terça-feira, 31 de maio de 2016

Estudo revela que as árvores também ‘dormem’

 
 
Pela primeira vez, cientistas detectaram diferenças no formato de árvores durante o dia e a noite - Luiz Cláudio Dias Lopes / Leitor



Com instrumentos a laser, pesquisadores mediram variação no ciclo noturno e diário


RIO — Elas não chegam a roncar e se remexerem, mas as árvores também dormem. Usando tecnologia moderna de monitoramento a laser, pesquisadores de universidades da Áustria, Finlândia e Hungria foram capazes de constatar, pela primeira vez, uma mudança sutil no ciclo diário e noturno de árvores de grande porte. Até então, estudos desse tipo se restringiam a pequenas plantas.

— Nossos resultados mostram que a árvore inteira se abaixa durante a noite, o que pode ser visto na mudança de posição de folhas e galhos — disse Eetu Puttonen, do Instituto de Pesquisa Geoespacial da Finlândia. — As mudanças não são muito grandes, de apenas 10 centímetros para uma árvore com aproximadamente 5 metros de altura, mas elas são sistemáticas.

A maior parte dos organismos vivos adaptam o comportamento para diferentes ritmos durante o dia e a noite. As plantas não são exceção: flores se abrem durante a manhã, as folhas de algumas espécies se fecham durante a noite. Os pesquisadores se debruçam sobre esses ciclos há anos, mas todos os estudos eram feitos em pequenas plantas em vasos, nunca com uma árvore.

Os pesquisadores usaram um moderno sistema de escaneamento a laser, que mede a posição de milhões de pontos em questão de minutos. Para desconsiderar efeitos da variação climática ou da localização, o experimento foi feito duas vezes, em duas árvores diferentes. A primeira foi analisada na Finlândia e a segunda, na Áustria. Os dois testes foram feitos perto do equinócio solar, sob condições calmas, sem ventos e condensação.

As folhas e galhos decaem gradualmente, com a posição mais baixa alcançada cerca de duas horas antes do nascer do sol. Durante a manhã, as árvores retornaram à posição original em um período de poucas horas. Não ficou claro que elas foram “acordadas” pelos raios solares ou pelo ritmo interno.


Escaneamento a laser mostra variação no formato de uma árvores de aproximadamente 5 metros entre o ciclo noturno e diário - DIVULGAÇÃO



— Em nível molecular, o campo científico da cronobiologia é bem desenvolvido, e especialmente o fundo genético da periodicidade diária das plantas foi estudado extensivamente — afirmou András Zlinszky, do Centro para Pesquisas Ecológicas da Academia de Ciências da Hungria. — O movimento das plantas é sempre conectado com o balanço da quantidade de água em células individuais, que é afetada pela disponibilidade de luz pela fotossíntese. Mas mudanças no formato de plantas são difíceis de serem documentadas até para pequenas ervas, porque a fotografia usa luz visível, que interfere no ciclo noturno.

Com o escaneamento a laser, o distúrbio para a planta é mínimo. O equipamento usa luz infravermelha, que é refletida pelas folhas. Pontos individuais são iluminados apenas por frações de segundo. Com essa técnica, uma árvore inteira pode ser mapeada automaticamente em questão de minutos, com resolução de milímetros.

— O próximo passo será coletar esses dados repetidamente e comparar os resultados com medidas sobre o uso de água durante o dia e a noite — disse Puttonen. — Isso vai nos dar um entendimento melhor sobre o uso diário de água pelas plantas e sua influência no clima local e regional.

Fonte: O Globo








Universidades e empresas espanholas desenvolvem redes de sensores para combater incêndios florestais



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

Desde o início da atual gestão da Prefeitura de Niterói, está se estruturando um sistema de prevenção e combate a incêndios em vegetação. Implantou-se o programa Niterói Contra Queimadas, que vem tendo sucesso na prevenção e resposta rápida contra os focos de incêndio.

O programa Niterói Contra as Queimadas, pioneiro no estado do Rio de Janeiro e provavelmente no país, desenvolve as seguintes ações:
  • RAS QUEIMADAS: Assinatura de convênio com o Corpo de Bombeiros para a remuneração de profissionais da corporação (RAS: Regime Adicional de Serviço) para um plantão permanente e 24 horas para a prevenção e resposta a incêndios florestais.
  • VOLUNTÁRIOS CONTRA QUEIMADAS: a Defesa Civil de Niterói já capacitou duas turmas de voluntários para dar suporte às ações preventivas, educativas e de suporte ao trabalho dos profissionais da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros no combate a incêndios em vegetação.
  • AÇÕES EDUCATIVAS NAS COMUNIDADES: através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade e da Defesa Civil, ações de educação e esclarecimento sobre os riscos das queimadas à saúde, ao meio ambiente e as implicações legais de quem causar o fogo.
  • AÇÕES COERCITIVAS: salvo raríssimas exceções, queimadas são sempre causadas por ação humana, seja por acidente ou por intenção (leia o texto Queimadas: mitos e verdades). E é importante ressaltar que queimadas são consideradas crimes ambientais e a legislação prevê punições para quem as causa. Por este motivo, nas regiões de focos de incêndios mais recorrentes os moradores da proximidade serão notificados quanto às consequências dos incêndios e, quando os responsáveis por incêndios forem identificados serão tomadas as medidas legais cabíveis.
  • INVESTIGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES: através de denúncias às autoridades policiais especializadas (Delegacia do Meio Ambiente), a Prefeitura tem buscado identificar responsáveis por incêndios que causem danos à vegetação e coloquem em risco a saúde e o patrimônio público e particular.
  • MONITORAMENTO DOS DANOS CAUSADOS POR QUEIMADAS: implantação de um sistema de monitoramento e avaliação do dano por fogo na vegetação de Niterói. Através deste trabalho é possível identificar os pontos mais prováveis de início de incêndios, facilitando o trabalho de identificação de responsabilidades.
  • PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA INCÊNDIO EM VEGETAÇÃO: assim como foi providenciado para emergências causadas pelas chuvas (casos de deslizamento de encostas e inundação), a Defesa Civil de Niterói está concluindo o Plano específico para queimadas, estabelecendo em conjunto com outros órgãos da administração municipal e outros órgãos parceiros (Exemplo: Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros, INEA), uma matriz de responsabilidades para que todos saibam como proceder em casos de incêndio em vegetação e que recursos deverão colocar a disposição.
Além de prevenir e combater as queimadas, a principal causa de perda dos ecossistemas naturais na cidade de Niterói, a Prefeitura estruturou o programa Niterói Mais Verde, com o objetivo de proteger as áreas verdes da cidade, implantando unidades de conservação e promovendo o ecoturismo a visitação destas áreas pela população de Niterói.

Outra medida importante da Prefeitura, foi a contratação de um serviço especializado para implantar o Cadastro Técnico Multifinalitário. Através do mesmo contrato, será implantado um sistema de monitoramento permanente dos riscos de incêndio em vegetação, de identificação de focos e de avaliação de danos causados pelo fogo.

Neste caso, a experiência desenvolvida pelos espanhóis, objeto da matéria abaixo, nos interessa.

Por uma Niterói mais verde!

Axel Grael
Vice-prefeito
Niterói


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Una red de sensores contra los incendios forestales

Un equipo de la Universidad Politécnica de Madrid ha diseñado una red inalámbrica de sensores para la prevención y extinción de incendios forestales. La iniciativa forma parte de un proyecto que está desarrollando un sistema multidisciplinar que integrará datos captados por diferentes fuentes como satélites, medios aéreos y sensores terrestres, con el fin de mejorar las gestión de estos siniestros.


Red terrena desplegada durante una jornada de pruebas en la Sierra de Mariola. / Álvaro Araújo.


El grupo B105 Electronic Systems Lab, de la Universidad Politécnica de Madrid (UPM), ha participado en un proyecto de investigación cuyo objetivo es mejorar la conservación de los bosques mediante tecnologías que permitan reducir al mínimo el riesgo de incendios forestales y mitigar los daños al medio ambiente en caso de que se produzcan.

Los incendios forestales son uno de los principales problemas medioambientales en España. En 2015 se produjeron casi 12.000 incendios, que quemaron más de 100.000 hectáreas, según datos del Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente.

Ahora el equipo de la UPM ha desarrollado una red de sensores inalámbricos capaz de medir variables ambientales y proporcionar datos en tiempo real, por lo que pueden resultar muy útiles a los organismos encargados de combatir los incendios. Los resultados del trabajo se han publicado en la revista Journal of Sensors

La iniciativa se enmarca en el proyecto PROMETEO, cuyo objetivo ha sido desarrollar un sistema multidisciplinar que integre datos captados por diferentes fuentes -satélites, medios aéreos y sensores terrestres- que permita optimizar las labores de prevención y extinción de los incendios forestales.

Una vez desplegados en el terreno, los nodos forman automáticamente una red que encamina las medidas y mensajes de forma inalámbrica hacia un nodo central. Este nodo central, tras agregar la información procedente de todos los sensores, la envía hacia el centro de control. En el centro de control se añade la información del terreno a la procedente de otras fuentes, como imágenes por satélite, datos climatológicos históricos, modelos del terreno y del comportamiento del fuego, etc.

La iniciativa forma parte de un proyecto para desarrollar un sistema multidisciplinar que integre datos de satélites, medios aéreos y sensores terrestres

Consorcio de universidades y empresas

Esta información agregada puede ser utilizada en dos etapas diferentes por los organismos encargados de combatir los incendios. En primer lugar, en la fase de prevención, permite conocer qué lugares presentan una mayor probabilidad de incendio.

Con estos datos se pueden tomar medidas para evitar su aparición además de realimentar los modelos del terreno con datos actualizados. Si, a pesar de estas acciones se produce un incendio, la información proporcionada por el sistema resulta de gran ayuda en la fase de extinción, ya que aporta datos en tiempo real sobre el avance del fuego. Esto hace que las labores de extinción resulten más eficientes y a la vez sean más seguras para las brigadas desplegadas sobre el terreno.

En PROMETEO, impulsado por el Centro de Desarrollo Tecnológico Industrial (CDTI) ha participado un consorcio formado por quince empresas de distintas disciplinas y otros tantos organismos públicos de investigación de varias universidades españolas. El grupo B105 Electronic Systems Lab, de la ETSI Telecomunicación de la UPM, junto con el grupo GIICA de la Universidad Politécnica de Valencia y la empresa ISDEFE, que se ha encargado de la tarea de desarrollar una red terrena de sensores.

Esta red está formada por nodos sensores de muy bajo consumo y tamaño capaces de medir variables ambientales como la temperatura, la humedad del terreno, y la dirección y velocidad del viento. A su vez, están dotados de un pequeño procesador y una interfaz inalámbrica por la que transmitir sus mediciones.

Referencia bibliográfica:
Antonio Molina-Pico, David Cuesta-Frau, Alvaro Araujo, Javier Alejandre, and Alba Rozas. "Forest Monitoring and Wildland Early Fire Detection by a Hierarchical Wireless Sensor Network". Journal of Sensors, 2016, doi:10.1155/2016/8325845


Fonte: Agência SINC



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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Lars Grael é homenageado pela Câmara de Comércio Dinamarquês-Brasileira




 
 






Lars Grael recebeu ontem a homenagem de "Personalidade do Ano" da Câmara de Comércio Dinamarquês - Brasileira.

O evento foi realizado dentro das comemorações de 125 Anos do Clube Escandinavo em São Paulo.

Presença de cônsules ,empresários e personalidades das nações escandinavas (Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia).

A homenagem foi entregue pelo Presidente da Câmara Sr. Jens Olesen e na sequência, o velejador brasileiro de origem parcialmente dinamarquesa, fez uma breve palestra.

Este título foi outorgado recentemente para outras personalidades como: Dep. Fed. Mara Gabrilli/SP; ex-Senadora Marina Silva; Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Fonte: Site do Lars Grael






domingo, 29 de maio de 2016

LOUIS VUITTON TRAZ COLEÇÃO AO MAC




COMENTÁRIO AXEL GRAEL:

A cidade de Niterói foi agraciada com uma tarde muito especial neste sábado. A cidade foi escolhida pela maior marca internacional da moda, Louis Vuitton, para fazer o lançamento mundial da Coleção Cruise 2017.

O cenário não poderia ser melhor: o Museu de Arte Contemporânea - MAC, projetado pelo genial arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer e posicionado nas margens da Baía de Guanabara, de onde se avista a Ilha da Boa Viagem, e o relevo do Rio de Janeiro, com o Pão de Açúcar e Corcovado, e a paisagem do litoral de Niterói, com as Praias das Flechas, Icaraí e a Enseada de Jurujuba. Como se não bastasse, fomos brindados por um céu maravilhoso, que fez questão de também exibir arte (veja mais fotos).

O CÉU TAMBÉM FEZ ARTE: Modelo abre o desfile sob um belíssimo céu riscado com as nuvens Cirrus. Foto Axel Grael.


No evento, uma constelação de personalidades internacionais e brasileiras do mundo da moda. Estiveram no MAC: Catherine Deneuve, Grace Coddington (diretora criativa da Vogue América), Jaden Smith (ator e filho de Wil Smith), Marina Rui Barbosa, Sophie Charlotte, Sabrina Sato, Alessandra Ambrósio, Isabeli Fontana, Ana Cláudia Michels, Pedro Bial e muitos outros). Jornalistas especializados das principais editorias de moda mundo a fora, além de profissionais e empresários do setor também compareceram. O MAC estava cercado de pessoas de todos os continentes, todas as raças e todos os estilos. E a cada momento, nossos visitantes se deslumbravam com a paisagem e viam-se "selfies" e fotos que certamente foram parar nas redes sociais de todo o mundo.

A maior promoção de destino já realizada para Niterói

Qual a importância disso para Niterói? Com o evento, a cidade estará nas principais publicações e sites especializados e passa a ocupar um espaço neste setor da economia que movimenta muitos recursos e gera muitos empregos. Estou certo que a cidade agora passará a ser procurada por outras marcas para outros eventos. Surge, então, uma oportunidade excepcional para que Niterói fortaleça o seu potencial na área da moda e do design e que se torne um polo ainda mais forte no setor. A Prefeitura já está trabalhando com o Sebrae e outras instituições para desenvolver parcerias para o setor.

Outro ganho fundamental é para o turismo. Segundo o presidente da NELTUR, José Haddad, foi a maior "promoção de destino" já realizada para a cidade de Niterói. A grande exposição internacional de Niterói a tornará mais conhecida e ajudará a dar à cidade uma identidade própria, evitando a dependência e o sombreamento que sempre tivemos com relação ao Rio de Janeiro. É isto que temos procurado nos nossos esforços de fortalecimento da atividade turística de Niterói.

Vem mais por aí

A passagem da Louis Vuitton por Niterói não será apenas um evento efêmero. A empresa comprometeu-se a apoiar o MAC, cobrindo a maior parte dos seus custos por um ano. O presidente da empresa Michael Burke, que estava ontem no MAC, estava muito satisfeito com o resultado do evento e conversou comigo e com o prefeito Rodrigo Neves, que visitou recentemente a sede da empresa e a Fundação Louis Vuitton, na França. Na conversa, surgiu a possibilidade de novas parcerias que serão trabalhadas daqui para a frente entre as equipes da Prefeitura e da empresa.

Parabéns Niterói.

Axel Grael
Vice-prefeito
Niterói






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LOUIS VUITTON TRAZ COLEÇÃO AO MAC


Coleção cruise 2017 da marca francesa misturou moda e arquitetura. Foto: Julio Honaiser


Evento internacional de moda contou com celebridades na fila A como Catherine Deneuve, Jaden Smith e Marina Ruy Barbosa

Se a passagem da maison francesa Louis Vuitton em Niterói chamou a atenção da mídia especializada em todo mundo, na cidade foi o público jovem que lotou a Boa Viagem na tarde do último sábado para ver de perto as modelos, artistas e celebridades que vieram participar do lançamento da coleção cruise 2017 da grife.

A organização isolou praticamente todo o quarteirão em frente ao Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). Em clima de megaevento internacional, famosos (nacionais e internacionais) acenavam na chegada para o público animado e posavam para os fotógrafos.


Sabrina Sato e Marina Ruy Barbosa. Foto: Julio Honaiser


Às 16h06, sob o som de uma moderna trilha que misturava sopros com batidas eletrônicas, o desfile teve início. Descendo do topo da rampa do MAC, os looks pareciam ter a beleza ainda mais acentuada com as curvas de Oscar Niemeyer como cenário.

Para Bianca Henriques, de 31 anos, moradora de Icaraí, o desfile serviu para mostrar também a beleza do MAC. “Deu para aproveitar bastante aqui de fora porque tanto os artistas quanto o desfile estavam próximos. Acho muito bom aproveitar o espaço dessa forma”, afirma.

Pouco mais de 10 minutos após o início, o desfile chegou ao fim. E, no mesmo instante, pelas redes sociais de todas as mídias especializadas e celebridades presentes, Niterói era a cidade mais comentada e o MAC a paisagem mais vista.

A estrutura montada de segurança, logística, som, luz, e até dois drones, garantiram um evento de sucesso, lotado, mas, ao mesmo tempo, muito tranquilo e organizado.


A bela Isabelli Fontana. Foto: Julio Honaiser


A fila A, como já era de se esperar, estava disputadíssima. Apenas 500 convidados, 80% deles vindos de fora do País, puderam assitir sentados ao desfile. O time gringo era encabeçado por ninguém mais ninguém menos que Catherine Deneuve, a eterna musa do cinema francês. A “bela da tarde” foi uma das primeiras a chegar e, discretíssima, fez pouco alvoroço. Além dela, quem chamou atenção foi Jaden Smith, o filho prodígio do astro de Hollywood Will Smith.

Rosto e corpo da última campanha de verão da marca, em que aparece usando saia, o jovem já é ícone fashion. Um dos nomes de peso da moda mundial, a eterna diretora criativa da Vogue America Grace Coddington também marcou presença.


Entre as estrelas presentes estavam a atriz Catherine Deneuve. Foto: Julio Honaiser


Do time das beldades brasileiras, Isabeli Fontana, toda de preto, Ana Cláudia Michels – gravidíssima – Fernanda Motta e Alessandra Ambrósio fizeram a festa dos fotógrafos. Sabrina Sato apareceu toda montada, enquanto Cléo Pires e Marina Ruy Barbosa optaram pela discrição. Todas lindas.

O casal Sophie Charlotte – embaixadora da LV no Brasil – e Daniel Oliveira também marcaram presença e não se desgrudaram nem um minuto. A sempre elegante Constanza Pascolato também fez questão de estar presente.
 
 

Jaden Smith, filho do astro Will Smith também estava presente. Foto: Julio Honaiser


A coleção, segundo o próprio estilista da marca, Nicolas Ghesquière, surgiu da emoção que as curvas e o concreto da arquitetura do MAC, obra de Oscar Nimeyer, lhe causou quando veio ao País ano passado pesquisar locações para o desfile. “Na época, fui arrebatado pelo contraste entre a força da construção do MAC e a beleza natural da Baia de Guanabara. Esse cenário é inesquecível”, defendeu Nicolas.

​Na passarela, o que se viu foi uma coleção que resume bem o que o estilista tem feito na maison: dar um ar fresco e jovem à tradição que a Louis Vuitton simboliza. Botas e detalhes de couro misturados a tecidos mais fluidos faziam o contraste que o estilista tanto falou. Os looks misturavam força e leveza, talvez uma forma de homenagerar em tecido o que o mestre Niemeyer conseguiu tão bem em sua obra.

Colaborou Ulisses Dávila

Fonte: O Fluminense



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Assista ao vídeo do desfile CRUISE 2017

LEIA TAMBÉM:

MAC É A PASSARELA DA LOUIS VUITTON: personalidades da moda mundial se reuniram em Niterói










MAC É A PASSARELA DA LOUIS VUITTON: personalidades da moda mundial se reuniram em Niterói


 

 
Modelos apresentam a coleção Cruise 2017 da grife Louis Vuitton, no MAC, em Niterói. Foto Axel Grael
  





Uma bela tarde em que o céu também exibiu arte, com maravilhosas formações de variadas nuvens como as Cirrus e Cirrocumulus, as modelos desfilaram diante da genial obra de Niemeyer e da deslumbrante paisagem da Baía de Guanabara. Fotos Axel Grael  
 
Coleção cruise 2017 da marca francesa misturou moda e arquitetura. Foto: Julio Honaiser


 
COMENTÁRIO AXEL GRAEL:

A cidade de Niterói foi agraciada com uma tarde muito especial neste sábado. A cidade foi escolhida pela maior marca internacional da moda, Louis Vuitton, para fazer o lançamento mundial da Coleção Cruise 2017.

O cenário não poderia ser melhor: o Museu de Arte Contemporânea - MAC, projetado pelo genial arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer e posicionado nas margens da Baía de Guanabara, de onde se avista a Ilha da Boa Viagem, e o relevo do Rio de Janeiro, com o Pão de Açúcar e Corcovado, e a paisagem do litoral de Niterói, com as Praias das Flechas, Icaraí e a Enseada de Jurujuba. Como se não bastasse, fomos brindados por um céu maravilhoso, que fez questão de também exibir arte (veja as fotos acima).

No evento, uma constelação de personalidades internacionais e brasileiras do mundo da moda. Estiveram no MAC: Catherine Deneuve, Grace Coddington (diretora criativa da Vogue América), Jaden Smith (ator e filho de Wil Smith), Marina Rui Barbosa, Sophie Charlotte, Sabrina Sato, Alessandra Ambrósio, Isabeli Fontana, Ana Cláudia Michels, Pedro Bial e muitos outros). Jornalistas especializados das principais editorias de moda mundo a fora, além de profissionais e empresários do setor também compareceram. O MAC estava cercado de pessoas de todos os continentes, todas as raças e todos os estilos. E a cada momento, nossos visitantes se deslumbravam com a paisagem e viam-se "selfies" e fotos que certamente foram parar nas redes sociais de todo o mundo.


A maior promoção de destino já realizada para Niterói

Qual a importância disso para Niterói? Com o evento, a cidade estará nas principais publicações e sites especializados e passa a ocupar um espaço neste setor da economia que movimenta muitos recursos e gera muitos empregos. Estou certo que a cidade agora passará a ser procurada por outras marcas para outros eventos. Surge, então, uma oportunidade excepcional para que Niterói fortaleça o seu potencial na área da moda e do design e que se torne um polo ainda mais forte no setor. A Prefeitura já está trabalhando com o Sebrae e outras instituições para desenvolver parcerias para o setor.

Outro ganho fundamental é para o turismo. Segundo o presidente da NELTUR, José Haddad, foi a maior "promoção de destino" já realizada para a cidade de Niterói. A grande exposição internacional de Niterói a tornará mais conhecida e ajudará a dar à cidade uma identidade própria, evitando a dependência e o sombreamento que sempre tivemos com relação ao Rio de Janeiro. É isto que temos procurado nos nossos esforços de fortalecimento da atividade turística de Niterói.


Vem mais por aí

A passagem da Louis Vuitton por Niterói não será apenas um evento efêmero. A empresa comprometeu-se a apoiar o MAC, cobrindo a maior parte dos seus custos por um ano. O presidente da empresa Michael Burke, que estava ontem no MAC, estava muito satisfeito com o resultado do evento e conversou comigo e com o prefeito Rodrigo Neves, que visitou recentemente a sede da empresa e a Fundação Louis Vuitton, na França. Na conversa, surgiu a possibilidade de novas parcerias que serão trabalhadas daqui para a frente entre as equipes da Prefeitura e da empresa.

Parabéns Niterói.

Axel Grael
Vice-prefeito
Niterói



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MAC É A PASSARELA DA LOUIS VUITTON

Marca francesa desfila no museu que em breve reinaugura comemorando 20 anos

28/05/2016 - Na tarde deste sábado (28/05), o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói recebeu um evento de grande renome internacional: o desfile da marca francesa Louis Vuitton.

O prefeito de Niterói prestigiou o evento acompanhado do vice prefeito, Axel Grael, do presidente da Câmara de Vereadores de Niterói, Paulo Bagueira, do deputado federal, Sérgio Zveiter e as respectivas esposas.

"Iniciamos as tratativas com a Louis Vuitton em outubro e de fato esta é uma das enseadas mais bonitas do mundo. Para Niterói é um prazer e um orgulho receber tantos visitantes ilustres. E a Louis Vuitton tem muito a ver com o MAC que é uma obra do maior gênio da arquitetura brasileira, o mais importante da arquitetura mundial, Oscar Niemeyer. Este lugar é único no mundo, pela paisagem natural, pela enseada e também pela obra que é única não apenas no Brasil mas no mundo. Então é uma satisfação pra Niterói receber o lançamento da coleção neste ano", falou o prefeito.

Algumas das celebridades que marcaram presença na disputada primeira fila foram: Catherine Deneuve, Alicia Vikander, Jaden Smith, Sabrina Sato, Sophie Charlotte e Cléo Pires. Além das modelos brasileiras com fama internacional que não estavam desfilando, mas também assistindo, como: Alessandra Ambrósio, Isabeli Fontana, e Fernanda Motta.

A Maison Louis Vuitton tornou-se tropical ao levar a arte de viver francesa ao Brasil, cuja utopia ambiental oferece o cenário ideal. O arquiteto Oscar Niemeyer harmoniza o paradoxo do civilizado versus o natural. Afinal, não é verdade que a palavra utopia reflete o desejo de inovar? Significando fantasia, ela se conecta perfeitamente com a linguagem da moda. O idealismo brasileiro e Niterói, no Estado do Rio de Janeiro são o ponto de partida para o desfile Cruise 2017. A coleção captura a vitalidade, a energia, o multiculturalismo, a liberdade, o urbanismo futurista e o romantismo do país - todos os sentimentos dinâmicos que a cidade inspira.

Vestidos com um espírito moderno ilustram uma nova silhueta aerodinâmica. As pequenas listras nas calças alongam a silhueta.Saias luxuosamente bordadas parecem ter sido rapidamente confeccionadas, à maneira de uma toalha de praia. Thongs modernos e sneakers neoprene falam de uma heroína que está constantemente em movimento. Quando ela passa pelos corredores curvilíneos do museu, toda a atenção se volta para ela. E se move em direção ao seu baú de rádio portátil que traz um tom musical ao savoir-faire da Maison.

A coleção Cruise 2017 também faz uma homenagem a dois grandes artistas brasileiros:

Helio Oiticica foi um dos pioneiros do movimento neoconcretista e um explorador do espaço por meio da pintura. Suas obras tridimensionais mostram uma experimentação corporal com as cores. Em particular, o seu tecido de “roupas de luz”, tendas de lona e paraquedas, transformado em capas e vestidos, torna-se um lugar onde o corpo pode se movimentar livremente.

Nicolas Ghesquière retoma o princípio da leveza: parkas revelam-se como pipas, enquanto vestidos com capa em tafetá parecem antecipar a chegada de novos ventos.

Aldemir Martins, um artista reconhecido por suas pinturas de flora e fauna, representou a vitalidade de sua região de origem, o Nordeste. Apaixonado pela cultura popular brasileira, e particularmente pelo futebol, ele fez uma homenagem ao Pelé em uma de suas mais famosas obras, “A Fera” (1969).

Durante sua visita ao Museu de Arte de São Paulo, Nicolas Ghesquière foi à exibição “Coleção Rhodia”, um acervo com 79 obras encomendadas pela companhia francesa Rhodia nos anos 60 para artistas brasileiros a fim de promover uma narrativa sintética no país. O designer retoma a obra de Martins dessa coleção, reformulando-a de acordo com os clássicos da Maison.

“Eu admiro muito o poder da convicção de Oscar Niemeyer. Sua visão, sua radicalidade, até sua utopia. A possibilidade de apresentar uma coleção de moda em um espaço tão arquitetonicamente poderoso é uma experiência sensorial. No Rio de Janeiro, o que mais vi foram o movimento e a energia explosiva que se situam em algum lugar entre o modernismo e a tropicalidade. Fiquei fascinado com a constante dualidade entre a natureza e o urbanismo e a explosão pictórica que ela cria. Para mim, a questão principal era como incorporar em minha coleção todos esses elementos que são parte da cultura brasileira, sem esquecer que sou apenas um visitante que traz suas próprias referências culturais parisienses e francesas ao momento.” - Nicolas Ghesquière.


Fonte: Prefeitura de Niterói









sábado, 28 de maio de 2016

BAÍA DE GUANABARA: Proposta de novo modelo de gestão é apresentado pelo governo estadual



OPINIÃO DE AXEL GRAEL

Há uma grande frustração com os avanços (ou falta de avanços significativos) da despoluição da Baía de Guanabara e um grande constrangimento com este que poderá ser o grande mico dos Jogos Olímpicos de 2016: a poluição da Baía e a quantidade de lixo flutuante nas suas águas.

No início de 2015, a convite do então recém-nomeado secretário de estado do Ambiente, André Correa, apresentamos através do Projeto Grael um relatório intitulado PROGRAMA GUANABARA VIVA: Avaliação dos programas de prevenção (ecobarreiras) e retirada do lixo flutuante (ecobarcos) na Baía de Guanabara, visando os Jogos Olímpicos Rio 2016 e proposição do Programa Guanabara Viva, um novo plano de ação com ênfase no legado olímpico. No relatório, abordamos o problema da Baía de Guanabara e apresentamos soluções para resolver necessidades emergenciais visando os Jogos Olímpicos Rio 2016. As medidas foram adotadas em grande parte pelo governo estadual e estão em implantação, embora sofram as dificuldades impostas pela crise financeira do governo.

Apesar da penúria do Estado, há que se reconhecer o esforço pessoal do secretário André Corrêa de manter alguns avanços e continuidade no Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do entorno da Baía de Guanabara (PSAM), com financiamento do BID.

Uma destas iniciativas que têm importância estruturante para o futuro da Baía de Guanabara é o desenvolvimento do modelo de gestão para a Baía. É um importante passo porque o que temos hoje não atende às necessidades.

Para avançar no modelo de gestão, o PSAM foi buscar subsídios nos sistemas vigentes em outras baías no mundo, com especial intercâmbio de informações e experiências com a Baía de Chesapeake, cujos programas de despoluição foram por nós comparados anteriormente.




O ex-governador de Maryland Martin O'Malley (no centro da foto, de camisa e gravata) preside reunião do BayStat. Foto Axel Grael.


Tive a oportunidade de conhecer alguns dos aspectos da gestão da Baía de Chesapeake, e o que mais me chamou a atenção foi o programa BayStat. Trata-se de um sistema de monitoramento em tempo real de parâmetros ambientais da Baía, que subsidia a tomada de decisão das políticas públicas. Na foto acima, vemos o ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, reunido com o seu secretário em uma "sala de situação", com as metas de redução de poluentes projetadas nas telas. O governador cobrava de cada secretário o cumprimento das metas de performance ambiental e estabelecia determinações para solução dos problemas, caso os resultados não fossem satisfatórios.

Portanto, como vemos:
  • A gestão da Baía de Chesapeake estava no centro das preocupações e tomada de decisões do governo daquele estado
  • Contavam com uma valiosa ferramenta de gestão que era o monitoramento em tempo real.
  • Medem os resultados dos investimentos através da performance ambiental.
  • As reuniões do BayStat são públicas e há a possibilidade de participação dos representantes da sociedade civil presentes.
No nosso caso - na Baía de Guanabara - o que temos?
  • As instâncias decisórias colegiadas e com maior transparência como o Conselho Gestor da Baía de Guanabara, infelizmente ainda tem participação apenas periférica.
  • O monitoramento realizado na Baía de Guanabara tem longo período entre as medições e não permite o gerenciamento subsidiado por dados em tempo real como vemos no BayStat.
  • Nossa tradição de medição de resultados de obras ambientais é de medição física e financeira, ou seja, cronograma, coisas do tipo "quantos metros de tubos foram enterrados", quanto se gastou (desembolso, valores empenhados e liquidados) etc. O que precisamos é ter metas e medir a performance ambiental. Ou seja, a obra tal vai gerar tal benefício ambiental. E medir os seus resultados para ter certeza que os resultados foram alcançados conforme previstos.
  • A falta de um método transparente, eficiente e confiável de medição, causa o constrangimento que o governo sofre no momento de sequer poder dar respostas às críticas mundiais, que se asseveram a medida que se aproxima a Rio 2016, quanto aos avanços que já foram alcançados no programa de despoluição. O quanto avançamos na despoluição da Baía de Guanabara? Alguém tem como comprovar de forma confiável?
Um dos grandes problemas dos esforços de despoluição da Baía de Guanabara tem sido a falta de continuidade dos projetos e a permanência das suas prioridades. A forma mais eficiente de garantir a prioridade é dar mais lastro social às políticas públicas que resultarão na despoluição e um método gerencial como está agora se buscando agora. Este lastro social vem com uma maior participação e transparência, com a formação de consenso entre o governo e a sociedade sobre as metas e ter formas mais eficientes de medir os avanços.

O programa de despoluição precisa deixar de ser uma iniciativa "chapa branca", liderada e conduzida apenas pelo governo estadual. Está aí mais um aprendizado a se obter da experiência de Chesapeake.

Axel Grael



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Secretaria do Ambiente apresenta primeira proposta de modelo de governança para a Baía de Guanabara
 


 

Centro Integrado de Gestão da Baía de Guanabara (CIG) prevê uma estrutura semelhante ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Estado de Segurança

Transparência, participação e tecnologia de ponta. São esses três ingredientes, reunidos em um grande centro de informações, que podem fazer a diferença no futuro da Baía de Guanabara. O Centro Integrado de Gestão da Baía de Guanabara (CIG) é a primeira proposta de modelo de governança deste patrimônio ambiental de 400 km2, que abriga rica fauna e flora e hoje luta contra a poluição.

Após mais de seis encontros de consulta pública e diversas reuniões com especialistas, ONGs, lideranças, universidades, gestores públicos e privados e entidades civis, a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) apresentou nesta segunda-feira (23/05) a proposta de criação do CIG, uma instituição que reunirá os diversos públicos atuantes na baía e fará uma gestão central, transparente e participativa.

“A Baía de Guanabara possui vários gestores e nenhum planejamento em comum visando sua recuperação e preservação. A SEA cuida do controle industrial, a Cedae do esgoto, a Diretoria de Portos e Costas do fluxo de embarcações, a Marinha multa e fiscaliza, quando há vazamento de óleo e 16 municípios no entorno cuidam do lixo. Há outros participantes, como aeroportos, Ibama, estaleiros, turistas, pescadores, ONGs e empresas diversas. É preciso que haja uma gestão única, participativa e transparente”, explicou o Secretário de Estado do Ambiente, André Corrêa.

Além da realização dos encontros e consultas públicas, diversos casos internacionais de sucesso de despoluição hidrográfica vêm sendo estudados pelos técnicos da SEA, como os das Baías de Chesapeake e de São Francisco (ambas nos EUA), do Rio Tâmisa (Inglaterra), da Baía de Sidney (Austrália), do Estuário do Tejo (Portugal) e dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (todos no Brasil). Em comum entre todos eles há a governança participativa da sociedade.

A elaboração do Modelo de Governança conta também com a cooperação técnica da KCI Technologies (uma consultoria de engenharia multidisciplinar, situada em Baltimore, EUA, especializada em gestão e restauração de ecossistemas degradados), de pesquisadores da Universidade de Maryland (EUA) e da Coalizão de Universidades do Brasil. A cooperação é fruto de acordo assinado pelo Estado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com a Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS).

Inspiração em Sydney e Chesapeake

A proposta de criação do CIG como modelo de governança da Baía de Guanabara, que receberá sugestões dos diversos segmentos sociais, devendo ser aprimorada, foi inspirada nos casos de despoluição das Baías de Sydney, onde os profissionais envolvidos na preservação e monitoramento atuam a partir de instituições já existentes, e Chesapeake, onde se monitora em tempo real o que acontece nas águas de lá.

O Centro Integrado de Gestão da Baía de Guanabara proposto pela SEA prevê uma estrutura semelhante ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Estado de Segurança. Em só local, estarão reunidos funcionários de várias instituições com mandato sobre a baía, atuando juntos na despoluição e preservação ambiental.

Através de um grande painel estarão sendo compartilhadas em tempo real as informações acerca da Baía, monitorados os principais indicadores e integrados todos os dados. Uma hot line poderá ser disponibilizada para a população acompanhar as mudanças na qualidade ambiental das águas e denunciar casos de poluição. Pela proposta, as ações do CIG estarão desvinculadas de mandatos de governo – quando houver a troca de gestores de órgãos públicos envolvidos, as ações permanecerão sendo empreendidas.

Fonte: SEA



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PARQUES DE NITERÓI: Lazer ao ar livre em pleno feriadão



Com uma das mais belas vistas da cidade de Niterói, o Parque da Cidade recebe a prática dos esportes radicais, como o parapente. Lucas Benevides


Pamella Souza

Um dos destinos dos niteroienses e turistas nesta sexta-feira foi o Parque da Cidade e seus atrativos para todas as idades

O tempo agradável somado ao feriadão de Corpus Christi foi um convite a um passeio pelos principais pontos turísticos de Niterói ontem. Com termômetros marcando 29 graus, o tempo fechado e o frio de outono deram uma trégua e deixaram o clima perfeito para aproveitar a folga ao ar livre. Um dos destinos escolhidos para aproveitar o dia foi o Parque da Cidade, em São Francisco. Do alto dos 270 metros de altura do parque, o sol e a visão privilegiada da própria cidade e do Rio de Janeiro atraíram dezenas de visitantes, que apreciaram a bela paisagem e garantiram muitas selfies.

Mesmo quem não viajou neste feriadão conseguiu aproveitar o dia curtindo as belezas da cidade. A movimentação de pessoas praticando esportes no local, como a prática de trilhas, ou só apreciando a cidade de Niterói de um outro ângulo foi grande. A moradora da Região Oceânica Ana Paula Marçal, de 36 anos, aproveitou o dia de folga para levar a pequena Isabela Marçal, de 9 anos, sua filha, para conhecer o Parque da Cidade. Segundo a mãe, Niterói tem uma beleza única e o parque é o lugar perfeito para apreciar a cidade.

“A vista aqui é incrível. Minha filha está encantada por esse lugar, está adorando! Aqui a gente consegue ver o quanto a cidade é linda. Não precisamos sair de Niterói para conhecer novos lugares e visitar pontos turísticos porque aqui já tem tudo isso. Estamos em casa”, disse Ana Paula.


Também há quem vá ao Parque apenas para relaxar e curtir. Lucas Benevides


Aulas de parapente deixaram o cenário ainda mais bonito e os visitantes encantados. Os ventos não ajudaram os praticantes a sobrevoar a cidade, mas quem estava a passeio no Parque da Cidade não perdeu a oportunidade de vê-los preparando o material de voo. Para não perder um só momento, cliques e mais cliques. A nutricionista Juliana de Oliveira, de 29 anos, não poupou fotos e registrou todo o passeio.

“Gosto muito de trazer a minha filha aqui. Com o trabalho, fica difícil vir sempre, mas aproveitei essa rara folguinha para passear. O Parque da Cidade tem uma estrutura muito boa e uma vista maravilhosa. Como moro perto, prefiro passear aqui”, declarou a nutricionista, moradora de Pendotiba.

Com apenas sete meses de vida, o pequeno Lorenzo já aproveita o que Niterói tem para oferecer. Os pais Carla Ramos, de 28 anos, e Leonardo Martins, de 35, são frequentadores assíduos do Parque da Cidade e aproveitaram o clima agradável do local para curtir o dia com o filho.

“Gostamos muito do Parque da Cidade. Acho que é um dos melhores lugares de Niterói. Não costumamos viajar nos feriados, e agora com filho pequeno fica bem mais complicado. Então decidimos ficar aqui e visitar o parque para aproveitar o feriado”, contou Leonardo.

O tempo agradável somado ao feriadão de Corpus Christi foi um convite a um passeio pelos principais pontos turísticos de Niterói ontem. Com termômetros marcando 29 graus, o tempo fechado e o frio de outono deram uma trégua e deixaram o clima perfeito para aproveitar a folga ao ar livre. Um dos destinos escolhidos para aproveitar o dia foi o Parque da Cidade, em São Francisco. Do alto dos 270 metros de altura do parque, o sol e a visão privilegiada da própria cidade e do Rio de Janeiro atraíram dezenas de visitantes, que apreciaram a bela paisagem e garantiram muitas selfies.

Mesmo quem não viajou neste feriadão conseguiu aproveitar o dia curtindo as belezas da cidade. A movimentação de pessoas praticando esportes no local, como a prática de trilhas, ou só apreciando a cidade de Niterói de um outro ângulo foi grande. A moradora da Região Oceânica Ana Paula Marçal, de 36 anos, aproveitou o dia de folga para levar a pequena Isabela Marçal, de 9 anos, sua filha, para conhecer o Parque da Cidade. Segundo a mãe, Niterói tem uma beleza única e o parque é o lugar perfeito para apreciar a cidade.

“A vista aqui é incrível. Minha filha está encantada por esse lugar, está adorando! Aqui a gente consegue ver o quanto a cidade é linda. Não precisamos sair de Niterói para conhecer novos lugares e visitar pontos turísticos porque aqui já tem tudo isso. Estamos em casa”, disse Ana Paula.

Aulas de parapente deixaram o cenário ainda mais bonito e os visitantes encantados. Os ventos não ajudaram os praticantes a sobrevoar a cidade, mas quem estava a passeio no Parque da Cidade não perdeu a oportunidade de vê-los preparando o material de voo. Para não perder um só momento, cliques e mais cliques. A nutricionista Juliana de Oliveira, de 29 anos, não poupou fotos e registrou todo o passeio.

“Gosto muito de trazer a minha filha aqui. Com o trabalho, fica difícil vir sempre, mas aproveitei essa rara folguinha para passear. O Parque da Cidade tem uma estrutura muito boa e uma vista maravilhosa. Como moro perto, prefiro passear aqui”, declarou a nutricionista, moradora de Pendotiba.

Com apenas sete meses de vida, o pequeno Lorenzo já aproveita o que Niterói tem para oferecer. Os pais Carla Ramos, de 28 anos, e Leonardo Martins, de 35, são frequentadores assíduos do Parque da Cidade e aproveitaram o clima agradável do local para curtir o dia com o filho.

“Gostamos muito do Parque da Cidade. Acho que é um dos melhores lugares de Niterói. Não costumamos viajar nos feriados, e agora com filho pequeno fica bem mais complicado. Então decidimos ficar aqui e visitar o parque para aproveitar o feriado”, contou Leonardo. 

Fonte: O Fluminense








quinta-feira, 26 de maio de 2016

Estado do RJ anuncia primeira Parceria Público Privada (PPP) para a gestão das unidades de conservação





Ministro do Meio Ambiente e Secretários de 17 Estados da Mata Atlântica se reúnem no Rio

O secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, recebeu nesta quinta-feira (19/5), no Palácio Guanabara, gestores da área ambiental de 17 Estados da Mata Atlântica. Os secretários apresentaram as iniciativas realizadas, ao longo do último ano, para ampliar a cobertura de Mata Atlântica e buscar o desmatamento zero deste importante bioma até 2018. As metas constam no documento “Nova História para a Mata Atlântica” firmado entre esses secretários e a Fundação SOS Mata Atlântica no I Encontro realizado em 2015. O evento contou com a presença do governador em exercício Francisco Dornelles numa breve passagem para cumprimentar as autoridades, e do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que formalizou a adesão do Governo Federal ao pacto.

No encontro, André Corrêa anunciou a primeira Parceria Público Privada (PPP) para a gestão das unidades de conservação. O Parque Estadual da Ilha Grande foi escolhido para a implantação deste primeiro modelo de gestão. A PPP prevê a implantação de saneamento básico e a gestão dos resíduos sólidos da Ilha Grande.

“Vamos lançar a primeira PPP para a gestão dos parques, mas tendo como visão a gestão do espaço e não apenas a gestão de uma atividade. Esta decisão foi aprovada pelo conselho de parceria público privada do governo, presidido pelo governador. A outra inovação é que vamos fazer um fundo garantidor com recursos privados, fruto das compensações ambientais”, explicou André Corrêa.

O Secretário do Ambiente do Rio também anunciou a criação do Refúgio de Vida Silvestre, nas margens do Rio Paraíba do Sul, situada na divisa com São Paulo, até o município de Três Rios, no Sul Fluminense. A unidade de conservação vai contribuir para a segurança hídrica do Estado do Rio de Janeiro, já que o Paraíba do Sul é responsável pelo abastecimento de cerca de 12.5 milhões de pessoas, 85% da população do Estado do Rio.

A nova unidade de conservação abrange mais de 130 córregos e nascentes; visa proteger 63 ilhas fluviais, essenciais à reprodução das espécies nativas do rio (ninhais de aves, sítios para a construção dos ninhos de tartarugas e jacarés, além das corredeiras, fundamentais para a reprodução de peixes); e vai garantir a conservação e a reprodução de espécies ameaçadas de extinção, como o cágado-do-paraíba (Mesoclemmys hogei) e o surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae).

Outra iniciativa anunciada pelo secretário André Corrêa, para a preservação de áreas da Mata Atlântica, foi a criação do Projeto Olho Verde, um monitoramento permanente por via satélite do território do Estado do Rio de Janeiro, que já atua em fase experimental.

“Através de imagens via satélite, poderemos identificar com precisão, a área desmatada no nosso estado. Com este procedimento, teremos condições de identificar desmatamento com até 300 metros quadrados. Estamos no terceiro mês de registro de imagens que estão em processo de depuração. Vamos também estudar como será a participação dos municípios neste trabalho. O Projeto Olho Verde veio para reforçar a preservação das áreas remanescentes de Mata Atlântica no Estado do Rio”, destacou André Corrêa.

Ministro do Meio Ambiente e Secretários de 17 Estados da Mata Atlântica se reúnem no Rio.


Durante o encontro, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí, Ziza Carvalho, falou sobre algumas das ações em curso para proteger a Mata Atlântica. O Estado do Piauí já foi campeão de desmatamento.

“A partir de 2012 foi proibida a emissão de licença ambiental que permite supressão vegetal de Mata Atlântica. Além disso, a ampliação do Parque Nacional da Serra das Confusões em 250 mil hectares, permitiu aumentar a proteção de área de Mata Atlântica em boa parte do município de Guaribas”, explicou.

Ao encerrar o encontro, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, aprovou a união da sociedade civil organizada através da Fundação SOS Mata Atlântica e os estados com cobertura de Mata Atlântica para frear o desmatamento:

“Vamos trabalhar juntos para criar leis de proteção dos biomas nacionais, a exemplo da Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/2006). Quero ressaltar que, dentro de 15 dias, faremos uma reunião com todos os secretários de Meio Ambiente do Brasil para tratar da implementação de vários programas na área ambiental. O momento exige transparência, cooperação, seriedade e atitude para construir uma agenda ambiental favorável ao país”, declarou ele.

Fonte: Secretaria de Estado do Ambiente








TURISMO EM NITERÓI: Prefeitura anuncia obra de alargamento do acesso à Fortaleza de Santa Cruz



As intervenções vão acontecer do ponto final da linha 33 (Jurujuba-Centro) até a Praia do Adão. Ainda na Zona Sul, o trânsito em Charitas sofreu alteração por conta das obras da TransOceânica
Foto: Evelen Gouvêa

Camilla Galeano
 
Via de acesso ao bairro ganhará alargamento. Licitação está marcada para 30 de junho e obras têm previsão de início em julho

O alargamento da Avenida Carlos Ermelindo Marins, que dá acesso à Fortaleza de Santa Cruz, está perto de se concretizar. A licitação da obra de melhoria do trecho, que segundo a Prefeitura de Niterói será entre o ponto final da linha 33 (Jurujuba-Centro) e a Praia do Adão, acesso à Fortaleza de Santa Cruz, no bairro de Jurujuba, está marcada para o dia 30 de junho. Moradores do conhecido “bairro dos pescadores” estão ansiosos, esperando as mudanças na mobilidade do local.

“Será que vamos ver essa obra, finalmente? Há bastante tempo que falam dela por aqui. Vai ser boa para moradores e visitantes”, comentou o vendedor autônomo Silvio Marcelino, de 48 anos.

A obra, orçada em R$ 2.059.069,77, tem previsão de execução em oito meses e será feita pela Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento de Niterói (Emusa), ainda sem previsão de início, segundo o órgão. Já a Prefeitura de Niterói espera que a intervenção comece no início de julho. A administração municipal adiantou que o alargamento das pistas de acesso à Fortaleza de Santa Cruz será feito por meio de um corte na rocha.

O advogado Walber Correia, de 34 anos, que frequenta a Praia do Adão há 20 anos, acha que com a obra o movimento na região pode aumentar.

“Aqui é difícil de chegar porque só passa um carro por vez. Para entrar no forte, tem que esperar os carros saírem. Alargando isso aqui, vai ficar bem mais fácil o acesso”, diz.
Apesar dos benefícios, a mudança não tem agradado a todos. O pescador Gil Rogério, de 41 anos, está preocupado com o impacto ambiental da obra.

“Nós que estamos em contato com o local todos os dias nos preocupamos com os danos dessa obra. Tudo tem que ser muito analisado antes de ser feito, porque existe toda uma biodiversidade nesse caminho e, se isso for afetado, para consertar vai ser pior”, comentou.

Trânsito – Quem passa pela Avenida Prefeito Silvio Picanço precisa ficar atento ao trânsito. A via foi interditada no sentido Centro devido às obras do BHLS (Bus with High Level of Service) que fazem parte da Transoceânica, que ligará o Engenho do Mato a Charitas.

Há 10 dias, a primeira parte do trecho 1 da obra, onde está em construção a estação do BHLS de Charitas, foi concluída e a pista foi liberada para o trânsito pelos agentes da Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans).

Nesta terça-feira (24), foram iniciados os trabalhos na pista sentido Centro, que está interditada, e tem previsão de conclusão em agosto. Assim, a pista sentido Jurujuba recebe o trânsito de mão e contramão.

“Com uma pista só comportando o que antes era feito em duas, vai complicar um pouco o trânsito. Obra é sempre estressante. Para melhorar uma coisa, eles acabam prejudicando outra. Mas acho que vai ser bom para nós, moradores, vai facilitar o acesso a outros lugares”, diz o dentista Claudio Cruz Souza, 29 anos.

Além dessa obra, para a primeira quinzena de junho, está prevista a conclusão do trecho 4, que vai do DPO até a rótula do Cafubá. A ação coincidirá também com o término das obras de infraestrutura de drenagem e pavimentação no bairro.

Fonte: O Fluminense







quarta-feira, 25 de maio de 2016

Niterói vai viver maratona ecológica com mais uma edição da Semana do Meio Ambiente





25/05/2016 - Em busca de um futuro mais sustentável e de maior consciência ecológica para a população, a Prefeitura de Niterói reforça sua política e iniciativas ambientais promovendo mais uma edição da Semana do Meio Ambiente. O conjunto de ações, como palestras, exposições, plantio de mudas, limpeza de praia, passeio ciclístico, idealizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), acontecerá entre 1º e 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 2016, a Semana ocorre sob o tema “Os Quatro Elementos e a Sustentabilidade”, visando a ações voltadas ao sétimo objetivo da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, estabelecida pela Organização das Nações Unidas, o de “se assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos”.

O pontapé inicial da maratona ecológica em Niterói começa na próxima quarta-feira (01/06) às 10h30, com um seminário no Solar do Jambeiro, no Ingá, contando com a participação do vice-prefeito Axel Grael, do secretário de Meio Ambiente, Eurico Toledo, do vereador e ambientalista Daniel Marques, além de outros convidados, debatendo sobre temas como "Gestão da água", "Governança ambiental", "Energia fotovoltaica" e outras pautas.

Na quinta (2), a partir das 10 horas, a SMARHS promove uma ação de plantio de mudas no bairro de Camboinhas, ao lado do Canal de Itaipu. Sábado (4), às 9 horas, a pasta organiza um mutirão de Limpeza da Prainha de Piratininga em parceria com os pescadores da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (RESEX) e, às 10 horas, será montado um estande para educação ambiental no trânsito no Campo de São Bento, em Icaraí.

“A Semana do Meio Ambiente tem como objetivo trazer reflexão e construir valores sociais, conhecimento, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente. Além de bem de uso comum do povo, como fator essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade”, frisou o secretário de Meio Ambiente, Eurico Toledo.

Mostras e mudas para o público

A Semana também terá, durante todos os dias, mostras de curtas e vídeos, apresentação de fotografias, móveis reciclados do programa Reciclin e uma simulação de sistema de tecnologia fotovoltaica no espaço de exposições do 4° andar do Plaza Shopping, no Centro de Niterói.

Os pequenos filmes são títulos que integram o acervo da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), enquanto a exposição é dedicada a imagens registradas pelos fotógrafos Aporé e Renato de Paula sobre o tema dos quatro elementos.

Sobre a distribuição de mudas, serão oferecidas plantas nativas de Mata Atlântica, aromáticas e medicinais, sendo 200 no Plaza Shopping e outras 200 no Parque da Cidade. Um folheto detalhando dados como tempo de vida, modo de plantio e conservação, etc. acompanhará as plantas.

Os interessados em participar das atividades previstas durante a Semana do Meio Ambiente devem se inscrever enviando nome completo e CPF para o e-mail:  inscricao.smarhs@gmail.com

Fonte: Prefeitura de Niterói






Cidade da Ordem Pública Marcus Jardim será entregue em agosto



O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, visitou as obras da Cidade da Ordem Pública Marcus Jardim
Foto: Divulgação / Alexandre Vieira


Local abrigará três órgãos: Guarda Municipal, Secretaria de Ordem Pública e Departamento de Fiscalização de Posturas

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, visitou na manhã desta quarta-feira (25) as obras da Cidade da Ordem Pública Marcus Jardim, no Barreto, na Zona Norte da cidade. A previsão é que o equipamento seja inaugurado em agosto. Orçada em R$ 14,4 milhões, a Cidade da Ordem Pública, que está sendo construída no terreno onde funcionava o 4º GCAM do Exército, abrigará três órgãos: Guarda Municipal, Secretaria de Ordem Pública e Departamento de Fiscalização de Posturas. A obra se encontra na fase da laje e das paredes internas. Após isso, serão feitos o acabamento e as instalações elétricas.

Na Guarda Municipal haverá estande de tiro; canil com capacidade para até dez cães; consultório veterinário e ambulatório; um auditório com capacidade para 350 pessoas; alojamentos masculino e feminino; refeitório com capacidade para 114 pessoas; duas salas de aula que comportarão 50 pessoas em cada; salas do departamento de ensino,da corregedoria, do inspetor-geral e do de dia, e da ouvidoria; depósito de mercadorias apreendidas; almoxarifado; setor de comunicações; Coordenadoria de Trânsito; setor de planejamento; RH; arquivo; 13 banheiros; e depósito de lixo.

A Secretaria de Ordem Pública contará, além dos gabinetes do secretário e dos subsecretários administrativo e operacional, com salas de monitoramento, logística, de reunião e de apoio, Coordenadoria de Inteligência, arquivo e oito banheiros.

Já o Departamento de Fiscalização de Postura terá recepção, salas de fiscais, do diretor e de reunião, cartório, arquivo, copa, sete banheiros e depósito de lixo.

Rodrigo Neves destacou a importância da Cidade da Ordem Pública para Niterói:

"Este projeto é sonhado há muitos anos pela Guarda Municipal, que nunca teve uma sede, uma estrutura de formação. Não tenho dúvidas de que esse equipamento será o melhor centro de formação de uma guarda municipal no Estado do Rio de Janeiro. Além dos alojamentos, terá salas de aulas, auditório para 350 pessoas, canil, estande de tiro, uma estrutura de refeitório. Tudo à altura do que desejamos para a Guarda Municipal de Niterói, que é torná-la a melhor do país. Por outro lado, esse local ficou abandonado por mais de 15 anos, degradando o bairro do Barreto. Na medida que vamos ter aqui um equipamento de segurança e de ordem pública, não tenho dúvidas que irá contribuir para requalificar do ponto de vista urbano o bairro", declarou.

O secretário municipal de Ordem Pública, Gílson Chagas, disse que a Guarda Municipal de Niterói vem passando por mudanças importantes nestes últimos três anos.

"A Guarda está em uma sede acanhada e, em menos de quatro anos, tivemos uma mudança enorme na corporação. A expectativa dos nossos guardas para a inauguração deste equipamento é grande e, com certeza, ele será o melhor do Brasil. Nossa Guarda era patrimonial e hoje é cidadã, mais próxima da população, trabalhando com ordem pública. A nova sede será uma mudança de paradigma e uma justa homenagem ao coronel Marcus Jardim. Vamos qualificar os nossos guardas e realizar a especialização deles em meio ambiente, trânsito, socorro de emergência e oferecer vagas também para outras guardas municipais para que se utilizem de nossas estruturas" , disse.

O inspetor-geral da Guarda Municipal, Paulo Brito, afirmou que a nova sede será aberta para a população.

"Vamos abrir espaço para a população. Teremos aqui vários projetos sociais, colônia de férias para crianças. Todos terão acesso, sem restrição nenhuma. A comunidade do Barreto pode contar conosco, estamos à disposição", declarou.

O presidente da Câmara Municipal, Paulo Bagueira, afirmou que o equipamento vai melhorar a sensação de segurança na região.

"O local onde será a Cidade da Ordem Pública era um espaço abandonado, as pessoas passavam aqui com medo de serem assaltadas. Já com a obra, isso está mudando e, quando estiver tudo pronto, vai ajudar na segurança. O ir e vir da Guarda Municipal vai dar sensação de segurança para a população", salientou.

Fonte: O Fluminense



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Gilson Chagas: "Queremos fazer da Guarda Municipal de Niterói a melhor do país"










SOS MATA ATLÂNTICA DIVULGA DADOS DE DESMATAMENTO - MG volta a liderar ranking de desmatamento da Mata Atlântica





A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam nesta quarta-feira (25) os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2014 a 2015, na semana em que se comemora o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio). A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan. O estudo aponta desmatamento de 18.433 hectares (ha), ou 184 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2014 a 2015, um aumento de apenas 1% em relação ao período anterior (2013-2014), que registrou 18.267 ha.





Minas Gerais, que vinha de dois anos de queda nos níveis de desmatamento, voltou a liderar o desmatamento no país, com decréscimo de 7.702 ha (alta de 37% na perda da floresta). A vice-liderança fica com a Bahia, com 3.997 ha desmatados, 14% a menos do que o período anterior. Já o Piauí, campeão de desmatamento entre 2013 e 2014, ocupa agora o terceiro lugar, após reduzir o desmatamento em 48%, caindo de 5.626 ha para 2.926 ha.

A exemplo dos últimos anos, os três estados se destacam no ranking por conta do desmatamento identificado nos limites do Cerrado. O Piauí abriga o município Alvorada do Gurguéia, responsável pela maior área desmatada entre todas as cidades do Brasil. Entre 2014 e 2015, foi identificado decremento florestal de 1.972 hectares no local. Os municípios baianos de Baianópolis (824 ha) e Brejolândia (498 ha) vêm logo atrás, seguidos pelas cidades mineiras de Curral de Dentro (492 ha) e Jequitinhonha (370 ha), localizadas na região conhecida como triângulo do desmatamento, que abriga ainda Águas Vermelhas (338 ha), Ponto dos Volantes (208 ha) e Pedra Azul (73).

Em Minas, a principal perda de florestas foi da atividade de mineração. Um fato marcante foi o registro de um desmatamento de 258 hectares na cidade de Mariana, 65% deles (169 ha) decorrentes do rompimento de uma barragem em novembro do ano passado. Há cerca de três semanas, a Fundação SOS Mata Atlântica entregou relatórios de desmatamento do município e de qualidade da água do Rio Doce a uma comitiva formada pelo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, pelo prefeito de Mariana, vereadores e autoridades locais, durante visita à região. Mapas compilados em parceria com o Inpe mostraram o impacto do maior desastre ambiental já ocorrido na Mata Atlântica. Acompanharam também a visita a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), representantes do movimento Mar e Serras de Minas, da Samarco e de movimentos de comunidades locais. Porém, a maior parte do total de desmatamento no estado aconteceu na região de Jequitinhonha, no noroeste do estado, denominado Triângulo do desmatamento.

Além de Minas Gerais, Piauí e Bahia, o Paraná também se encontra em estado de atenção. Enquanto os três primeiros lideram a lista geral, o Paraná foi o que apresentou o aumento mais brusco, saltando 116%, de 921 ha de florestas nativas entre 2013-2014 para 1.988 ha no último período. O retorno do desmatamento nas florestas com araucária é o principal ponto de alerta, responsável por 89% (1.777 ha) do total de desflorestamento no estado paranaense no período 2014-2015. Restam somente 3% das florestas que abrigam a Araucaria angustifolia, espécie ameaçada de extinção conhecida também como pinheiro brasileiro.

Os dados completos e o relatório técnico poderão ser acessados no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br.


Diminuição de Estados no nível de desmatamento zero

Nesta edição do estudo, todos os 17 Estados apresentaram desmatamento.

Enquanto o período anterior trouxe 9 estados no nível do desmatamento zero, ou seja, com menos de 100 hectares de desflorestamento, nesta edição há apenas 7 nesta situação: São Paulo (45 ha), Goiás (34 ha), Paraíba (11 ha), Alagoas (4 ha), Rio de Janeiro (27 ha), Ceará (3 ha) e Rio Grande do Norte (23 ha).


RJ ENTRE ESTADOS QUE MENOS DESMATARAM: São Paulo (45 ha), Goiás (34 ha), Paraíba (11 ha), Alagoas (4 ha), Rio de Janeiro (27 ha), Ceará (3 ha) e Rio Grande do Norte (23 ha).


A meta do desmatamento zero no bioma foi reforçada durante o Viva a Mata 2016, evento da SOS Mata Atlântica em que se realizou o Segundo Encontro dos Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica. Com a incorporação de representantes de Goiás e Mato Grosso do Sul durante o encontro, a carta “Nova História para a Mata Atlântica” tem agora a assinatura dos 17 secretários de Estados da Mata Atlântica, em um acordo coletivo que prevê a ampliação da cobertura vegetal nativa e busca do desmatamento ilegal zero no bioma até 2018. Veja mais informações sobre o Encontro e o compromisso neste link.

“Em termos gerais, os dados mostram pontos de atenção neste último período. Houve uma queda no número de estados no nível do desmatamento zero e um aumento total de 1% do desmatamento no país, em comparação à queda de 24% no período anterior. Isso mostra que é preciso reforçar as políticas de proteção do bioma, em compromissos como o que firmamos com os secretários de Meio Ambiente dos 17 estados. Esta e outras ações fazem parte de uma agenda estratégica para evitar retrocessos na conservação dos 12,5% de Mata Atlântica que ainda restam no país”, afirma Marcia Hirota, diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.


Mangue e Restinga

No período de 2014 a 2015 foi identificada supressão da vegetação de mangue apenas em Santa Catarina, em uma área total de 4 hectares. Bahia (62.638 ha), Paraná (33.403 ha), São Paulo (25.891 ha) e Sergipe (22.959 ha) são os Estados que possuem as maiores extensões de mangue.

Já a supressão de vegetação de restinga foi de 680 ha. O maior desmatamento ocorreu novamente Ceará, com 336 ha, seguido do Piauí (224 ha), Santa Catarina (55 ha), Paraíba (49 ha), Paraná (12 ha) e Rio Grande do Norte (4 ha).


Histórico do desmatamento

Criado em 1985, o monitoramento feito pelo Atlas permite nesta edição quantificar o desmatamento acumulado em alguns Estados nos últimos 30 anos. O Paraná lidera este ranking, com 456.514 hectares desmatados, seguido por Minas Gerais (383.637 ha) e Santa Catarina (283.168 ha). O total consolidado de desmatamento identificado pelo Atlas desde a sua criação, que não incluiu alguns Estados em determinados períodos, chega a 1.887.596 hectares.



Crédito: SOS Mata Atlântica / INPE

Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE, ressalta os avanços tecnológicos obtidos ao longo dos anos de monitoramento. “Quando o trabalho começou, conseguíamos enxergar áreas acima de 40 hectares, apenas desmatamentos muito grandes. Hoje, observamos áreas acima de 3 hectares. E há total transparência, tudo o que mapeamos é aberto ao público de maneira gratuita. É um serviço que prestamos para toda a sociedade com o objetivo final de garantir a conservação de um patrimônio nacional“, diz ele.


Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica