e Sustentabilidade

O vice-prefeito Axel Grael afirmou que o programa "Estrada para a Cidadania" vai se integrar aos investimentos de infra-estrutura que a cidade vai receber nos próximos meses, como a implantação do BRT Transoceânica e uma rede de ciclovias.

"Niterói vai receber equipamentos e modais novos, como o BRT e a malha cicloviária. Nossa intenção é que esses equipamentos sejam utilizados de forma pura. Ciclovia, por exemplo, tem que ser usada de uma forma ordeira e segura. Tem regras, mão e contramão, regras para ultrapassagem. As pessoas precisam parar no sinal, na faixa de pedestres. Esse programa vai ajudar a diminuir o número de acidentes. A metodologia que a CCR nos apresenta tem um material didático muito bom e vamos ajustá-lo às necessidades de Niterói", disse ele, acrescentando que as aulas de Educação Ambiental também serão uma contribuição importante.

O presidente da FME, José Henrique Antunes, disse que, com a inclusão de Niterói no projeto, a educação no município só tem a ganhar.

"A educação municipal fica honrada em participar deste projeto. Ele vai agregar valores na formação de professores e na formação cidadã do aluno. E esse projeto pode se estender para toda a comunidade, incluindo o pai e o responsável pelo aluno. A educação tem muito a ganhar. São temas transversais contemporâneos. Estamos prontos para começar essa jornada", disse.
O diretor-presidente da CCR, Márcio Roberto de Morais e Silva, disse que agregar Niterói ao "Estrada para a Cidadania" é muito importante pelo momento que vive a cidade e elogiou a nova administração da Prefeitura por participar do programa. Segundo ele, a empresa já investiu cerca de R$ 15 milhões no projeto, que já atendeu a 1,6 milhão de alunos.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói



Prefeitura suspende plano de arborização em Niterói




Prefeito diz que plano precisa ser discutido com mais amplitude entre os moradores. O novo responsável pela implantação do projeto é o vice-prefeito, que coordenará comissão

A prefeitura de Niterói determinou à Secretaria de Conservação a suspensão do  estudo para o Plano de Arborização nas ruas da cidade, que começaria em São Francisco, Zona Sul. Segundo Rodrigo Neves, o plano precisa ser discutido com mais amplitude entre os moradores. O novo responsável pela implantação do projeto é o vice-prefeito Axel Grael, que coordenará uma comissão executiva.

A ideia era usar árvores sem muitas folhas, que são propensas a entupir galeria de águas pluviais, sem galhos grandes, que se entrelaçam à fiação dos postes, e também sem grandes raízes que quebram as calçadas. A parceria era da Secretaria de Meio Ambiente, Ampla e o Centro de Pró-Melhoramento de São Francisco. A comissão executiva responsável pela implantação do novo projeto conta com os secretários de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Daniel Marques, e Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

O projeto ainda não tinha previsão para implantação, mas a prefeitura via uma necessidade urgente em promover a mudança. A situação é alvo de reclamações dos moradores, que por vezes não podem nem abrir as janelas do apartamento. Niterói vai completar este mês 250 podas de árvore em toda a cidade, mas apesar disso, várias ruas ainda sofrem com a falta de manutenção.

Fonte: O Fluminense

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Saiba mais sobre o assunto:
Plano de Arborização: uma necessidade para salvar as árvores da cidade
 

Sérgio Cabral e Rodrigo Neves assinam documento de cessão de terrenos para o município e renovação do Proeis em Niterói





Governador doa áreas estaduais para revitalização do Centro da cidade e renova, por mais um ano, programa que garante mais policiamento nas ruas do município

Numa cerimônia realizada no Solar do Jambeiro no início da tarde desta segunda-feira (29.4), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, recebeu o governador do estado, Sergio Cabral, para sacramentar a cessão de 20 terrenos do estado para o município. A cessão das áreas estaduais para a cidade, vai garantir a realização do projeto de revitalização do centro de Niterói, que vem sendo elaborado pela prefeitura e deverá ser anunciado no mês que vem. No encontro, Cabral assinou o documento que garante a doação das áreas do estado localizadas em pontos estratégicos do Centro de Niterói para a prefeitura.

Para o prefeito Rodrigo Neves, a cessão dos terrenos é de suma importância para o sucesso do projeto de revitalização do Centro.

“Esse projeto é muito importante, pois não temos recursos para investir na infraestrutura da cidade. É um plano que vai preparar Niterói para os grandes eventos internacionais e atrair investimentos fundamentais para o desenvolvimento da cidade. Hoje, Niterói é a única cidade que tem totais condições de se integrar à agenda positiva que está em curso no Rio de Janeiro, como Olimpíadas e Copa. Estamos planejando a prefeitura para que a cidade esteja estruturada para isso. E revitalizar a área central de Niterói é fundamental para isso. Hoje, o Centro é uma vergonha.”

O prefeito explicou que já autorizou os estudos do projeto de revitalização e que no próximo mês a porposta já deverá ser apresentada pelo consórcio interessado. “Autorizei a Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) e só nos estudos de revitalização estão sendo investidos mais de R$ 5 milhões. Esse projeto representará a maior revolução urbana da história de Niterói. É uma nova Niterói que vai surgir. Esses investimentos vão mudar a cara da cidade. Além das grandes empresas, precisávamos da parceria do estado. Por isso, a cessão desses terrenos significa o início da revolução urbana de nossa cidade”, disse o prefeito.

Rodrigo citou alguns dos terrenos doados. “São terrenos como o do Detran, do Ceasa, do Detro e do Depósito Público, entre outros, em posições privilegiadas para o nosso projeto. Esses terrenos serão o fundo garantidor dessa PPP. Na próxima quinzena o consórcio vai apresentar o projeto e eu vou enviar uma mensagem à Câmara solicitando aos vereadores autorização para a PPP do Centro”.



MAIS UM ANO DE PROEIS

Sobre a renovação do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) por mais um ano, Rodrigo Neves ressaltou o esforço da prefeitura em contribuir para o aumento da segurança: “A prefeitura está fazendo um esforço grande para a renovação desse convênio, pois não temos recursos. Mas na segurança não se pode descansar. Com isso, vamos ampliar em 25% o efetivo do Proeis . Temos ainda o Regime Adicional de Serviço (RAS) aprovado na Câmara, que garante o aumento do efetivo da Guarda Municipal, além de outras iniciativas como o Patrulha Escolar. Segurança pública não é responsabilidade exclusiva do estado. É uma responsabilidade compartilhada entre as três esferas de governo: federal, estadual e municipal. Com essa parceria, Niterói vai se tornar uma cidade muito mais tranquila”.

O governador Sergio Cabral também falou da importância da assinatura dos dois acordos.

“Niterói foi capital do estado. Portanto, o governo tem muitos terrenos aqui e a equipe de urbanismo verificou a necessidade de uma série de equipamentos do estado serem envolvidos no projeto do centro de Niterói. Eu estou vendo o que o Porto Maravilha está fazendo pela cidade do Rio de Janeiro. É uma revolução. E tenho certeza que o Rodrigo Neves fará essa mesma revolução aqui no centro de Niterói, que é onde a cidade nasceu. Portanto, é com muito prazer que assinei essa doação. Conte conosco, prefeito. Vamos trabalhar juntos para essa grande parceria público privada (PPP) que vai mudar o centro de Niterói” disse o governador, que pôs à disposição do prefeito seus auxiliares da área de segurança:

“ Nossa outra grande parceria é a renovação do Proeis. Prefeito, faça dos meus auxiliares da Polícia Militar e da Polícia Civil seus colaboradores”.

Em Niterói, o novo convênio do Proeis permitirá o aumento do efetivo de policiais militares patrulhando as ruas da cidade em até 25. O contrato é válido por um ano a prefeitura vai desembolsar até R$ 384 mil por mês na contratação de policiais. O objetivo é estender o patrulhamento aos bairros de Jardim Icaraí, São Francisco, Santa Rosa, Fonseca e Região Oceânica.


Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói


Rodrigo Neves, Sérgio Cabral e presidente do TRE lançam cadastramento biométrico em Niterói




O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, o governador Sérgio Cabral e o vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, participaram ontem do início do cadastramento biométrico dos 376.021 eleitores do município. O procedimento, obrigatório, será realizado até o dia 31 de outubro no Estádio Caio Martins e em outros dois postos montados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na Região Oceânica e no Centro do Rio.

O sistema de leitura biométrica, que começou a ser testado em Búzios em 2009, identifica a identidade do eleitor por meio de impressões digitais e impede que alguém vote no lugar de um cidadão ou utilize um documento falso para tirar o título.

- Acho importante esse processo porque senti na pele o que é desvio de voto. Em 1994, a primeira situação de desvio ocorreu comigo no Tijuca Tênis Clube. A partir de 1996, com a urna eletrônica, o Brasil passou a ser um exemplo para o mundo. Agora, o Sistema Biométrico é um passo ousado que vai manter o país na vanguarda do processo eleitoral - afirmou o governador, que aproveitou a ocasião para pedir ajuda às concessionárias que atuam na cidade para ajudar a mobilizar e esclarecer a população.

Após a solenidade de abertura, o prefeito de Niterói se cadastrou na presença do governador e ressaltou a parceria do município com o governo do Estado e com o Tribunal Regional Eleitoral.

- Niterói é uma cidade diferenciada, com uma população de alto nível de escolaridade, participativa e acredito que essa iniciativa do TRE aperfeiçoa a democracia no Brasil e ampliando a participação do povo nas decisões do Estado. O recadastramento biométrico é um avanço que torna a eleição mais ágil e transparente. Tenho certeza que a população de Niterói vai dar um, belo exemplo de cidadania e participação. disse Rodrigo Neves.



A presidenta do TRE-RJ, a desembargadora Letícia Sardas, esclareceu que o eleitor que não realizar o cadastro terá o título cancelado, o que impede a pessoa de, por exemplo, tirar passaporte e prestar concurso público. Ela destacou ainda que o procedimento é importante para o TRE fazer a revisão do eleitorado no município.

- O recadastramento vai possibilitar que o TRE saiba quem é o eleitor e saiba o real índice de abstenção nas eleições - afirmou Letícia.

Eleitor deve comparecer conforme mês de nascimento

Para organizar o atendimento, o TRE-RJ recomenda que os eleitores compareçam aos postos de cadastramento conforme o mês de nascimento. Neste mês, o pedido é que nascidos em janeiro e fevereiro realizem o procedimento. Em junho, os que fazem aniversário em março e abril, e assim por diante. Caso não passa comparecer no período correspondente, o eleitor será atendido normalmente em qualquer data.

O recadastramento é obrigatório para todos os eleitores do município, inclusive os menores de 18 anos, os maiores de 70 anos e os analfabetos. Quem deseja transferir o título para a cidade ou quer tirar o documento pela primeira vez também deve comparecer a um dos três postos. Aqueles que estão com pendências com a Justiça Eleitoral devem pagar as multas antes de realizar o procedimento.

Moradora do Parque da Colina, a diarista Fabíola da Silva, de 26 anos, decidiu não deixar para a última hora e foi uma das primeira a se cadastrar.

- Acho muito melhor a identificação pela impressão digital. Vai ser mais prático e rápido, além de poder diminuir as fraudes - considerou Fabíola.



Serviço

Quem quiser evitar filas pode agendar o atendimento pela internet no site www.tre-rj.jus.br/biometria. No Caio Martins, quem não agendar receberá senha e será atendido por ordem de chegada. Nos outros dois postos, apenas será atendido quem marcar pela internet.

Estádio Caio Martins: Rua Presidente Backer, Santa Rosa, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Fórum da Região Oceânica: Estrada Caetano Monteiro s/n°, em Pendotiba, de segunda a sexta-feira, das 11h às 18h.
Centro da Justiça Eleitoral: Rua 1° de Março 42, no Centro do Rio, de segunda a sexta-feira, das 11h às 18h.


Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói

Nova York terá mais 22 km de ciclovias com corredor verde


O projeto chamado de Brooklyn Greenway também prevê a criação de um corredor verde, que eleve a qualidade de vida da população local e também dos turistas. Imagem: Brooklyn Greenway


Em breve os nova-iorquinos poderão desfrutar de mais 22 quilômetros de pistas exclusivas para bicicletas e também novos espaços para pedestres. O anúncio foi feito esta semana e a estrutura, instalada no Brooklyn, deve ser concluída em 2014.

A expansão feita em um dos bairros mais tradicionais da cidade é fruto de um investimento de 18 milhões de dólares e não inclui somente a estrutura cicloviária. O projeto chamado de Brooklyn Greenway também prevê a criação de um corredor verde, que eleve a qualidade de vida da população local e também dos turistas.

A cidade de Nova York está prestes a receber um novo sistema de compartilhamento de bicicletas. Parte da estrutura anterior foi prejudicada pelo furacão Sandy e agora a cidade volta a investir no transporte alternativo. Conforme informado pela imprensa local o Citi Bike deve ser inaugurado já no mês de maio.

Segundo o site Inhabitat, a comunidade de ciclistas na metrópole norte-americana aumentou 58% no ano passado em relação a 2008. Com o sistema de compartilhamento, que será composto por 5.500 bicicletas, divididas em 293 estações, a esperança é de que o transporte alternativo se torne ainda mais popular.

Assim como o sistema de empréstimo de bicicletas aplicado em São Paulo, as pessoas que desejam utilizar as bicicletas em Nova York precisam pagar pelo uso e o programa conta com o patrocínio do Citibank. Um bilhete válido por uma semana custa US$ 25, enquanto o vale diário sai por US$ 9.95.

* Com informações do Inhabitat.

** Publicado originalmente no site CicloVivo.
   
Fonte: Envolverde  

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Leia mais sobre ciclovias:
Videos: Copenhagen - a cidade das bicicletas
Programa Niterói de Bicicleta
História das ciclovias holandesas      

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Vídeos: Copenhagen - a cidade das bicicletas






Estamos planejando a implantação do Programa Niterói de Bicicletas, como parte das ações para solucionar os graves problemas de mobilidade na cidade e para alinhar Niterói a uma tendência nas principais cidades no mundo que buscam alcançar um modelo mais sustentável.

Os vídeos apresentam a experiência de Copenhagen - cidade considerada um dos melhores modelos de sustentabilidade - no uso da bicicleta como alternativa de mobilidade. 

Copenhagen, há décadas, decidiu livrar as suas ruas do domínio do automóvel e políticas públicas começaram a priorizar a implantação de ciclovias seguras e atraentes ao cidadão comum. Hoje, a maioria das pessoas já usa a bicicleta como forma de deslocamento para o seu local de trabalho. A opção pelas bicicletas influenciou tanto o cotidiano destas cidades que vem mudando a própria paisagem urbana, que se torna cada vez mais verde e humana.

Um dos principais mentores das mudanças na cidade é o arquiteto Jan Gehl, que expressa as suas opiniões no primeiro vídeo. Sob a sua influência, Copenhagen passou a adotar o slogan: "A cidade para as pessoas".

Vale conferir!!!


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Saiba mais sobre ciclovias:

IBG oferece Curso Básico de Jardinagem em Niterói


Centro de Educação e Ambiente do Instituto Baía de Guanabara – IBG oferece o Curso Básico de Jardinagem

Ministrante: Iâne Barreto

Público: A partir de 18 anos com ensino fundamental completo
Datas: 11, 18, 25 de maio e 1, 8, 15 e 22 de junho de 2013
Horário: 9 às 13 horas
Carga horária: 30 horas
Local: IBG – Alameda São Boa Ventura, 770 - Fonseca - Niterói (Horto de Niterói)
Contato: tel/fax (021) 2625-4311 e 2625-0226
E-mail: cursos@ibg-cean.org.br . Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Vagas: 20
Investimento: R$ 360,00 (Pagamento pelo Pagseguro, podendo ser parcelado no Cartão de Crédito)

Certificado: Emitido pelo IBG a todos os participantes que tiverem 75% de frequência; com validade para Atividade Curricular Complementar

Atualmente há uma crescente preocupação com a qualidade de vida, o que leva cada vez mais pessoas a procurar meios de diminuir a aridez do ambiente urbano, suavizando a paisagem ao seu redor e também ao desejo de cultivar em suas residências pequenas hortas livres de agrotóxicos.

Considerando esta percepção, o curso Básico de Jardinagem se apresenta com as seguintes propostas: orientar como implantar e manter jardins e hortas e disseminar práticas de cultivo, sempre baseadas nos conceitos de sustentabilidade socioambiental.

Conteúdo Programático:

Função do jardineiro - Tipos de jardinagem – Permacultura - Noções básicas de botânica -Nomenclatura científica - Ciclos biológicos - Ferramentas e utensílios – Pulverização - Tipos de solo – Adubação - Substratos para vasos e jardins - Técnicas de propagação das plantas – Regas - Tutoramento e podas – Pragas – Doenças - Tratamento e receituários - Plantas tóxicas - Horta caseira.

Metodologia: Aulas teóricas com material didático em meio digital e utilização de Flip Chart e Data Show. Aulas práticas de cultivo e jardinagem em ambiente apropriado. Palestra sobre reciclagem com um consultor de resíduos sólidos. Visita a Sítio de comercialização de produtos de jardinagem e paisagismo nem Niterói. Exposição no IBG com os trabalhos realizados no Curso.

As inscrições estão abertas no site: www.ibg-cean.org.br onde também encontram-se outras informações.

 

domingo, 28 de abril de 2013

Enseada de Jurujuba será despoluída


ENSEADA DE JURUJUBA: OS PROBLEMAS EXISTEM E SERÃO RESOLVIDOS

Com relação à matéria "Despoluição da Enseada de Jurujuba vira motivo de polêmica" (vide abaixo), publicada hoje no Globo Niterói, reafirmamos o nosso compromisso pessoal e do Governo Rodrigo Neves com a despoluição da Enseada de Jurujuba e a necessidade do avanço no saneamento em Niterói.

É fato que o saneamento melhorou muito em Niterói, com uma grande expansão das redes de água e esgoto, e pode-se afirmar que este é um dos melhores resultados das políticas públicas na cidade nos últimos anos. Basta comparar os indicadores de saneamento de Niterói com as cidades vizinhas para que se tenha certeza disso. Mas queremos e precisamos de muito mais. O saneamento melhorou, mas os nossos rios, lagoas e a Baía de Guanabara (Enseada de Jurujuba) continuam poluídos. O saneamento melhorou, mas os indicadores de doenças de veiculação hídrica em Niterói ainda são muito desfavoráveis. Por que tal contradição? Por que o nosso avanço em saneamento não repercute em qualidade de vida e em qualidade ambiental?

Niterói vive um novo momento, com investimentos que mudarão a sua geografia e melhorarão muito a sua qualidade ambiental e, consequentemente, a qualidade de vida da população. Despoluir a Enseada de Jurujuba é uma prioridade, uma meta viável e alcançável, e a sua conquista fará com que as praias na Baía de Guanabara - de Jurujuba a Icaraí - melhorem muito a sua balneabilidade.

Além dos benefícios ambientais (qualidade das águas, biodiversidade, etc), sociais (saúde, recuperação da balneabilidade permitindo o uso seguro da enseada para fins recreativos e esportivos) e econômicos (turismo, geração de empregos, etc), a iniciativa fará com que Niterói assuma a liderança do processo de despoluição da Baía de Guanabara, podendo ostentar a primeira região da Baía despoluída, influindo para que outras enseadas e regiões sigam o exemplo e melhore a sua qualidade ambiental a partir de inciativas locais.

Além disso, Niterói receberá delegações olímpicas de diversos países e precisam dar provas da vocação e o compromisso da cidade com a sustentabilidade. A presença dos velejadores confirmará Niterói com o justo título da Cidade da Vela.

Águas de Niterói é a empresa concessionária de água e esgoto na cidade e terá que atuar para atingir as metas estabelecidas pelo governo municipal.

As declarações do superintendente de Águas de Niterói na matéria abaixo não se coadunam com a história de sucesso da empresa na cidade e estamos certos que a atitude será revista.

Axel Grael

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Novo sistema. O Morro do Cascarejo, em Jurujuba, onde deve ser construído um deque para fazer a ligação de 60 casas com a rede de esgoto recém-instalada na comunidade. Foto de Pedro Teixeira.

Despoluição da enseada de Jurujuba vira motivo de polêmica

Divergência entre Grael e superintendente da Águas de Niterói atrasa projeto, uma promessa de campanha

Luiz Gustavo Schmitt

Promessa de campanha do prefeito Rodrigo Neves, a despoluição da enseada de Jurujuba até as Olimpíadas de 2016 esbarra na falta de entendimento entre o vice-prefeito, Axel Grael, e o superintendente da concessionária Águas de Niterói, Nelson Gomes. Para Grael, as praias de Jurujuba, Charitas e São Francisco podem ser limpas — independentemente do programa de despoluição da Baía de Guanabara —, desde que a empresa se disponha a acabar com as línguas-negras que vazam em pontos críticos do espelho d’água. Gomes, no entanto, nega que haja vazamentos de esgoto — à exceção da comunidade do Cascarejo, em Jurujuba, onde 60 casas, que estão abaixo do nível da rua, não estão ligadas à rede coletora da empresa.

O vice-prefeito, porém, bate o pé e afirma que a Águas de Niterói terá que eliminar as línguas-negras na Rua Tupinambás, na altura do canal da Avenida Franklin Roosevelt, em São Francisco, e as ligações clandestinas no Morro do Preventório, em Charitas, e no Morro do Cascarejo, em Jurujuba.

(OBSERVAÇÃO: aqui a matéria se equivoca. O repórter se refere ao equipamento de captação de tempo seco existente no Canal da Presidente Roosevelt, um pouco a montante da ponte da Rua Tupinambás. O equipamento não tem funcionado corretamente por falta de manutenção por parte de Águas de Niterói). Axel Grael

— A Águas de Niterói tem metas a cumprir. Ela vai participar da despoluição. Essas línguas-negras existem, e ele (Nelson Gomes) sabe disso, porque fomos juntos a esses locais. Existem soluções técnicas que a empresa pode tomar para diminuir esses escoamento, que não demandam um investimento muito alto — afirma Grael. — Ao contrário do que muitos pensam, a Baía de Guanabara não é a principal poluidora da enseada de Jurujuba. As condições de balneabilidade das praias podem melhorar bastante com essas medidas.

O superintendente da Águas de Niterói discorda de Grael e retruca:

— A enseada de Jurujuba responde por 5% da Baía de Guanabara. Ele (Axel Grael) está mal informado quando fala que há línguas-negras. O que ocorre é que, quando há uma chuva intensa, o esgoto jogado irregularmente nas galerias pluviais, e que normalmente é captado pela nossas estações, acaba extravasando e sendo jogado na água, mas muito diluído. Isso ocorre em todo o mundo — rebate Gomes.

Grael e Gomes só afinam o discurso em relação à necessidade de acabar com o despejo de esgoto do Morro do Cascarejo. Os planos indicam que a prefeitura e a Águas de Niterói farão uma parceria para a construção de um deque, que permita a ligação de 60 residências com a rede coletora. Não há, porém, informações sobre o início, a conclusão e os custos das obras.

Vela atrai delegações estrangeiras

Enquanto sonha com a despoluição da enseada de Jurujuba, a cidade elabora um planejamento para atrair delegações estrangeiras que estarão no Rio nos jogos olímpicos de 2016.

Por hora, as delegações de vela da Nova Zelândia e da Irlanda confirmaram que usarão a estrutura do Rio Yacht Club (Sailing), na Estrada Fróes, para que possam treinar nas praias de São Francisco e Charitas.

O vice-prefeito, Axel Grael, informa ainda que as delegações de iatismo de Noruega, Itália, Inglaterra, Japão e Dinamarca também negociam sua hospedagem em Niterói. Para abrigar os atletas, Grael adiantou que o município estuda a instalação de estruturas de contêineres em locais próximos da orla das praias da baía.

Fonte: Globo Niterói

Defesa Civil de Niterói realiza aula prática com voluntários no Cavalão





Integrante do ITERJ fala para agentes do NUDEC e da Defesa Civil no Cavalão. Foto Divulgação/Luciana Carneiro

Comunidade da Zona Sul recebe orientações de agentes para enfrentar chuvas fortes e riscos de desastres naturais, como desabamentos. Vice-prefeito Axel Grael coordena as ações.

A Subsecretaria Municipal de Defesa Civil de Niterói realizou na manhã de sábado uma aula prática com agentes voluntários que integram o Nudec (Núcleo de Defesa Civil) do Morro do Cavalão, em Icaraí, na Zona Sul da cidade. Durante o trabalho, os agentes, que são moradores da comunidade, apresentaram aos integrantes da Defesa Civil alguns dos principais problemas registrados no morro, como acúmulo de lixo em encostas que podem provocar proliferação de doenças e trazem riscos para as moradias, além de casas com rachaduras.

A implantação dos Nudecs nas comunidades integra o Plano de Chuvas de Verão, que foi anunciado pelo prefeito Rodrigo Neves em janeiro. Esse plano consiste em uma série de ações emergenciais que vão preparar a cidade para enfrentar fortes chuvas e os riscos de desastres naturais. O trabalho é coordenado pelo vice-prefeito, Axel Grael e, além da Defesa Civil, envolve diversas secretarias do governo.

A implantação dos Nudecs nas comunidades integra o Plano de Chuvas de Verão (...). Os Nudecs são formados por agentes voluntários que vão realizar um trabalho preventivo nas comunidades, detectando os problemas e avisando os órgãos competentes. Esses agentes fazem um curso teórico de seis dias quando aprendem noções de Defesa Civil, primeiros socorros, prevenção e combate a incêndios, acidentes domésticos, conduta de voluntário e formação dos Nudecs.

Os Nudecs são formados por agentes voluntários que vão realizar um trabalho preventivo nas comunidades, detectando os problemas e avisando os órgãos competentes. Esses agentes fazem um curso teórico de seis dias quando aprendem noções de Defesa Civil, primeiros socorros, prevenção e combate a incêndios, acidentes domésticos, conduta de voluntário e formação dos Nudecs. Após terem recebido um certificado de fim de curso, os voluntários participam de uma aula prática.

Cel Antônio Maia dá instruções à sua equipe na atividade na comunidade do Cavalão. Foto Comunidade do Cavalão/Facebook.


A diretora operacional da Defesa Civil, Bianca Neves, esses agentes voluntários farão um relatório sobre os problemas detectados e passarão ao órgão municipal que, a partir das observações feitas, poderá acionar a Clin (Companhia Municipal de Limpeza de Niterói), Águas de Niterói e a Secretaria Municipal de Saúde, entre outros.

Voluntariado- O major Wallace Medeiros, da Defesa Civil, destacou que os integrantes do Nudec terão função importantíssima. Segundo ele, caberá aos agentes voluntários, por exemplo, ajudar a retirar os moradores de casas em risco em casos de chuvas fortes e levá-los para um local seguro enquanto o efetivo da Defesa Civil não chega ao local.



Fonte: Jornal O Fluminense  

Saiba mais em: Prefeitura de Niterói



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Prefeitura de Niterói faz fiscalização em agências bancárias para verificar cumprimento de lei


A Secretaria Municipal de Ordem Pública de Niterói realizou na manhã desta quarta-feira (24/4) uma operação de fiscalização em agências bancárias do Centro e Icaraí afim de verificar se elas estão cumprindo a Lei Municipal 2.624/08.

Essa lei prevê multas aos bancos se eles não disponibilizarem 15 assentos na fila do caixa, não houver banheiros, bebedouro ou rampas de acesso, se o cliente ficar mais de 15 ou 30 minutos na fila do caixa (neste último caso, a regra vale para os dez primeiros dias e os três últimos dias úteis de cada mês, além de vésperas de feriado), se não houver um sistema de atendimento por senha e se a agência não possuir uma placa informando sobre a legislação no que se refere ao tempo na fila.

Ao todo, os agentes do Departamento de Fiscalização e Postura estiveram em dez agências bancárias e aplicaram seis autos de infração por falta de sistema de senha, assentos em número insuficiente e tempo de espera na fila do caixa superior a 15 minutos.

Na avenida Ernâni do Amaral Peixoto, por exemplo, no Centro, uma agência recebeu dois autos de infração. Um de R$ 1.426,37 pelo fiscal da Postura ter demorado 23 minutos na fila do caixa (oito minutos a mais do previsto) e outro de R$ 548,61 por possuir apenas nove cadeiras de espera. 
 
 
 

Na mesma via, um outro banco foi multado em R$ 1.755,53 por ter estourado em 11 minutos o tempo de atendimento na fila do caixa (26 minutos). Ainda na Amaral Peixoto, uma agência também foi multada em R$ 548,61 por não ter sistema de senha.

Em Icaraí, duas agências na rua Gavião Peixoto foram multadas em R$ 987,49 porque o tempo de espera na fila do caixa chegou a 19 minutos em cada uma.

Fotos: Péricles Rodrigues


Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói



quinta-feira, 25 de abril de 2013

CAIXA ABRE SELEÇÃO PARA PATROCÍNIO CULTURAL

Serão investidos em 2014 mais de R$ 40 milhões em projetos culturais

A Caixa Econômica Federal abre inscrições, nesta segunda-feira (15), para a seleção de projetos culturais a serem realizados em 2014. Os interessados poderão se inscrever em três dos programas culturais da CAIXA: Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, Apoio ao Artesanato Brasileiro e Apoio a Festivais de Teatro e Dança.

Todas as informações necessárias a participação nos programas estarão disponíveis no regulamentos, publicados no sítio http://www.programasculturaiscaixa.com.br. As inscrições serão feitas exclusivamente por meio de formulário eletrônico, até o dia 27 de maio de 2013, às 18h (horário de Brasília), e somente as inscrições preenchidas corretamente serão acatadas. Não serão aceitos projetos enviados por quaisquer outros meios.

As dúvidas, relacionadas aos programas, deverão ser encaminhadas para a CAIXA por meio da ferramenta Fale Conosco, disponível no sítio de inscrição: http://www.programasculturaiscaixa.com.br.

Programas Culturais da CAIXA:

A CAIXA mantém quatro programas de apoio à cultura: Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, Apoio a Festivais de Teatro e Dança, Apoio ao Artesanato Brasileiro e Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro. Este último é bianual e, no ano passado, contemplou 12 projetos com um investimento total de R$ 2.383.135,87.

O Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural vai selecionar projetos para compor a programação em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, no período compreendido entre os meses de março de 2014 e fevereiro de 2015. O valor máximo de patrocínio, por cidade solicitada, é de R$ 300 mil. Cada proponente pode apresentar até dez projetos, podendo cada um ser realizado em uma ou mais cidades com CAIXA Cultural.

Serão aceitos projetos de artes visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances); teatro (contemporâneo, físico, circo-teatro, performance de palco, etc.), dança (contemporânea, clássica, dança-teatro, etc.); música e cinema. Poderão ser apresentados ainda, projetos para palestras, encontros, cursos, leituras dramatizadas, oficinas e lançamento de livros.

O Programa CAIXA de Apoio ao Artesanato Brasileiro vai selecionar projetos que visem ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional brasileiro. O projeto pode contemplar uma ou mais unidades produtivas, ainda que em municípios ou localidades diferentes, e cada proponente pode apresentar um único projeto. O valor máximo concedido será de R$ 50 mil.

O Programa CAIXA de Apoio a Festivais de Teatro e Dança selecionará projetos de festivais em todo o território nacional, a serem realizados no período de janeiro a dezembro de 2014. O valor máximo concedido será de R$ 200 mil. Serão considerados somente os festivais que contemplem a partir de cinco companhias ou grupos de teatro/dança participantes, e que tenham, no mínimo, dez espetáculos distintos, além de palestras, oficinas e cursos.

Projetos realizados em 2012:

A CAIXA selecionou, no ano passado, 291 projetos para ocupação dos espaços da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, para realização, no período de março de 2013 a fevereiro de 2014, com um investimento de R$ 37,1 milhões.

Para festivais, foram destinados R$ 3,7 milhões, que contemplam a realização de 47 projetos – 19 de dança e 28 de teatro. Já o Programa de Artesanato selecionou 19 projetos, para realização ao longo de 2013, com investimento de R$ 570 mil.

O Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro selecionou 12 projetos para realização ao longo de 2013 e 2014. Com lançamento a cada dois anos, a próxima seleção será aberta em 2014.

11/04/2013


Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural Brasília (DF)
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RJTV mostra alunos do Projeto Grael visitando o Rio Boat Show




O RJTV 1 Edição, da Rede Globo, apresentou hoje uma matéria sobre a abertura do Rio Boat Show 2013. A reportagem, mostrou a visita de alunos do Projeto Grael ao evento náutico, onde tiveram a oportunidade de conhecer novas lançamentos de embarcações e produtos náuticos, além de interagir com profissionais e representantes das empresas do mercado náutico.

Os alunos que foram ao Rio Boat Show são do Programa Profissionalizante do Projeto Grael e tiveram a possibilidade de ver na prática muito do que aprenderam nos cursos.

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/rio-boat-show-comeca-nesta-quinta-25/2537069/

Participando de encontro com pastores de Niterói


Axel Grael fala aos pastores da Ordem dos Pastores Evangélicos de Niterói.

Coronel Antônio Maia, subsecretário da Defesa Civil de Niterói.

A convite do pastor Marcos Raposo e acompanhado do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves, e do chefe da Defesa Civil, cel Antônio Maia, estive na noite da quarta feira (24.04) participando de encontro da Ordem de Pastores Evangélicos de Niterói (OPEN), debatendo com os pastores as providências para a regularização das igrejas na cidade. Segundo dados da Prefeitura Municipal de Niterói, 95% das igrejas não possuem alvará e carecem de outras formalidades. Também, muitas igrejas precisam se ajustar à legislação ambiental, principalmente no que se refere a poluição sonora devido à falta de proteção acústica, o que causa reclamações de vizinhos.

Aproveitamos o encontro também para solicitar ajuda das igrejas em algumas ações da Prefeitura nas áreas de Defesa Civil e controle de vetores e zoonoses.

Na Defesa Civil, a nossa solicitação foi para que as igrejas apoiem o esforço da Subsecretaria de Defesa Civil na implantação dos NUDEC's, os Núcleos de Defesa Civil nas comunidades.

No controle de vetores e zoonoses, solicitamos ajuda dos pastores para que, com a sua influência e capilaridade nas comunidades, nos ajudem a motivar o apoio da população às iniciativas de desinfestação de roedores, principalmente não jogando lixo nas encostas e terrenos baldios, pois é isso que aumenta a infestação.

O trabalho de desinfestação de roedores começou na região do Largo da Batalha (comunidade do Gavião) e até o final de maio, terá beneficiado uma região onde vivem cerca de 3.000 famílias. Até final de julho, o trabalho terá se extendido até toda a comunidade da Grota.

Axel Grael


PROJETO GRAEL: Formar campeões no esporte e na vida




Além de ensinar aos alunos a prática de esportes náuticos, o Projeto Grael prepara crianças e jovens para o futuro profissional

Oferecer a crianças e jovens uma oportunidade educacional e social através de uma experiência náutica é um dos objetivos do Projeto Grael, que funciona em Jurujuba, Niterói. Criado por uma iniciativa dos irmãos Torben e Lars Grael em parceria com o velejador Marcelo Ferreira, em 14 anos de existência o projeto já atendeu mais de 12 mil jovens e crianças de escolas públicas, oferecendo, gratuitamente, cursos de esportes náuticos e preparatórios para o mercado de trabalho. O instituto vai além com o incentivo à prática da educação ambiental, ao exercício da cidadania e ao resgate da cultura marítima.

O Projeto Grael funciona sob três pilares: o esporte náutico, um Programa Profissionalizante e um Programa Ambiental. O esporte é a porta de entrada dos alunos. A aula de natação é essencial para que os participantes sintam confiança na prática dos demais cursos; vela, canoagem e remo. O Programa Profissionalizante prepara jovens entre 16 e 29 anos, que já tenham passado pelas aulas de vela ou natação, para atuar na mão de obra da área naval. Já o Programa Ambiental gera interação entre atividades náuticas, tecnologia e cultura da maritimidade; assim, o Projeto firma parcerias com outras entidades a fim de promover ações que valorizem o meio ambiente.

Joanna Dutra, gerente-executiva adjunta do Projeto Grael, explica que crianças e jovens vão além do aprendizado adquirido. “O esporte, assim como a cultura, auxilia no desenvolvimento do ser humano, gera disciplina, ensina valores como espírito de equipe e ajuda ao próximo; além de proporcionar ao jovem uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho a partir do aprendizado no instituto”, afirma Joanna.

Grande parte da verba do Projeto Grael é proveniente da Lei de Incentivo ao Esporte, mas o instituto também conta com a ajuda de patrocinadores, doações diretas e, ainda empresas especializadas que contribuem com mão de obra.

Preparando para vencer!

A equipe do Projeto Grael é composta por diferentes profissionais, assistentes sociais, pedagogos, professores e outros. Além dos ensinamentos da prática de esportes, os profissionais do projeto se preocupam em inserir os participantes no mercado de trabalho. Por isso, os alunos contam com aulas de montagem e manutenção de barcos, e constantemente participam de competições esportivas.

"Muitos dos alunos que participam do Projeto Grael já foram premiados em grandes competições. A regata transoceânica Cape Town-Rio é tradicional, existe há 40 anos. Temos uma equipe chamada Estrelas do Mar que é formada por alunos que se destacam no projeto e também na escola. Eles participam de campeonatos nas classes Optimist e Dingue”, completa Joanna.

As classes são dividas de acordo com a idade e o nível de aprendizagem. O Projeto Grael funciona de segunda a sexta, em dois turnos, manhã e tarde; assim, não há problema com o horário escolar. A coordenadora de desenvolvimento esportivo, Fernanda Hoffmann, diz que esta é uma maneira de ajudar também aos pais que trabalham, porque podem deixar o filho em segurança e ainda estão ampliando seus conhecimentos. Ela acrescenta que o Projeto se preocupa em motivar a valorização da família. “Temos proximidade com a família do aluno e recebemos retorno, até mesmo da escola, dizendo que o comportamento da criança melhorou”.

Pablo Nunes Pereira, velejador do Projeto Grael.

Quem participa garante que vale a pena fazer parte do Projeto. O aluno Pablo Nunes Meireles, 10 anos, está lá há um ano e diz que nem tão cedo pretende sair. “Gosto muito daqui, velejar é muito bom. Adoro ter contato com o mar e no tempo que estou aqui já aprendi muitas coisas, até mesmo a nadar. Pretendo ficar aqui por muito mais tempo, até quando der”, enfatiza.

Matrícula

As matrículas são realizadas semestralmente, no início e meio do ano, conforme o calendário escolar. É necessário que o aluno tenha entre nove e 24 anos e que esteja matriculado ou tenha concluído o Ensino Médio na rede pública. A presença do responsável dos menores de idade no ato da matrícula é indispensável.

Documentos necessários:

• Atestado de matrícula ou de conclusão do Ensino Médio em escola pública;
• Atestado médico para prática de atividades esportivas;
• Cópia da identidade ou certidão de nascimento (menores de 18 anos);
• Cópia da identidade do responsável (menores de 18 anos);
• Cópia da identidade e do CPF (maiores de 18 anos).

Projeto Grael
Rua Carlos Ermelindo Marins, 494 – Jurujuba – Niterói
Tel: (21) 2711-9875
Site: www.projetograel.org.br


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Entrevistados: Joana Dutra, Fernanda Hoffmann e Pablo Nunes Meireles
Data: 22/11/12
Fotos: Divulgação Cristine Josme

Jornalista: Sâmela Rosa
Fonte: Festejar kids

terça-feira, 23 de abril de 2013

Estudo inédito identifica 550 espécies de plantas e animais nas ilhas Cagarras





FELIPE WERNECK / RIO - O Estado de S.Paulo

Arquipélago das Cagarras, que fica a 4 km da praia de Ipanema, no Rio, abriga a segunda maior colônia reprodutiva de aves marinhas da espécie Fregata magnificens (conhecida como fragata) da costa brasileira, releva estudo inédito de pesquisadores do Projeto Ilhas do Rio. Em dois anos, mais de 550 espécies de animais e plantas foram identificadas no local, algumas até então desconhecidas ou consideradas extintas na cidade.

Pelo menos 5,5 mil fragatas e 2,5 mil atobás-marrons usam o arquipélago como refúgio para fazer ninhos. A maior colônia de fragatas do País fica na Ilha de Alcatrazes, em São Paulo, e é um pouco maior, com 6 mil aves. Sem as Cagarras, o Rio não teria a grande quantidade de fragatas que sobrevoam a cidade, uma de suas características, diz a bióloga e pesquisadora da UFRJ Larissa Cunha. Em busca de alimento, elas cruzam o mar até a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Baía de Guanabara, e voltam no fim do dia.

O Projeto Ilhas do Rio é o primeiro estudo extenso e detalhado sobre a biodiversidade do arquipélago formado por quatro ilhas e duas ilhotas. Mas ele não traz apenas boas notícias, pois em dois anos, nenhum golfinho-flíper (Tursiops truncatus) foi visto pelos 12 pesquisadores.

O primeiro registro publicado da presença dessa espécie no local ocorreu em 2003. Até 2010, 29 golfinhos foram identificados e catalogados de um total de 432 ocorrências. A poluição é apontada como provável causa do sumiço. O Emissário Submarino de Ipanema lança esgoto doméstico in natura a 2 km de distância das ilhas, também impactadas pela água poluída que chega da Baía de Guanabara.

"Fala-se muito em impactos do turismo desordenado e da pesca ilegal, mas o grande problema que Cagarras enfrenta é a poluição marinha", diz a chefe da unidade de conservação, Fabiana Bicudo. Antes de assumir o cargo, há cerca de um ano, ela chefiava o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. "Cagarras está inserida no contexto urbano. Sofre impacto da questão sanitária da cidade e da poluição industrial da baía. É um problema de Estado."


Foram identificadas até agora 170 espécies da flora, 51 de aves, 50 de algas, 135 de peixes e 157 de invertebrados bentônicos. Dos invertebrados, 7 provavelmente são novos para a ciência. Uma espécie de perereca Scinax (encontrada dentro de uma bromélia) e outra de inseto foram confirmadas como inéditas. Também houve o primeiro registro no Rio de duas espécies de aves, a curicaca e a gralha-do-campo.

A analista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) destaca a questão do emissário e diz que é preciso monitorar esses impactos, que também afetam a balneabilidade de praias da zona sul. Responsável pela parte de aves do estudo, Larissa diz que foram encontradas concentrações muito altas de ascarel, substância tóxica persistente, em ovos coletados nas ilhas Cagarra e Redonda.Segundo ela, a contaminação provavelmente vem de peixes da baía comidos pelas aves. "Não há dúvida em relação ao impacto, mas ainda não sabemos que efeitos estão causando."

O estudo monitorou a qualidade da água e o nível de poluentes em quatro pontos de coleta: na entrada da baía, na saída do emissário, na Ilha Redonda (a mais distante do litoral) e na Ilha das Palmas (a mais próxima da costa).

Monumento. Em 2010, o arquipélago foi transformado por lei federal em monumento natural, para preservar sua biodiversidade e beleza cênica. Criou-se, então, a primeira unidade de conservação marinha de proteção integral do litoral carioca. Realizada desde abril de 2011, a pesquisa tem o objetivo de apoiar a elaboração de um plano de manejo, feito pelo ICMBio. "Apesar de todos os problemas, existe uma biodiversidade muito rica que o carioca desconhecia", diz o coordenador do projeto, o biólogo marinho Carlos Rangel.

Foram identificadas até agora 170 espécies da flora, 51 de aves, 50 de algas, 135 de peixes e 157 de invertebrados bentônicos. Dos invertebrados, 7 provavelmente são novos para a ciência. Uma espécie de perereca Scinax (encontrada dentro de uma bromélia) e outra de inseto foram confirmadas como inéditas. Também houve o primeiro registro no Rio de duas espécies de aves, a curicaca e a gralha-do-campo.

O biólogo Massimo Bovini, do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico, ficou responsável pelo inventário da flora. Ele é carioca, já trabalhou na Chapada Diamantina, em Abrolhos e Fernando de Noronha, mas nunca tinha pisado nas ilhas até o início do estudo. Bovini encontrou no cume da Ilha Redonda uma espécie que era considerada extinta no Rio desde a década de 1940, a Gymnanthes nervosa. Três espécies são típicas do arquipélago: a bromélia Neoregelia cruenta, a clúsia e a palmeira-jerivá, que pode ser vista de Ipanema. "São as mais abundantes, os símbolos do monumento. Suportam um ambiente com vento forte, alta salinidade e exposição ao sol."

Outra espécie bem comum no arquipélago, a palmeira-guriri (Allagoptera arenaria), está em processo de extinção. Já o capim-colonião (Megathyrsus maximus), de origem africana, tornou-se um problema, principalmente na Ilha Comprida, ocupando o lugar de plantas nativas.

Fonte: Estadão  

Amyr Klink diz que Brasil explora pouco o mar e anuncia novos projetos


Velejador Amyr Klink

Velejador destaca a falta de mais vias navegáveis no país e lembra a destruição de antigas, como as da Baixada Santista e no Rio de Janeiro, com a construção de estradas

Conhecer o frio para desfrutar do calor; sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. As frases do velejador Amyr Klink revelam a alma aventureira e paradoxal de um navegador que não teme desafiar a natureza. Com a experiência de quem percorreu os cinco continentes, em cerca de 40 expedições, ele alerta para uma situação que também considera contraditória.

“O Brasil tem muito mar, mas não gosta tanto do mar e não lhe dá muito valor. Temos muitos rios, um mar doce incrível, mas os exploramos muito pouco”, disse ele ao participar de um hangout (videoconferências) através de portais de rádio e da internet.

O velejador, dedicado à causa da preservação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável, destacou que, ao privilegiar a lógica do transporte rodoviário, o país “destruiu as vias navegáveis que tínhamos, como as da Baixada Santista e do Rio de Janeiro, construindo estradas”.

Ao falar de seus novos projetos, ele disse que está desenvolvendo uma embarcação mais eficiente, que terá capacidade para fazer resgate de longo alcance. “O ano passado foi um ano ruim, de acidentes, e ninguém tem resgate próprio. Os barcos de resgate no conceito convencional, que se pratica nos Estados Unidos, na Alemanha, na Suécia, não têm autonomia para fazer resgate da América do Sul até a Antártica”, disse.

Histórico- Natural de São Paulo e filho de pai libanês e mãe sueca, Amyr Klink ganhou notoriedade por suas longas expedições marítimas, que realiza na maioria das vezes de forma solitária. Também é autor de vários livros em que relata as experiências e os desafios enfrentados em suas empreitadas em alto mar. Entre eles estão ‘Mar sem Fim’, ‘As Janelas do Parati’ e ‘Cem Dias Entre o Céu e o Mar’.


Publicado originalmente pela Agência Brasil  
Fonte: O Fluminense  

Madruguei hoje na Missa da Alvorada - Dia de São Jorge - uma bela festa de religiosidade










Fotos de Janaína Gouvêa.

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Axel Grael participa dos festejos pelo Dia de São Jorge em Niterói

O prefeito em exercício de Niterói, Axel Grael, participou, na manhã desta terça-feira (23.4), da missa em homenagem a São Jorge, no centro da cidade. Celebrada pelo arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, a missa começou pouco depois das 6h, logo após alvorada com fogos e apresentação da banda da Polícia Militar. Grael e o comandante do 12º BPM, coronel André Luiz Belloni, hastearam as bandeiras do Brasil e do Estado do Rio, respectivamente.
Durante a celebração, Dom José Francisco destacou a presença das autoridades municipais e disse que é muito importante a parceria com o poder público para a realização de eventos como a festa de São Jorge.

Também estiveram presentes às homenagens os secretários municipais de Saúde, Chico D'Ângelo; de Educação, Waldeck Carneiro; de Participação Social, Anderson Pipico; e de Ordem Pública, Marcus Jardim.
 
 
 
 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Rodrigo Neves quer fazer de Niterói a cidade número 1 em reciclagem no país


Destinação final do lixo e regulação de resíduos sólidos marcam o último dia da missão oficial do prefeito a Portugal. Termo de cooperação é assinado



O último dia da missão oficial do prefeito Rodrigo Neves a Portugal foi marcado pela assinatura de um Termo de Cooperação com a Sociedade Ponto Verde, uma empresa privada sem fins lucrativos, responsável pelo recolhimento e tratamento adequado de resíduos sólidos em todo o país, e por um encontro com o presidente da Entidade Reguladora de Águas e Resíduos (ERSAR) daquele país, Jaime Melo Baptista.

Criada há 15 anos, a Ponto Verde gerencia não apenas o recolhimento do lixo em todo o território português, mas seu adequado tratamento, que inclui reciclagem, transformação de matéria orgânica em adubo e biogás, e incineração do material não reutilizável.

Na época em que a empresa foi criada, Portugal só reciclava 3% do lixo produzido. Atualmente, esse número está na casa de 20%. O aumento do processo de transformação dos detritos está diretamente ligado à realização de campanhas conscientizadoras e a uma nova legislação que faz do produtor de embalagens co-responsável pelo tratamento dos resíduos produzidos. Ou seja: cada empresa produtora de embalagens e comércio que vende esses produtos é obrigada a atuar de forma a recolher os produtos que coloca no mercado e encaminhar para a reciclagem. Quem não cumprir essa lei, pode receber pesadas multas.

A participação da sociedade, no entanto, é fundamental para o sucesso do sistema. É o consumidor quem dará a sua maior contribuição ao fazer a separação do lixo na hora do descarte.



Para Rodrigo Neves, a atuação da Sociedade Ponto Verde é um ótimo exemplo de como a união entre governos, por meio de leis específicas, e a iniciativa privada podem caminhar juntos na solução dos problemas causados pelo lixo.

Até o fim deste ano, Niterói deverá sediar um seminário para tratar do tema, com participação de representantes da Ponto Verde. O objetivo e buscar um modelo a ser aplicado no estado do Rio de Janeiro, que também já assinou um acordo de cooperação com a empresa, e fazer de Niterói o ponto de partida para esta iniciativa.

“Niterói vai ser a primeira cidade em reciclagem no país. Queremos instalar aqui um projeto-piloto que, depois, poderá ser estendido a todo o estado do Rio”, diz Rodrigo Neves.

Em Portugal, atualmente, 60% do lixo produzido vai para aterros sanitários controlados, 20% do material é reciclado e os demais 20% são incinerados.

Após assinar o termo de cooperação com a Sociedade Ponto Verde, Ro0drigo Neves reuniu-se com o presidente da ERSAR, para buscar informações de como a entidade atua no setor. Cabe à ERSAR, fiscalizar a atuação das empresas de abastecimento de água e tratamento de esgotos e resíduos sólidos, além de regular as tarifas dessas empresas para os consumidores. Cabe ainda à entidade, garantir a qualidade da água distribuída pelas empresas.

Segundo Rodrigo Neves, a atuação da ERSAR é outro ponto a ser analisado pelas autoridades fluminenses na busca de um modelo eficiente, capaz de atender às necessidades da população do estado e, sobretudo, de Niterói.

“Para que o sistema funcione de forma adequada, é preciso que toda a atuação desses órgãos ocorra de forma integrada. Não apenas em relação à distribuição de água, mas principalmente pela questão do tratamento dos resíduos sólidos. Nosso objetivo é criar esse modelo em nossa cidade”, defende o prefeito de Niterói.

Fotos: Flávio Pessoa

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói


Prefeito em exercício de Niterói, Axel Grael, acompanha obras de alargamento da estrada Francisco da Cruz Nunes





O prefeito em exercício de Niterói, Axel Grael, acompanhou, na noite deste sábado (20.4), a colocação de asfalto em mais um trecho da estrada Francisco da Cruz Nunes, no Largo da Batalha. Essa nova etapa da obra de alargamento da via tem previsão de ser concluída até a próxima quarta-feira. Nos últimos dias, foram depositados cerca de 400 toneladas de asfalto no local.

Axel Grael, acompanhado do secretário municipal de Obras, Domício Mascarenhas, destacou que o alargamento da Francisco da Cruz Nunes é uma das mais importantes obras para melhorar a mobilidade urbana em Niterói.

“Aqui é um ponto bastante nevrálgico para o fluxo de veículos que vêm da Região Oceânica. É uma região que terá muitas mudanças. Esse trecho aqui será importante quando tivermos o terminal rodoviário funcionando. Será uma área da maior importância para o município todo. É uma obra estruturante de todo o trânsito na cidade, com qualidade boa e o planejamento correto”, afirmou Grael, que apontou o local como excelente para a implantação de uma ciclovia, iniciativa que será estudada.


De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, faltam apenas 35% de asfalto para a finalização, além da sinalização horizontal. Além disso, uma empresa de telefonia já concluiu a retirada da fiação dos últimos cinco postes antigos de iluminação, que serão retirados pela Ampla nos próximos dias.

O trecho da Avenida Francisco da Cruz Nunes que está sendo alargado possuiu 812 metros e fica entre o DPO do Largo da Batalha e o posto de gasolina localizado após uma concessionária de veículos. A obra foi iniciada pela gestão anterior e se arrasta há cerca de três anos. Foi totalmente paralisada ano passado e retomada logo nos primeiros dias de 2013 pelo prefeito Rodrigo Neves.

Além da colocação do asfalto e da retirada dos postes, que estão em andamento, o Departamento de Pequenos Reparos da Empresa de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa) realizou a limpeza e terraplanagem do terreno onde será construído o Terminal de Integração do Largo da Batalha, foi feito o alargamento da calçada e a contenção de uma encosta.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói

Veja também:
http://www.axelgrael.blogspot.com.br/2013/04/vistoriando-obras-de-recapeamento-da.html

Vídeo: Apresentação da TransOceânica aos vereadores na Câmara Municipal de Niterói





Assista ao vídeo publicado pela Câmara de Vereadores de Niterói no YouTube, sobre a apresentação do prefeito em exercício de Niterói, Axel Grael, e equipe de secretários, sobre o projeto de implantação da TransOceânica, via expressa que vai unir a Região Oceânica da cidade a Charitas.

Conforme pode ser verificado nos depoimentos, há um consenso sobre a importância e relevância do projeto.

Assista o vídeo em: TRANSOCEÂNICA

Plano de Arborização: uma necessidade para salvar as árvores da cidade


Niterói precisa de um Plano de Arborização Urbana

Apesar de contar com belíssimos e valiosos exemplares, a arborização da cidade de Niterói tem problemas devido à utilização de algumas espécies inadequadas e, principalmente, pela falta de uma política sistemática de gestão e pelo maltrato que se viu ao longo dos anos. Vemos muitas árvores deformadas por podas predatórias, doentes e que não cumprem adequadamente o seu papel ecológico (abrigar espécies da fauna urbana), ambiental (amenização do microclima, controle da poluição sonora, etc.), paisagístico e urbano.

Precisamos então de um Plano de Arborização Urbana. Por falta dele, Niterói não conta com um procedimento sobre como cuidar de suas árvores e, como consequência, estamos perdendo o nosso patrimônio arbóreo. Não há rotina, equipes devidamente preparadas e, acima de tudo, método. As ações são ainda pontuais, atendendo pedido a pedido, o que gera ineficiência e falta de visão de conjunto. Poda-se uma árvore porque houve um pedido, em detrimento de outra árvore ao lado, que pode estar precisando de cuidados mais urgentes. Queremos um plano que estabeleça uma rotina e que se avance de um mero "varejão" de atendimentos burocráticos.

"Poda-se uma árvore porque houve um pedido, em detrimento de outra árvore ao lado, que pode estar precisando de cuidados mais urgentes. Queremos um plano que estabeleça uma rotina e que se avance de um mero "varejão" de atendimentos burocráticos".

Sou engenheiro florestal e sei o quanto a nossa arborização em Niterói requer cuidados urgentes. Participei da elaboração do Plano de Arborização do Rio, quando fui Diretor Executivo da Fundação Parques e Jardins daquela cidade. Sei que um Plano de Arborização eficiente e responsável não trata apenas de poda, mas de manejo, ou seja, cuidados como tratamento de doenças, infestação de parasitas e outras formas de profilaxia.

Precisamos de um Plano de Arborização que regule o plantio das árvores a fim de evitar conflitos com outros equipamentos urbanos no futuro. Um Plano de Arborização que estabeleça regras e proteja as árvores de certas pessoas que querem se ver livres delas por motivos dos mais diversos e, às vezes, até por razões fúteis: "por que cai folha na piscina", "por que atrai bichos", "faz sombra". E tem gente que acha que "a árvore tem que ser podada, simplesmente porque nunca foi podada antes". Árvores não nasceram para serem obrigatoriamente podadas. Quem já lidou com a arborização das cidades sabe como o convívio das mesmas com certos concidadãos é difícil.

"...um Plano de Arborização eficiente e responsável não trata apenas de poda, mas de manejo, ou seja, cuidados como tratamento de doenças, infestação de parasitas e outras formas de profilaxia".

A iniciativa de desenvolvimento de um Plano de Arborização Urbana da secretária de Conservação Dayse Monassa, com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS) é louvável, tem o nosso apoio e acompanhamento. A matéria abaixo, publicada pelo jornal O Fluminense deixou alguns pontos mal esclarecidos e acabou mal interpretada, principalmente por certos fomentadores de intrigas e catastrofistas de plantão.

Queremos sim mudar a composição de espécies por outras mais adequadas, mas isso se fará aos poucos, a medida que árvores mortas são repostas, novas áreas arborizadas são implantadas e, por consequência, novas mudas são plantadas. E queremos começar sim por São Francisco, um dos bairros com o patrimônio arbóreo mais valioso e sofrido, que precisa de manejo, de erradicação de erva-de-passarinho e podas corretivas da depredação feita a longo dos anos por concessionários, pela Prefeitura e até por alguns moradores.

Em outra iniciativa, já demos um ultimato às concessionárias para que resolvam a 'macarronada' de fios nos postes da cidade. Determinamos uma proibição de ampliação das redes enquanto não apresentarem - todas as empresas em conjunto - um plano de limpeza do espaço aéreo da cidade. É um primeiro ato. Já anunciamos a eles que nos lugares onde faremos as intervenções viárias, terão que se preparar para a implantação de redes subterrâneas, de forma a libertar a arborização do conflito com a fiação.

CONCLUSÃO:

Para que não persistam dúvidas e para corrigir informações inverídicas veiculadas nas redes sociais, ESCLARECEMOS:

Participação pública na elaboração do Plano de Arborização: o Plano de Arborização está ainda em fase preliminar, sendo elaborado pela equipe técnica da Prefeitura e quando a proposta estiver concluída, será submetida ao Conselho Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (COMAN), onde terá tramitação normal. Somos favoráveis à convocação de uma audiência pública.

Substituição de espécies inadequadas: a Prefeitura nunca afirmou que faria a eliminação de quaisquer indivíduos saudáveis e que cumpram a sua função ecológica, ambiental e paisagística na arborização pública, para substituí-la por outras de espécies diferentes. O Plano de Arborização terá uma relação de espécies recomendadas para diferentes situações e usos. As novas espécies recomendadas serão introduzidas gradativamente, a medida que sejam feitos novos plantios de expansão da arborização ou em substituição a indivíduos mortos ou que tenham sido suprimidos por outras causas.

Substituição de árvores por palmeiras: essa prática existiu no governo passado e NÃO no atual. Somos contrários a essa prática e eu já me manifestei publicamente contra isso. Em campanha para confundir e desinformar a população, foi divulgado uma matéria do jornal O Globo-Niterói ("Troca de amendoeiras por palmeiras gera polêmica"). Observe que a matéria é de 12/08/2012 (!!!), portanto referente ao período anterior à nossa gestão. Portanto, afirmar isso é uma mentira!!!

"Gestão da arborização": alguns tentaram interpretar o termo "gestão da arborização", citado por mim, como se fosse uma afirmação de intervenção que pudesse levar à destruição da arborização. Trata-se de mais uma tentativa de confundir. Caso alguém ainda tenha dúvida, "gerir a arborização" significa administrar, cuidar, tratar, zelar, proteger, curar as árvores de doenças.

Poda: em alguns casos, mais frequentes nas cidades, árvores requerem podas, para manter o equilíbrio das copas (poda de formação), para erradicar parasitas (podas de proteção), para retirar galhos podres (poda de profilaxia), para evitar conflitos com a fiação e iluminação pública (poda de manutenção). Podas podem ser muito prejudiciais às árvores e só devem ser feitas quando necessário. Nas orientações que sempre passei às equipes que trabalhavam comigo em "gestão de arborização", desde que fui diretor executivo da Fundação Parques e Jardins do Rio, nomeado pelo então secretário de Meio Ambiente Alfredo Sirkis, usei como um mantra a orientação: "In dubio pro arvore". Ou seja, que as intervenções sejam feitas apenas em último caso e da forma mais minimalista possível. Para cada caso, há uma técnica para que seja procedido com menor impacto para a árvore. E a poda não é a única forma de se cuidar de uma árvore. Outras medidas de cuidados fitossanitários são indispensáveis. Um Plano de Arborização existe justamente para implantar essas rotinas e esses procedimentos.

Portanto, a matéria não espelha exatamente o que pretendemos, mas está correta em apontar a prioridade que daremos ao assunto. Vemos que há claramente um esforço por parte de certas pessoas de confundir e manipular a boa fé da população. O motivo...???

Mas, o melhor antídoto para o boato é a informação. Oferecemos aqui os esclarecimentos e estaremos sempre a disposição para partilhar informações. É a nossa convicção e o nosso compromisso.

Axel Grael

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Veja outras postagens aqui no Blog sobre a arborização pública:


Prefeitura declara guerra à bagunça na fiação dos postes
Quanto vale uma árvore?
Calor, frescor e os ventos
Ilhas de calor na capital paulista causam chuvas mais fortes do que no resto do estado


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Matéria de O Fluminense, domingo e segunda feira, 21-22 de abril de 2013.

Substituição de árvores está na mira da Prefeitura de Niterói

Desde o início do ano foram realizadas mais de 200podas de árvores na cidade para tentar evitar que folhas, galhos e raízes causem transtornos para moradores. Foto Julio Silva.

Plano de Arborização Urbana prevê o manejo de espécies. Espécies nas ruas serão substituídas por outras adequadas à malha urbana. Mudança começa por São Francisco.

A Prefeitura de Niterói, através da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), informou que estuda fazer o manejo de árvores nas ruas da cidade, substituindo as espécies por outras mais adequadas à malha urbana. A ideia é usar árvores sem muitas folhas que podem entupir galerias de águas pluviais, sem galhos que se entrelaçam à fiação nos postes e também sem grandes raízes que destroem as calçadas. O chamado Plano de Arborização Urbana está sendo tocado em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, a concessionária Ampla e o Centro Pró-Melhoramento de São Francisco, que sugeriu a intervenção. Por isso, o bairro da Zona Sul deve ser o primeiro a passar pelo manejo.

O projeto ainda está em desenvolvimento e por enquanto não há previsão de data para implantação, mas a prefeitura vê uma necessidade urgente em promover a mudança. Para se ter uma ideia da situação, Niterói vai completar este mês 250 podas de árvore em toda a cidade, mas apesar disso, várias ruas ainda sofrem com a falta de manutenção.

“Atualmente temos árvores apodrecidas, onde o serviço de poda já não é suficiente, além de espécies que não são adequadas para o meio urbano. O objetivo é reflorestar a cidade e garantir a manutenção destas novas árvores, unindo o verde com a vida urbana”, explicou a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

Entre as ruas que apresentam problemas, estão a Doutor Nilo Peçanha e Itapuca, no Ingá, Zona Sul de Niterói, onde em diversos pontos galhos se misturam aos fios e causam transtornos aos moradores.

“Isso aqui é muito ruim. A verdade é que alguma coisa precisa ser feita. Quando chove as pessoas ficam com medo de passar embaixo das árvores, justamente porque os fios já estão entre os galhos. Sem contar que tem apartamento onde morador não pode nem abrir a janela”, reclamou Alice Monteiro, de 88 anos.

Em Icaraí, na Avenida Almirante Ary Parreiras, esquina com a Rua Dom Bosco, galhos de árvores estão ameaçando causar acidentes porque estão encobrindo a sinalização semafórica. O problema também está gerando reclamação dos moradores.

Na Boa Viagem, moradores se queixam da falta de cuidado e manutenção da vegetação nas calçadas.

“As árvores das ruas do bairro precisam urgentemente de poda. Nunca ficaram tanto tempo sem passar por aqui. Moro no quinto andar do Edifício Pedra Negra, na Rua Antônio Parreiras, e não posso abrir a porta da varanda devido à grande quantidade de insetos que entram pelos galhos no apartamento”, reclama o morador Carlos Fernandes.

A Ampla informou, através da assessoria, que tem investido na melhoria contínua da qualidade do serviço prestado a seus clientes. Em Niterói, a empresa investiu mais de R$ 13 milhões ao longo de 2012 com obras de manutenção e qualidade nas redes de baixa e média tensão, poda de árvores e na ampliação da subestação do Ingá, que visa a melhorar a qualidade do fornecimento.

Crime

Na ausência do poder público ou das concessionárias, muitos moradores tentam resolver o problema com as “próprias mãos”, promovendo eles próprios a poda das árvores, ou contratando alguém que o faça. Mas o corte ou a poda das árvores sem autorização dos órgãos competentes pode ser considerado crime. O infrator pode ser detido e ainda ter que pagar multa de R$ 500.

O valor da multa ou da pena também muda dependendo do tipo de árvore em questão. Se a árvore apresentar características que a definam como de preservação permanente (as características podem ser encontradas na Lei nº 12.651 artigo 4 ou se for madeira de lei, que é mais durável (jatobá, pau-brasil, peroba, cedro, entre outras) o ato de corte ou poda é considerado crime e infração administrativa, fatores que agravam a transgressão.

Serviço

Quando houver necessidade de poda de árvores de qualquer tipo, o órgão competente deve ser comunicado, evitando assim que a poda seja prejudicial à árvore. Em casos em que a árvore estiver com a estrutura avariada ou ser detectada morte da planta, deverá ser feito um pedido de corte, que se configura em uma autorização, ou pedido para o órgão competente fazê-lo.

Fiação baixa atrapalha

O especialista em arborização e Urbanista da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ex-morador de Niterói, Márcio Gualmo dos Santos, prevê que a prefeitura tenha um pouco mais de trabalho para colocar em prática o remanejo. Ele diz que os postes são baixos, o que não permite o plantio das espécies mais adequadas à região. Segundo ele, Niterói terá que usar árvores pequenas, uma vez que a fiação é baixa e as calçadas são estreitas.

“Tendo essa observação aliada ao clima, as melhores espécies seriam a Pata-de-Vaca, Resedá, Marinheiro, que não passam de cinco metros. Se optarem por árvores de médio porte e que chegam a 8 metros, em Niterói cairiam bem a Quaresmeira e Cássia Imperial, mas mesmo assim não seria a melhor opção para locais sem recuo predial”, ressalta o urbanista, acrescentando que além de embelezar o ambiente, elas reduzem vários tipos de poluição, tais como poluição do ar, da água, do solo, visual e sonora.

“Em arborização urbana é preciso dar preferência às árvores nativas. São elas que oferecem melhor equilíbrio ecológico e abrigo à fauna. É bom evitar árvores frutíferas, principalmente as exóticas e as de frutos grandes, que podem provocar acidentes na queda e sujar as vias urbanas”, explica.


Fonte: O FLUMINENSE