domingo, 30 de abril de 2017

LARS GRAEL NO JORNAL NACIONAL: Vela aprova mudança inédita de gestão





O Jornal Nacional deu destaque à decisão da Confederação Brasileira de Vela - CBVela de democratizar a gestão do esporte no Brasil, dando direito de voto na instituição aos atletas, técnicos e medalhistas olímpicos. Antes, apenas os presidentes das Federações estaduais e um representante dos atletas podiam votar.

Com isso, a Vela dá um exemplo de gestão democrática. É importante lembrar que a prática no país é de pouca abertura democrática na gestão do esporte em geral, o que permite que certos dirigentes se perpetuem no cargo por décadas, gerando problemas para o desenvolvimento das modalidades.

Assista ao vídeo do Jornal Nacional









CISP: mais de 10 mil ligações



Cisp integra órgãos municipais e estaduais que recepcionam chamadas e as encaminham para o órgão competente. Foto: Prefeitura de Niterói/Divulgação



Giovanni Mourão

Liderança no ranking de atendimentos é para ocorrências de trânsito (31,17%). Casos de crimes somam 6,18%

Com o Estado em crise financeira, as forças policiais que atuam em Niterói continuam precisando de ajuda para realizar seus serviços. Mas quem ajuda também começa a sentir os efeitos da crise. Neste mês, o Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas) de Niterói deixou de prover de insumos básicos a 76ª DP (Centro). A parceria com a delegacia foi firmada em janeiro e estava prevista para durar três meses. Chegou ao fim e não foi renovada por falta de recursos.

“Durante três meses fornecemos materiais básicos de limpeza, conservação e de escritório à 76ª DP. Esta ajuda, que seria mesmo temporária, cessou agora em abril e não deve ser retomada. Vale dizer que o Sindilojas Niterói vem contribuindo em outras frentes para melhorar as condições de Segurança Pública em nossa cidade. Por exemplo, no final do ano passado nosso sindicato patrocinou, junto à ONG Viver Bem, a instalação de 20 câmeras de monitoramento ao longo da Rua Moreira César, além de ter doado para o 12º BPM um computador completo, adaptado para acompanhar as imagens colhidas pelas câmeras de monitoramento”, frisou Charbel Tauil Rodrigues, presidente do Sindilojas Niterói.

Apesar disso, o delegado titular da unidade, Gláucio Paz, afirma ainda não sentir os impactos do fim do auxílio.

Outras entidades que também firmaram parcerias com delegacias e até com o 12º BPM (Niterói) ainda resistem à crise e informaram que vão manter a ajuda por mais algum tempo.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Niterói) está ajudando na montagem do Centro de Monitoramento que está sendo instalado no 12º BPM e que vai dar acesso às imagens das câmeras de segurança da ONG Viver Bem, auxiliando o policiamento ostensivo da cidade.

“Apesar de já ter terminado o prazo de ajuda, as entidades continuam prestando todo o apoio às forças de segurança. Em especial, a CDL-Niterói ainda auxilia o Batalhão com a manutenção de viaturas, por exemplo, através de peças de reposição. É uma grande oportunidade, uma vez que temos uma crise financeira assolando o Estado”, declarou o coronel Márcio Rocha, comandante do 12º BPM.

A OAB-Niterói, por sua vez, está auxiliando a 79ª DP (Jurujuba).

“Nesses três meses de apadrinhamento, fornecemos material de limpeza, material de escritório, resma de papel e, através de um pedido a alguns parceiros, conseguimos fazer até faxina na delegacia. O tempo de auxílio já se encerrou, porém, por conta da própria comissão, continuamos ajudando com pedidos que fazemos a alguns lugares”, declarou Raffaela Cupello, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-Niterói.

Rio - Do outro lado da Baía, a crise também atrapalha as parcerias. Na capital, a “Operação Segurança Presente”, que busca coibir a ocorrência de crimes em diversos bairros da capital fluminense, corre o risco de ser extinta. Isso porque a Fecomercio-RJ, responsável pela iniciativa, ainda não decidiu se manterá a parceria com os governos municipal e estadual.

Além das operações do Aterro, do Méier e da Lagoa, através de convênio firmado pela entidade e o Governo Estadual, há também o contrato da operação no Centro, firmado com a Prefeitura do Rio. O contrato de um ano do Centro Presente, que custou R$ 23,5 milhões aos cofres municipais, termina no dia 1º de julho. Já o contrato de dois anos para financiar os projetos no Aterro, Méier e Lagoa, custeado integralmente pela entidade, vence em dezembro deste ano.

Fonte: O Fluminense 








Acordo nos EUA beneficia a educação em Niterói



Um acordo entre a Prefeitura de Niterói e a Microsoft vai permitir ao município um salto tecnológico na área da educação pública na cidade. Foto: Divulgação / Flávio Pessoa



Parceria na área de tecnologia foi acertada durante missão oficial do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves

Um acordo entre a Prefeitura de Niterói e a Microsoft vai permitir ao município um salto tecnológico na área da educação pública na cidade. A cooperação foi selada nesta quinta-feira (27), em Seattle, nos Estados Unidos, entre o prefeito Rodrigo Neves e o vice-presidente mundial do setor de governo da empresa americana, Mark Day.

A iniciativa partiu da própria Microsoft, que convidou o prefeito para participar de um encontro de líderes públicos entre os dias 25 e 27. Durante o evento, ficou acertada a assinatura de um acordo de cooperação entre o município e a empresa americana de tecnologia que vai fornecer, para professores e alunos da rede pública de ensino, acesso gratuito ao pacote Office 365, além da capacitação dos profissionais da educação.

Com isso, tanto os professores quanto os alunos da rede municipal poderão utilizar ferramentas como Word, Excel, Powerpoint, e-mail e outros componentes do programa.

“A Prefeitura de Niterói já vem caminhando no sentido da utilização de novas tecnologias para melhorar a qualidade da administração, modernizar a gestão dos serviços, e ampliar os espaços de diálogo com a sociedade civil. Esse encontro de líderes executivos possibilita ampliar essa utilização de tecnologias. Hoje já utilizamos uma ferramenta importante na gestão, o Azure, e agora a Educação vai receber esses softwares modernos e de graça”, diz o prefeito.

Em sua apresentação, o vice-presidente de governo da Microsoft reforçou a necessidade de modernizar as administrações e buscar melhores resultados através do uso das novas tecnologias.

“Com a inclusão de dados nos sistemas, é possível analisar os diferentes cenários e propor soluções que melhorem a vida dos cidadãos”, afirma Mark Day durante a apresentação do painel sobre governos inteligentes.

Ele cita como exemplo a cidade de Barcelona que, mesmo durante o auge da crise espanhola, não deixou de investir em tecnologia e hoje colhe os frutos desse investimento.
“Barcelona é, atualmente, uma das cidades mais inteligentes do mundo”, garante.

Além do investimento no setor de educação de Niterói, a Microsoft tem planos de ampliar os acordos de cooperação com a cidade, segundo adianta Daniel Mamoré, executivo da Microsoft no Brasil: “Nosso objetivo, tanto da Microsoft, quanto da Prefeitura de Niterói, é desenvolver novas iniciativas utilizando tecnologia de nuvem para beneficiar o cidadão”.

Para o prefeito, o caminho para modernizar a gestão é justamente investir cada vez mais em novas tecnologias, capazes de analisar os resultados da atuação do município e buscar, constantemente, a adoção de medidas que aperfeiçoem as formas de atuar do poder público.

“A nossa gestão, além de realizar um ajuste estrutural na Prefeitura, investiu muito na adoção de tecnologias para modernizar a gestão municipal e os serviços. Plataformas como Colab, a implantação do Cisp e do programa e-cidades foram evoluções importantes que permitiram a Niterói ter uma situação diferenciada em relação a outras cidades e ao próprio Estado do Rio de Janeiro. Neste início da segunda gestão, implantamos uma nova etapa de ajustes para organizar as contas, um novo programa de parceiras público-privadas e um novo ciclo de investimentos da modernização da administração pública”, explica o prefeito.

Fonte: O Fluminense









sábado, 29 de abril de 2017

É OURO! Martine Grael e Kahena Kunze vencem a Copa do Mundo de Hyères



Crédito: Marina Garcia e Jesus Renedo/ Sailing Energy.


Campeãs olímpicas ganham regata de medalha e conquistam título na classe 49er FX. Na Finn, Jorge Zarif briga por pódio neste domingo na competição francesa

Foi uma semana perfeita, de domínio absoluto para Martine Grael e Kahena Kunze. Neste sábado, dia 29, veio o fecho de ouro. Depois de liderarem a competição de ponta a ponta, as campeãs olímpicas ganharam a regata de medalha e conquistaram o título da classe 49er FX na Copa do Mundo de Hyères, na França. A dupla está com 100% de aproveitamento em 2017: duas participações em etapas da Copa do Mundo (Miami e Hyères), dois ouros conquistados.

“A gente ganhou a regata hoje e ganhou o campeonato. Por enquanto este é um ano muito bom para gente, apesar de a gente ter vindo com pouco treino para cá. Estamos muito felizes, nossos técnicos também. Agora é treinar para o Campeonato Mundial, que vai ser a competição mais difícil do ano”, afirmou Martine, já de olho no evento mais importante do segundo semestre.


Crédito: Marina Garcia e Jesus Renedo/ Sailing Energy


Na regata decisiva, as campeãs olímpicas fizeram uma largada cautelosa, mas assumiram a liderança na reta final para chegar à vitória. Martine e Kahena encerraram a competição com 34 pontos perdidos, bem à frente das alemãs Victoria Jurczok e Anika Lorenz, que levaram a prata (50 p.p.).

Na RS:X feminina, Patrícia Freitas venceu a regata de medalha deste sábado e terminou a Copa do Mundo de Hyères na quinta colocação, com 89 pontos perdidos. A campeã foi a polonesa Zofia Noceti-Klepacka, com 49 p.p.

“Foi uma medal race muito legal. Tive uma boa largada, o que garantiu uma regata sem muito estresse. Estava rápida e fiquei contente por essa vitória”, disse Patrícia.

Jorge Zarif luta por pódio no domingo

Neste domingo, dia 30, a Equipe Brasileira de Vela vai em busca de mais um pódio em Hyères. Na classe Finn, Jorge Zarif avançou à regata de medalha em sexto lugar, com 70 pontos perdidos, e está vivo na disputa, que terá transmissão ao vivo a partir de 7h (de Brasília) pelo canal da World Sailing no YouTube e pelo perfil da CBVela no Facebook, nos links abaixo:

· https://www.youtube.com/watch?v=Tm-yn7rPKrA

· https://www.facebook.com/cbvela/?fref=ts

“Alternei bons e maus resultados, o que me atrapalhou um pouco. Mas está bom. Tenho chance de medalha e vou lutar por isso”, disse Zarif, que teve um quinto e um quarto lugares nas regatas deste sábado, subindo na classificação.

A regata da Finn tem início previsto para 8h40 (de Brasília). A etapa de Hyères é a última antes da final da Copa do Mundo, marcada para Santander (Espanha), em junho.

Outros resultados do Brasil em Hyères

RS:X Feminino - Bruna Martinelli, 25ª colocação (196 pontos perdidos)
Finn – André Mirsky, 34ª colocação (279 p.p.)

Mais informações:

http://swc.ffvoile.com/
http://www.sailing.org/worldcup/regattas/hyeres_2017.php

Mais fotos:

http://worldsailing.photoshelter.com/gallery-collection/Sailing-World-Cup/C0000IVK9PByLpgw


Fonte: CBVela (Release)



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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Os desafios enfrentados por 16 cidades latino-americanas para se tornarem sustentáveis





“De Ciudad Emergentes a Ciudades Sostenibles. Comprendiendo y proyectando las metrópolis del siglo XXI” é a mais recente publicação do Programa de Cidades Emergentes e Sustentáveis do banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que analisa como decorreram os processos de planejamento e desenvolvimento urbano em 16 cidades da América Latina e Caribe nos últimos cinco anos.

O relatório foi elaborado por Horacio Terraza, especialista em urbanismo e Coordenador do Programa de Cidades Emergentes e Sustentáveis; Daniel Rubio, Doutor em Planejamento Territorial; e Felipe Vera, Professor e Co-diretor do Centro de Ecologia, Paisagem e Urbanismo da Universidade Adolfe Ibañez.

Em pouco mais de 160 páginas, os autores compartilham suas análises, reflexões e projeções sobre as denominadas cidades emergentes, que são aquelas que, embora tenham população inferior a 2 milhões de habitantes, estão protagonizando um crescimento acelerado que indica como poderão enfrentar os novos desafios urbanos almejando um desenvolvimento sustentável. 

Nesse sentido, os autores oferecem respostas a perguntas como: Quais são os problemas e as oportunidades que este novo contexto apresentam?; Que metodologia de planejamento e desenho urbano podemos utilizar para aproveitar esta mudança nos padrões de urbanização?; Quais os efeitos causados por esse tipo de crescimento na região em tópicos relacionados à sustentabilidade?; Qual o principal desafio?

A pesquisa se concentra em 16 cidades: Assunção (Paraguai), Bridgetown (Barbados), Cuenca (Equador), Cumaná (Venezuela), Florianópolis (Brasil), Huancayo (Peru), João Pessoa (Brasil), Palmas (Brasil), Panamá (Panamá), Paraná (Argentina), Pasto (Colômbia), Santiago de Los Caballeros (República Dominicana), Tegucigalpa (Honduras), Valdivia (Chile), Valledupar (Colômbia) e Vitoria (Brasil).


Faça o download da publicação, aqui


Sobre cada uma delas, o relatório apresenta sua mancha urbana, seu crescimento histórico, sua extensão, áreas verdes e a segregação sócio-espacial. Estas informações compõem o denominado "Polígono da Sustentabilidade Urbana em um contexto de Mudança Climática", que permite observar a direção para qual cada cidade caminha.

Assim, obtêm-se um panorama sobre o qual se aplica a metodologia do programa, que compreende um diagnóstico com 120 indicadores, cenários e as propostas para cada cidade.

A isso, soma-se a mudança do solo impulsionada pelas prefeituras nos últimos 20 anos, como forma de proteger o meio ambiente.


Fonte: Archdaily 









5 fatores que tornam os bairros caminháveis



Tecido urbano quadriculado. Fonte: Mapa da cidade de Ann Harbour com intervenção de Liz Treutel


por Constanza Martínez Gaete

A experiência de caminhar por um bairro pode ser muito mais agradável se o espaço público apresentar algumas características. Algumas têm relação com os principais pontos de interesse, outras com as dimensões das calçadas e ruas, ou ainda, com os serviços e comércios disponíveis.

Com o objetivo de identificá-las e, assim, promover sua aplicação em diferentes cidades (sem esquecer do contexto específico de cada caso), a arquiteta e planejadora Liz Treutel, identificou cinco fatores presentes nos bairros caminháveis. Veja-os a seguir:

1. Densidade

A relação entre quantidade de pessoas e os lugares de interesse podem ser um reflexo do quão caminhável é um bairro. Isso é explicado em parte porque haverá circulação de pessoas em direção a estes lugares, que podem ser comércios, escolas, parques, serviços etc.

Neste sentido, Liz considera que um bairro é mais agradável quando há mais pessoas por quilômetro quadrado. No entanto, também explica que isso não significa necessariamente que um bairro só será atrativo se alcançar níveis de densidade altíssimos.

2. Uso do solo misto

Se em um bairro há casas, escolas e comércios, isso estabelece uma maior variedade de destinos aos quais se pode chegar caminhando. Para a arquiteta, "as melhores misturas de uso do solo não têm apenas uma grande quantidade de opções, mas opções alternadas."

Liz usa como exemplo uma situação muito comum. Quando você vai a pé a uma reunião e quer tomar um café no caminho, isso é possível em um bairro cujo uso do solo é alternado entre habitações, comércio e serviços.

3. Tecido urbano quadriculado

As ruas que formam ângulos retos são mais fácies de percorres por dois motivos. Primeiro, oferecem rotas mais diretas e, segundo, mais opções de caminhos. Por sua vez, estes caminhos podem ser alternados sem, com isso, aumentar a distância até seu destino.

4. Edifícios orientados para as pessoas

A localização de um edifício pode favorecer ou afetar a caminhabilidade de um bairro, segundo a arquiteta. Em cidades mais caminháveis, os edifícios se caracterizam por estarem próximos à calçada e apresentarem várias aberturas que conectam visualmente o interior ao exterior.

5. Quadras pequenas e ruas estreitas

A largura das ruas é um fator muito vinculado ao tamanho e distribuição dos edifícios. Assim, um aspecto que contribui para que um bairro seja mais caminhável é a combinação de ruas estreitas e quadras pequenas, que oferece uma escala mais adequada ao pedestre.

Por sua vez, ruas largas estimulam o trânsito em alta velocidade, aumentando o risco à segurança nos pontos de cruzamento.


Fonte: Archdaily







Criança e Natureza: Para libertar a educação, vamos desemparedar os alunos


COMENTÁRIO:

Mão na massa e percepção

O conceito defendido por Lais Fleury tem muito do que pensamos no Projeto Grael. Proporcionar uma forma mais lúdica e estimulante para fomentar o aprender. Gerar curiosidade, aprender brincando, questionando, praticando esportes, ... brincando e se divertindo.

Em tempos digitais e em que o tempo corre cada vez mais rápido, é preciso resgatar a capacidade de contemplação, de experimentar e até de correr riscos.

Nada substitui a oportunidade de experimentar sensações. Download é muito pouco para aprender.

Axel Grael



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Criança e Natureza: Para libertar a educação, vamos desemparedar os alunos

Crianças brincam com água numa área natural. Elas estão aprendendo sobre o ciclo da água, hidrologia, dinâmica de fluidos e muito mais (Foto: Laís Fleury – Divulgação Instituto Alana)


A ideia é transformar jardins, plantações, terreiros, riachos, descampados, entre outros lugares abertos, em espaços de exploração e aprendizagem

LAIS FLEURY*

Lousa, mesas e cadeiras. Essa era a imagem que vinha à mente quando se pensava em escola. Atualmente, várias práticas educativas têm sido propostas e o desemparedar é uma delas. A ideia é bastante simples: transformar áreas além dos muros escolares, como jardins, plantações, terreiros, riachos, descampados, entre outros lugares abertos, em espaços de exploração e aprendizagem, onde as crianças podem ouvir histórias, desenhar, brincar, relaxar e, ainda assim, trabalhar uma grande diversidade de conhecimentos.

Nos grandes centros urbanos, a ausência dessas áreas verdes e livres poderia ser um empecilho. Mas, como nessa sugestão de aprendizagem o mais importante é o conceito, qualquer espaço, como um pátio com árvores, pode se transformar em um local onde as relações, percepções e descobertas podem acontecer. Brinquedos como balanços feitos de tecidos, tábuas apoiadas em árvores para facilitar a subida em suas copas, escorregador feito com pranchas de papelão são alguns exemplos muitos simples, criativos e de baixo custo que potencializam o rico brincar em contato com a natureza.




No episódio Desemparedar as crianças na escola, produzido pelo Criança e Natureza, do Instituto Alana, Lea Tiriba, professora da Escola de Educação da Unirio, chama a atenção para a importância de permitir às crianças que se relacionem, além dos limites da escola, com os elementos do mundo natural para que possam realizar plenamente seu potencial indo ao encontro de sua própria natureza.

* Laís Fleury é diretora do Criança e Natureza, do Instituto Alana, fundadora da Associação Vaga Lume e empreendedora social reconhecida pela Ashoka Empreendedores Sociais

Fonte: Época



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MARTINE GRAEL E KAHENA KUNZE VÃO EM BUSCA DO OURO NESTE SÁBADO, NA FRANÇA



Crédito: Jesus Renedo/ Sailing Energy


Campeãs olímpicas lideram a disputa da classe 49er FX na Copa do Mundo de Hyères. Na RS:X Feminina, Patrícia Freitas vai à regata de medalha no top 5

Com um lugar no pódio nas mãos, as campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze disputam a regata de medalha deste sábado, dia 29, em busca do ouro na Copa do Mundo de Hyères, na França. A dupla lidera a classificação da classe 49er FX com 32 pontos perdidos e precisa ficar entre as seis primeiras na última corrida para conquistar o título. Na RS:X Feminina, Patrícia Freitas também está na regata de medalha, na quinta colocação.

As disputas decisivas terão transmissão ao vivo pela internet, a partir de 7h de Brasília (12h no horário local), no perfil da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) no Facebook e no canal da World Sailing no YouTube, nos links abaixo:

· https://www.facebook.com/cbvela/?fref=ts

· https://www.youtube.com/watch?v=Tm-yn7rPKrA

“A gente teve um dia bom, continua na liderança e agora vai para a medal race. É tentar fazer o feijão com arroz e não ter uma regata ruim amanhã (sábado). Estamos felizes de continuar andando na frente na flotilha, mesmo depois de uma pausa após os Jogos Olímpicos, e isso é muito gratificante”, afirmou Martine.

A regata de medalha da 49er FX está prevista para 7h50 (de Brasília). Martine e Kahena lideram a competição desde o começo, mostrando grande regularidade. Chegaram entre as três primeiras colocadas em 8 das 12 regatas até aqui e estão à frente das alemãs Victoria Jurczok e Anika Lorenz, que aparecem em segundo lugar com 44 p.p. As britânicas Charlotte Dobson e Saskia Tidey estão em terceiro (55 p.p.).


Crédito: Jesus Renedo/ Sailing Energy
 

Na RS:X Feminina, Patrícia Freitas teve uma sexta-feira difícil com o vento inconstante de Hyères. Avançou à regata de medalha na quinta posição, com 87 pontos perdidos, mas sem chance de subir no pódio. Na mesma classe, Bruna Martinelli encerrou sua participação nesta sexta-feira, dia 28, ficando em 25º lugar (196 p.p.).

“Esse dia de hoje (sexta-feira) foi um pouco frustrante, mas levando em conta que é a minha primeira regata internacional após os Jogos Olímpicos, estou satisfeita no geral”, disse Patrícia.

Na classe Finn, a Equipe Brasileira de Vela ainda tem mais uma chance de pódio com Jorge Zarif, no domingo. O velejador está na oitava posição, com 61 pontos perdidos. Neste sábado, Zarif disputa as últimas duas regatas da fase de classificação, assim como André Mirsky, que está em 33º lugar (213 p.p.).

A etapa de Hyères é a última antes da final da Copa do Mundo, marcada para Santander (Espanha), em junho. Em 2016, o Brasil conquistou duas medalhas de prata na competição francesa, com Martine Grael e Kahena Kunze (49er FX), e Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 feminino).

Mais informações:

http://swc.ffvoile.com/

http://www.sailing.org/worldcup/regattas/hyeres_2017.php

Mais fotos:

http://worldsailing.photoshelter.com/gallery-collection/Sailing-World-Cup/C0000IVK9PByLpgw


Fonte: CBVela - release









Trump quer retirar verbas de despoluição da Baía de Chesapeake, modelo do programa da Baía de Guanabara



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

O projeto de lei orçamentária que o presidente Trump enviou ao Congresso dos EUA acaba com a previsão de recursos para o programa de despoluição da Baía de Chesapeake, uma iniciativa ambiental pioneira e considerada emblemática em todos os EUA.

A experiência de despoluição da Chesapeake começou em 1983 e influenciou o programa de despoluição da Baía de Guanabara, que iniciou-se praticamente uma década depois. Inclusive, recentemente, o governo do estado do Rio de Janeiro contratou uma consultoria para propor um modelo de gestão para a Baía de Guanabara, adaptando para a realidade brasileira e fluminense vários dos conceitos e soluções adotados em Chesapeake.

Os dois programas - Guanabara e Chesapeake - guardam semelhanças mas muitas diferenças importantes. A nossa baía é um estuário tropical totalmente contida no estado do Rio de Janeiro. Chesapeake é uma baía bem maior e a sua bacia hidrográfica abrange seis estados e o Distrito de Colúmbia, onde localiza-se a capital do país, Washington.

Enquanto a prioridade na Guanabara é uma agenda embaraçosamente extemporânea - tratar esgoto (convenhamos: coisa do século XIX), na Chesapeake o foco está na drenagem urbana e no carreamento de nutrientes das áreas agrícolas e da pecuária para a baía. Outras preocupações em pauta por lá sequer são abordadas na Baía de Guanabara: segundo especialistas, a poluição causada pelas emissões atmosféricas dos automóveis são responsáveis por um terço da poluição da Baía de Chesapeake.

A despoluição de Chesapeake começou a partir de uma decisão do Congresso Americano que estabeleceu a prioridade de recuperação de locais emblemáticos no país, como os Grandes Lagos, Puget Sound, e a própria Chesapeake. Para Chesapeake foram destinados US$ 73 milhões anuais e foram estabelecidos pactos e uma matriz de responsabilidades que envolveram os seis estados envolvidos, o Distrito da Colúmbia, municípios e a sociedade civil.

O grande destaque para a sociedade civil está na Chesapeake Bay Foundation, hoje considerada a maior ONG ambientalista regional do país.

Até 2010, o pacto era voluntário e não funcionou. Principalmente a Pensilvânia, estado de economia mais rural, mais conservador, tradicionalmente mais alinhado aos republicanos e reativo à agenda ambiental. Consequentemente, o "braço" da Baía que se estende até a Pensilvania é o mais poluído. Naquele ano, em virtude do fracasso no alcance das metas voluntárias, o órgão ambiental federal dos EUA, o Environmental Protection Agency - EPA decidiu estabelecer um novo acordo, desta vez impositivo, estabelecendo obrigações e novos prazos para as instância governamentais envolvidas.

O programa começou a andar melhor. Ann Swanson, diretora do órgão colegiado responsável pela coordenação dos trabalhos (Chesapeake Bay Commission) afirmou que o caso da baía tornou-se um modelo de iniciativa colaborativa e multi-institucional e 12 agência federais. Estas agências investem mais de US$ 500 milhões anuais na despoluição, o que se soma a um significativo investimento também dos estados.

Ao contrário da Baía de Guanabara, a recuperação da baía norte-americana já tem mostrado resultados. Por exemplo, a população de ostras, caranguejos e alguns ecossistemas brejosos têm se recuperado. As "Zonas Mortas" (Dead Zones), que tanto preocuparam gestores públicos, ambientalistas e estudiosos, estão diminuindo. Segundo um estudo desenvolvido pela Chesapeake Bay Foundation, a despoluição da baía traria um benefício de US$ 22 bilhões/ano para a economia do seu entorno.

Por que, então, Trump quer bloquear o processo de resgate da saúde de Chesapeake? Trump e seus seguidores seguem uma cartilha desenvolvimentista radical, rejeitam a agenda ambiental (Trump já revogou as principais medidas ambientais aprovadas pelo seu antecessor, Obama) e repudiam a possibilidade que questões ambientais possam atrapalhar o "business as usual" das corporações que os apoiam. Para eles, o modelo e o processo em curso na Baía de Chesapeake são uma ameaça pois, com as suas regras impositivas, obrigam que a despoluição seja uma prioridade. A ira dos republicanos é que o sucesso de Chesapeake pode "contaminar" positivamente outras partes do país que também demandam ações de recuperação ambiental.

Para deixar clara a sua posição, o ecovilão Trump nomeou para presidência da EPA o ex-procurador geral do Estado de Oklahoma, Scott Pruitt, que foi um dos autores de uma ação na justiça contra a política da própria EPA, inclusive para a despoluição de Chesapeake.

Para os ambientalistas e seus aliados, a esperança está nos congressistas de quem esperam que restituam a verba orçamentária e a determinação para que o governo federal americano dê continuidade ao trabalho de limpeza de Chesapeake.

Que Deus acuda os ecossistemas de Chesapeake, ilumine certas mentes obscuras e que a sensatez prevaleça!!!

Axel Grael



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Why Does Trump Want to Pull Plug on the Cleanup of the Chesapeake?




The decades-long federal program to clean up Chesapeake Bay is showing signs of success and is supported by politicians of both parties. So why is the Trump administration seeking to eliminate funding for it?

By TOM HORTON • April 27, 2017

President Donald Trump’s first budget would eliminate all of the U.S. Environmental Protection Agency’s $73 million in annual funding for restoring Chesapeake Bay. It is a radical break with decades of federal policy that ironically comes just when investment in the nation’s largest estuary appears to be paying off.

“After decades the bay is finally turning around,” says Walter Boynton, a University of Maryland researcher. “Time to double down, build on the momentum, spend more, not less.”

Boynton has been studying the bay since early signs of decline 45 years ago mobilized the likes of U.S. Senator Charles Mathias, EPA Administrator Russell Train, Interior Secretary Rogers Morton, and community leader Arthur Sherwood, who started the Chesapeake Bay Foundation.

All were Republicans, Boynton notes.

“Now we have robust science that tells us we are slowly but surely succeeding,” he says. “How cool for [Trump]to seize on this and say, ‘We’ve taken one of the world’s most productive ecosystems, that was just a mess, and made it great again. Huge victory.’”

The reality is far grimmer. Trump’s budget would zero out direct EPA support for the Chesapeake restoration that began in 1983, and for similar projects in other world-class water resources from the Great Lakes to Puget Sound. This is a break with federal priorities that stretch back to President Ronald Reagan, who in 1984 declared the bay a “national treasure.”

From the start, it was agreed that the multi-state nature of the Chesapeake made a federal partnership key to recovery.


The efforts to bring back the Chesapeake – whose second biggest tributary, the Potomac River, flows through the nation’s capital – are widely seen as a national and international model for sustainable use of coastal regions where some half of earth’s 7.5 billion people live. The pollution that has wiped out vital seagrass habitats, fueled toxic algae blooms, and caused large ‘dead zones’ of oxygen-poor waters in the Chesapeake is happening to coastal waters worldwide. More than 400 dead zones are now documented globally, and none have been reversed.

“If we can’t bring water quality back here, in the world’s richest, most powerful nation, where do we expect to?” says William Baker, president of the Chesapeake Bay Foundation, now the nation’s largest regional environmental organization.

From the start it was agreed that the multi-state nature of the Chesapeake made a federal partnership key to recovery. While the bay proper stretches nearly 200 miles through Maryland and Virginia to the Atlantic, its 64,000-square-mile watershed drains nearly a sixth of the East Coast – including some 50 rivers originating as far north as Cooperstown, New York – and extends into West Virginia and almost to North Carolina.



Pollutants are similarly complex, coming from human wastes and stormwater, from manure and chemicals from tens of millions of acres of farms, and in surprising amounts from dirty air blowing across the watershed from as far off as power plants in the Midwest.

The nitrogen and phosphorus in all of this have literally overfed Chesapeake waters, causing eutrophication that has made the estuary too murky and oxygen-poor to maintain the productivity that once supported one of every five people fishing for a living in the United States.

It’s unlikely the six states in the watershed (principally Maryland, Virginia, and Pennsylvania) could make up for the $73 million that Trump would eliminate. The EPA contribution now funds everything from research to enforcement to pollution reduction projects. Ending it would make the national model a “national disgrace,” says Baker.

Congress probably won’t let the worst happen in this instance, as some two dozen U.S. senators and representatives from throughout the watershed have signed letters supporting full funding for the EPA’s Chesapeake program. These include several Republicans, like conservative Maryland Congressman Andy Harris, whose sprawling district includes thousands of miles of bay shoreline. “I do want a hard look at how effectively the money is spent, but near or full funding…I support it,” Harris says.

But Ann Swanson, longtime executive director of the interstate Chesapeake Bay Commission, says EPA funding for the bay is not what worries her most.

“The 73 million [dollars] zeroed out drew the attention, but chances of that happening are slim to none,” she contends. “What’s less safe are [Trump’s] far broader cuts: 31 percent across the board for EPA, 21 percent to USDA [the U.S. Department of Agriculture], big cuts to the Department of Interior, NOAA, the Army Corps of Engineers, the U.S. Geological Survey. These will be crippling to the bay.”

Swanson explains that “the Chesapeake has become an incredible model for the ‘collaborative federalism’” that is at the core of the federal Clean Water Act. The bay restoration involves six states, the District of Columbia, and 12 federal agencies. Those 12 agencies spend more than half a billion dollars a year on Chesapeake-related recovery.

Combined with billions in state expenditures, those funds underpin a wide array of programs critical to maintaining the health of an estuary with shallow waters [22 feet deep on average] that must absorb the wastes of nearly 18 million people and the runoff from 41 million acres. Federal agencies are key to reaching goals such as planting 8,000 miles of forested and grassy buffers along waterways to filter polluted runoff from farms and development or rebuilding some 20 square miles of oyster reefs in ten Chesapeake rivers at a cost of $6.5 billion. Oysters, which once filtered pollution from a volume of water equivalent to the whole bay every couple weeks, are now at one percent or less of historic abundance.

The annual summer “dead zone” has begun shrinking and does not last as long, and water clarity has improved.


Even more critical is the very unsexy monitoring of water quality trends by the U.S. Geological Survey – “the gold standard,” as Boynton calls it. This monitoring, he notes, provides “the excellent, consistent data that lets us measure how we’re doing, what’s effective, allows us to tease out patterns and trends. If this and other surveys dependent on federal money go, we’re screwed.”

Indeed, if one looks at the iconic seafood resources of the Chesapeake, those that are doing well, such as blue crabs and striped bass, are ones where excellent, long-term monitoring and species population data gave politicians the courage to take strong management actions. Oysters, American shad – species where data was inadequate – have fared poorly.

Overall things clearly have begun looking up for the bay. The annual summer ‘dead zone’ has begun shrinking and does not last as long. Water clarity is improved, allowing more light to seagrasses which cover more acres than in decades. And pollution levels in the majority of the bay’s rivers are trending downward.

Yet the Chesapeake recovery appears in jeopardy not just from the proposed EPA budget cuts, but perhaps more so from Trump’s recent executive orders, says Jon Mueller, vice president for litigation at the Chesapeake Bay Foundation. These orders will undercut wetlands protections, roll back auto mileage and clean air standards, and allow more coal burning – the major source of the mercury contaminating the bay’s seafood.

“People are surprised that air pollution is a third of bay pollution,” Mueller says. “They don’t realize how their car’s miles per gallon can make the bay sicker.” Recent progress in reducing air pollution – mainly to benefit human health – is credited with a significant role in the modest turnaround in bay water quality in the last few years.

Last but not least in Trump-related threats to the Chesapeake recovery is his appointment of Oklahoma Attorney General Scott Pruitt to lead the EPA. Pruitt was one of several state attorneys general who joined a lawsuit to overturn EPA’s Chesapeake cleanup, filed in 2011 by the American Farm Bureau and other development and agribusiness industries.




The suit was explicitly to insure the federal government would not take the “national model” of Chesapeake recovery to other regions of the country, say Mueller and EPA officials. The suit was triggered by EPA’s decision in 2010 to replace the voluntary approach to the bay’s cleanup, which was not working, with a more regulatory approach that EPA officials now credit with the recent turnaround in water quality.

A federal judge in 2013 rejected the suit’s claims of “federal overreach” with a ringing declaration of support for the Clean Water Act that, as the judge’s ruling put it, “envisioned a strong federal role” in reducing pollution. The strategy of EPA setting overall cleanup goals together with the states, and then helping states find their own ways to meet them, was the essence of “cooperative federalism,” the court said. The decision was upheld at every level, and the U.S. Supreme Court declined to hear appeals.

So despite Pruitt’s pledges to support the Chesapeake cleanup at his confirmation hearings, bay managers remain skeptical. They say attempts so far to meet with him or involve him in Chesapeake summit meetings have failed.

Pennsylvania is a prime example of why strong federal oversight is critical to Chesapeake restoration. With a small portion of the southern tier of New York state, it drains 40 percent of the Chesapeake’s basin down the Susquehanna River, which supplies nearly half of all the bay’s freshwater. Pennsylvania’s tens of thousands of farms produce enough pollution that without successful cleanup there, Maryland’s and Virginia’s efforts cannot succeed, all studies show.

Pennsylvania is far behind in meeting its bay cleanup deadlines – and probably was not going to meet them fully by the 2025 deadline EPA has set, no matter who won last November’s election. Politically, the state owns not a square foot of the Chesapeake, and it is struggling with large budget deficits.

“If Pruitt does not back a strong EPA presence [which can include blocking permits and suspending money], then it’s Pennsylvania, exit stage left,” said a federal bay manager who spoke off the record.

Environmentalists say they’re hoping they can make an economic case for cleaning up the Chesapeake that will resonate.

“My boss [Pennsylvania Governor Tom Wolf] has told us ‘stay the course’ with the Chesapeake,” says Cindy Dunn, the state Secretary of Conservation and Natural Resources. “But the net effect of all the federal rollbacks and cuts, if they become reality, it’ll be a big loss of momentum here. It takes so much energy here to keep moving on the Chesapeake… Even if we get the money back, signaling that the federal government is no longer committed does damage. It gives permission to those who’d prefer to back off our commitments.”

Congress will set the final budget. Environmentalists and bay managers say they’re hoping they can make an economic case for the Chesapeake that will resonate. Some 820,000 jobs are connected to the bay, from construction work on sewage treatment plants and stormwater projects, to recreation, wildlife tourism, and the fishing and boating industries. A Chesapeake Bay Foundation study estimates a fully restored bay would add $22 billion a year to the region’s economy – benefits that include higher property values, more seafood production, and a suite of “ecosystem services” such as enhancing the capacity of wetlands and forests to filter pollution, control flooding, and enhance air quality.

“It would be a shame to lose support just when we all agree things are turning around,” says Beth McGee, the bay foundation’s senior scientist. “Trump has flip-flopped on bigger things than this already, so why not take credit for a Chesapeake comeback.”

Or perhaps, Walter Boynton suggests, “an enormous fish kill around Mar a Lago would help.”



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Tom Horton has written about the Chesapeake Bay in eight books and for the The Baltimore Sun and other publications for 45 years. He currently teaches in the Environmental Studies Department at Salisbury University and writes the Chesapeake Born column for the monthly Bay Journal.

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Fonte: Yale Environment 360



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quinta-feira, 27 de abril de 2017

NITERÓI RECEBE AS MELHORES DUPLAS DA TEMPORADA 2016/2017



A praia de Icaraí, em Niterói (RJ) será palco do Superpraia 2017. Créditos: Paulo Frank/CBV.


Presente dez temporadas do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Niterói (RJ) será o placo do evento que encerra o ciclo nacional 2016/2017. A quarta edição do Superpraia acontece entre os dias 27 e 30 de abril na praia de Icaraí, às margens da Baía de Guanabara, e reunirá as melhores duplas brasileiras da modalidade (16 de cada gênero – sendo 14 pelo ranking e duas por convite), em busca do troféu de campeão. O evento ainda contará com a festa que premiará os destaques do ano.

Pela primeira vez a competição terá quatro dias de duração, com o início do torneio feminino na quinta-feira (27.04), e o masculino na sexta-feira (28.04). A apaixonada torcida niteroiense poderá ver de perto as feras da modalidade, entre eles 12 atletas olímpicos, incluindo todos os que estiveram na Rio 2016, além das duplas campeãs do tour nacional da temporada atual: Álvaro Filho/Saymon (PB/MS) e Larissa/Talia (PA/AL).

Os atletas também terão um atrativo especial. O Superpraia possui premiação dobrada em relação às demais etapas do Circuito Brasileiro. Os campeões nos dois naipes recebem R$ 79,9 mil e a competição conta com uma festa para eleger os destaques da temporada. Serão oito categorias técnicas, decididas pelos atletas e treinadores (levantamento, recepção, bloqueio, saque, defesa, ataque, atleta que mais evoluiu e melhor jogador) e uma votação popular, que elegerá o ‘craque da galera’, com votação no site: http://voleidepraia.cbv.com.br/craque-da-galera

No histórico da competição, que é realizada desde 2014, os campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt (ES/DF) dominam entre os homens e ficaram no topo do pódio em todas as edições. No feminino, a primeira edição, em Salvador (BA), em 2014, Taiana e Talita venceram, enquanto nos dois anos seguintes, em Maceió (AL) e João Pessoa (PB), Ágatha e Bárbara foram bicampeãs.

Estão inscritos no naipe masculino Álvaro Filho/Saymon (PB/MS), Alison/Bruno Schmidt (ES/DF), Pedro Solberg/Guto (RJ), André/Evandro (ES/RJ), Hevaldo/Oscar (CE/RJ), Thiago/George (SC/PB), Léo Gomes/Ferramenta (RJ), Vitor Felipe/Jô (PB), Pedro/Felipe Cavazin (PB/PR), Benjamin/Moisés (MS/BA), Bruno/Fernandão (AM/ES), Márcio Gaudie/Jeremy (RJ), Averaldo/Léo Vieira (TO/DF), Eduardo Davi/Arthur Lanci (PR), Gilmário/Bernardo Lima (PB/CE) e Luciano/Harley (ES/DF).

No naipe feminino estão inscritas as duplas Larissa/Talita (PA/AL), Ágatha/Duda (PR/SE), Taiana/Elize Maia (CE/ES), Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Juliana/Carol Solberg (CE/RJ), Bárbara Seixas/Fernanda Berti (RJ), Val/Ângela (RJ/DF), Lili/Josi (ES/SC), Tainá/Victoria (SE/MS), Renata/Thati (RJ/PB), Rachel/Izabel (RJ/PA), Semírames/Luiza Amélia (SP/CE), Maria Elisa/Carol Horta (PE/CE), Andrezza/Vivian (AM/PA), Érica Freitas/Neide (MG/AL) e Flávia/Rafaela (RJ/PA).

SISTEMA DE DISPUTA

O Superpraia será realizado em quatro dias, com apenas disputas femininas no primeiro dia (27.04), com a fase de grupos. Na sexta-feira (28.04), é a vez da estreia masculina e repescagem (Round 1) e quartas de final femininas. No sábado (29.04) serão disputadas a repescagem (Round 1), quartas de final e semifinais masculinas, enquanto entre as mulheres é o dia de semifinais e a decisão por medalhas. O domingo (30.04) sedia as disputas de bronze e a final masculina. As decisões terão transmissão ao vivo do SporTV.

Os primeiros colocados de cada grupo - nos dois naipes - avançam direto às quartas de final, enquanto segundos e terceiros de cada chave disputam o Round 1 (repescagem). Os vencedores das quartas avançam às semifinais.

CREDENCIAMENTO

Os jornalistas e fotógrafos interessados em realizar a cobertura do Superpraia em Niterói devem enviar pedido de credenciamento com nome completo, função, veículo e RG para o e-mail ‘imprensa@volei.org.br’. A retirada das credenciais será realizada na própria arena, na sala de imprensa, na quinta-feira (27.04) das 9h às 15h, na sexta-feira (28.04) das 9h às 17h e no sábado (29.04), das 9h às 17h.

Os profissionais deverão apresentar-se com o crachá funcional do veículo pelo qual trabalham ou com uma carta de solicitação de credenciamento em papel timbrado do mesmo, assinado pelo chefe de reportagem ou editor. O jornalista Rogério Carvalho (21 994227157) realizará o credenciamento e auxiliará a imprensa.

Importante: Não haverá entrega de credenciais no domingo (30-04).

SERVIÇO - SUPERPRAIA NITERÓI (RJ)

ONDE: Praia de Icaraí

QUANDO: De quinta-feira (27.04) a domingo (30.04)

HORÁRIO: Quinta, das 9h às 15h; Sexta, das 8h às 18h; Sábado, das 9h às 19h; Domingo, das 10h às 12h

ENTRADA GRATUITA

CAMPEÕES DO SUPERPRAIA

2014 – Salvador (BA) – Taiana/Talita (CE/AL) e Alison/Bruno Schmidt (ES/DF)

2015 – Maceió (AL) – Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ) e Alison/Bruno Schmidt (ES/DF)

2016 – João Pessoa (PB) - Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ) e Alison/Bruno Schmidt (ES/DF)

CAMPEÕES EM NITERÓI

1992 – Niterói – Isabel/Jacqueline (RJ) e Paulão/Paulo Emílio (BA)

1993 – Niterói – Isabel/Roseli (RJ) e Franco/Roberto Lopes (CE)

1994 – Niterói – Mônica/Adriana (RJ) e Aloizio/Emanuel (ES/PR)

1995 – Niterói – Jacqueline/Sandra Pires (RJ) e Alemão/André (DF)

1996 – Niterói – Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Guilherme/Pará (RJ)

1999 – Niterói – Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Márcio/Benjamin (CE/MS)

2001 – Niterói – Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Tande/Emanuel (RJ/PR)

2002 – Niterói – Adriana Behar/Shelda (RJ/CE) e Lula/Adriano (PE)

14/15 – Niterói – Larissa/Talita (PA/AL) e Alison/Bruno Schmidt

15/16 – Niterói – Larissa/Talita (PA/AL) e Oscar/André Stein (RJ/ES)

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro.

Fonte: CBV




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SUPERPRAIA: Estrelas do vôlei nas areias niteroienses



A Arena da Praia de Icaraí está pronta para receber as 32 principais duplas do País na busca pelo título da quarta edição do Superpraia, entre esta quinta e domingo. Foto: Marcelo Feitosa



Matheus Oliveira

Praia de Icaraí recebe de hoje até domingo a 4ª edição do Superpraia

Uma verdadeira celebração do vôlei de praia nacional com jogos em alto nível em uma das belas paisagens do País. Essas são as atrações que envolvem a disputa da quarta edição do Superpraia, etapa que reúne as 16 melhores duplas do Circuito Brasileiro nos naipes masculino e feminino. A competição acontece desta quinta-feira (26) até domingo, na Praia de Icaraí. As disputas desta quinta ocorrem das 9h às 15h.

O torneio contará com 16 duplas femininas e 16 masculinas, divididas em quatro grupos com quatro equipes cada. As duplas que ficarem em primeiro se garantem nas quartas de final automaticamente. Já os segundos e terceiros colocados das chaves disputam a repescagem para definir os confrontos da fase final. Nesta quinta-feira ocorrerão apenas disputas da fase de grupos das chaves femininas. Na sexta-feira (28) será a vez da estreia masculina e repescagem e quartas de final femininas. No sábado serão disputadas a repescagem, quartas de final e semifinais masculinas, enquanto entre as mulheres é o dia de semifinais e a decisão por medalhas. O domingo sedia as disputas de bronze e a final masculina. A competição contará com premiação dobrada, com os campeões recebendo R$ 79,9 mil.

Estão inscritos no masculino Álvaro Filho/Saymon (PB/MS), Alison/Bruno Schmidt (ES/DF), Pedro Solberg/Guto (RJ), André/Evandro (ES/RJ), Hevaldo/Oscar (CE/RJ), Thiago/George (SC/PB), Léo Gomes/Ferramenta (RJ), Vitor Felipe/Jô (PB), Pedro/Felipe Cavazin (PB/PR), Benjamin/Moisés (MS/BA), Bruno/Fernandão (AM/ES), Márcio Gaudie/Jeremy (RJ), Averaldo/Léo Vieira (TO/DF), Eduardo Davi/Arthur Lanci (PR), Gilmário/Bernardo Lima (PB/CE) e Luciano/Harley (ES/DF).

As duplas femininas serão Larissa/Talita (PA/AL), Ágatha/Duda (PR/SE), Taiana/Elize Maia (CE/ES), Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Juliana/Carol Solberg (CE/RJ), Bárbara Seixas/Fernanda Berti (RJ), Val/Ângela (RJ/DF), Lili/Josi (ES/SC), Tainá/Victoria (SE/MS), Renata/Thati (RJ/PB), Rachel/Izabel (RJ/PA), Semírames/Luiza Amélia (SP/CE), Maria Elisa/Carol Horta (PE/CE), Andrezza/Vivian (AM/PA), Érica Freitas/Neide (MG/AL) e Flávia/Rafaela (RJ/PA).

A competição será realizada pela quarta vez, tendo Alison/Bruno Schmidt como campeões dos anos anteriores. No feminino, Taiana e Talita venceram na primeira temporada, enquanto Ágatha/Bárbara foram bicampeãs nos anos posteriores. A competição reúne as 14 melhores duplas do Circuito Brasileiro da temporada 2016/2017, além de dois convites em cada naipe. O Circuito foi disputado ao longo de nove etapas e teve Álvaro Filho/Saymon no masculino e Larissa/Talita no feminino.

Fonte: O Fluminense


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PROTEÇÃO ANIMAL: Delegacias do Fonseca e Icaraí irão investigar abandono de animais







Geovanne Mendes

Evitar uma prática comum na cidade e enquadrar quem pratica esse ato. É isso o que promete a Coordenadoria Especial de Direitos dos Animais de Niterói, que vem registrando a cada dia um aumento no número de casos de animais abandonados na cidade, principalmente no Campo de São Bento, em Icaraí, e no Horto do Fonseca, dois lugares públicos de grande movimentação de pessoas e que entre março e a primeira quinzena de abril contabilizou 30 animais abandonados, principalmente cachorros. Por isso, a Coordenadoria está tendo o auxílio das delegacias responsáveis por essas duas áreas, a 77ª DP em Icaraí e a 78ª DP no Fonseca para identificar quem comete este crime, tipificado no código penal e que pode levar ao infrator pena de seis meses a 1 ano de detenção e multa.

“As pessoas pensam que cuidar de um animal é fácil e saem comprando como se fossem mercadorias, só que depois, com o tempo, vêm os gastos, doenças, imprevistos, como qualquer outro ser vivo e muita gente não está preparada para isso. Acreditamos também que a crise financeira aumentou ainda mais esses casos. Por isso estamos contado com a ajuda da Polícia Civil e queremos estender isso para todas as delegacias de Niterói e também contamos com a ajuda das câmeras de monitoramento do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) para identificar e prender essas pessoas”, conclui Daniel Marques, responsável pela Coordenadoria de Direitos dos Animais.

Uma grande ajuda para socorrer os animais que sofrem abandonos são os chamados protetores, pessoas que se unem em uma espécie de rede de amor para proteger aqueles que são considerados os maiores e verdadeiros amigos do homem: os cães e gatos.

Janaina Voigt trabalha voluntariamente como protetora de animais há três anos, neste tempo ela já resgatou cerca de 200 animais das ruas, totalmente abandonados, não só no Campo de São Bento e no Horto, mas animais encontrados em diversos outros bairros da cidade. Ela acredita que além do apoio da polícia, a castração é outro fator fundamental para a redução no aumento de animais, principalmente gatos que se reproduzem a cada dois meses.

“Acho toda forma de proteção aos animais formidável, porém esse problema não para por aí. O momento de crise deixa as pessoas sem saber o que fazer e o poder público deve se responsabilizar pela castração destes animais. A castração na cidade, gratuita, que estava prevista para começar em abril, ainda não foi aberta ao público, o que ajudaria e muito a diminuir o número de animais abandonados”, completou a Protetora de Animais.

Em nota, a prefeitura informou que a castração gratuita é realizada no Centro de Controle de Zoonoses da cidade, que fica na Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 169, sala 507, no Centro. O agendamento para cirurgias será a partir de maio. Informações pelo telefone 2625-8441.

GPAm resgata animais abandonados em SG

Na última semana, guardas municipais do Grupamento de Proteção ao Meio Ambiente (GPAm) realizaram diversas apreensões de animais abandonados por São Gonçalo. O saldo contabilizado foram dois cães, uma jiboia e um cavalo, que estava solto no bairro Engenho Pequeno e foi resgatado na tarde de ontem. O proprietário não foi localizado.

“O GPAm, diariamente, realiza apreensões de animais soltos ou abandonados que apresentem risco de transmissão de doença aos moradores, risco de acidentes nas vias da cidade e também risco de morte. Além de retirar das ruas e oferecer chances de sobrevivência para os animais”, diz o prefeito José Luiz Nanci.

Costelinha – nome carinhoso dado pelos Guardas – é uma cadelinha com cerca de um mês de vida que foi resgatada último dia 17 no acesso para a Área de Proteção Ambiental (APA) do Engenho Pequeno. O animal já foi adotado.

Outro cão resgatado é um macho, de grande porte, que está com ferimentos próximos ao focinho e foi pego na Rua Nair Quintela, na entrada do Boaçu. Os guardas esperam que o dono seja localizado, caso contrário será doado. O animal é dócil, mas está um pouco abatido e, embora receba cuidados da GM, necessita de cuidados veterinários que a corporação não dispõe no momento.

Na manhã da última segunda, o GPAm foi acionado por moradores de um condomínio do bairro Engenho Pequeno para fazer a remoção de uma jiboia, que mede cerca de 1,70 metro e estava num condomínio aos pés da APA. Fora do seu habitat natural, o réptil foi levado para a sede do GPAm e será solta, ainda esta semana, na trilha dos eucaliptos, localizada dentro da APA.

“Esses animais abandonados em meio urbano oferecem grande risco à população, pois muitos ficam em terrenos baldios, beiradas de rua e se alimentam de restos de comida jogados no lixo. Além de cuidar da integridade física dos animais, nos preocupamos também com a saúde e a integridade física das pessoas”, explica Sérgio Fonseca, coordenador de Proteção Animal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

O cavalo resgatado no Engenho Pequeno foi encaminhado ao Curral de Tanguá, através de um termo de cooperação técnica firmado entre a Semma e aquele município. Os animais apreendidos são submetidos a diversos exames veterinários e recebem o devido tratamento, até que o dono seja localizado. Caso contrário, ele será leiloado.

Quem identificar animais abandonados no município pode fazer denúncias pelo número 2199-6511.


Fonte: A Tribuna











quarta-feira, 26 de abril de 2017

Começa vacinação contra gripe em Niterói





24/4/2017 - A imunização contra a gripe já está disponível em mais de 50 salas de vacina de Niterói, localizadas nas Policlínicas Regionais, Policlínicas Comunitárias, Unidades Básicas de Saúde e módulos do Programa Médico de Família, de segunda a sexta, das 8h às 17h. A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe vai até 26 de maio, tendo o sábado, 13 de maio, como o dia de grande mobilização. A vacina é fabricada com partículas inativadas dos vírus H1N1, H3N2 e B e, portanto, é incapaz de produzir a doença.

O público-alvo da campanha é formado por pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem levar a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. A meta da Fundação Municipal de Saúde (FMS) é imunizar pelo menos 90% de cada grupo.

A secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, informa que mesmo quem se vacinou no ano passado precisa se imunizar este ano, já que a composição da vacina sofreu alterações, de acordo com orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“As pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Isso porque, mesmo quando as cepas dos vírus permanecem as mesmas, a quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção. A grande novidade deste ano é que professores da rede pública e privada também devem tomar a vacina para se proteger da gripe”, explica Maria Célia, revelando que a meta é vacinar 162.762 pessoas em Niterói.

A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina. Pessoas que estão com os sintomas da gripe, desde que não estejam com febre, podem tomar a vacina. A imunização contra gripe pode ocorrer ao mesmo tempo que a vacinação contra febre amarela.

Após a vacinação, podem ocorrer manifestações locais como vermelhidão, endurecimento, dor e sensibilidade no local da injeção. É possível também que apareçam febre, mal-estar e dor no corpo, que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que são vacinadas pela primeira vez, por exemplo, as crianças.

Aos 63 anos, a aposentada Maria José Shubert não pensa duas vezes: logo que começa a vacinação contra gripe, procura um posto de saúde para se imunizar. “A prevenção contra a gripe é muito importante, ainda mais na nossa idade. Saúde é saúde e temos que nos cuidar”, aconselha a idosa.

No caso da jovem estudante Etiene Brasil de Carvalho, de 15 anos, é a mãe Viviane Lopes, que fica de olho no calendário de imunização:

“A Etiene tem asma. Então quando começa a vacinação já levo no posto de saúde para garantir que ela fique bem. E como essa medida simples ajuda! Ela praticamente não fica doente porque tomamos esses cuidados básicos”, conta Viviane.

Documentos – Para receber a dose, as pessoas que fazem parte dos grupos-alvo da campanha devem comparecer às unidades de saúde levando carteira de identidade e outros comprovantes, de acordo com os grupos a que pertencem: trabalhadores da Saúde ou da Educação devem apresentar identidade profissional ou crachá; crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias, o cartão de vacinação; pessoas com 60 anos ou mais, a identidade; pessoas com doenças crônicas (a partir de 5 anos de idade), a solicitação médica, com indicação da doença; as puérperas, a certidão de nascimento do bebê ou cartão do pré-natal ou cartão de vacinação do bebê; e as gestantes só precisam declarar que estão grávidas.

A doença – A Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5% a 10% dos adultos e 20% a 30% das crianças, causando de 3 milhões a 5 milhões de casos graves e 250 mil a 500 mil mortes todos os anos.

Salas de vacina – Policlínicas Dr. Carlos Antônio da Silva - Rua Jansen de Mello s/nº, São Lourenço; Dr. Sérgio Arouca, Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa; Dr. Guilherme Taylor March - Rua Desembargador Lima Castro, 238, Fonseca; Dr. Francisco da Cruz Nunes - Rua Ver. Armando Ferreira, 30, Largo da Batalha; Assistente Social Maria Aparecida da Costa - Est. Engenho do Mato s/nº, Itaipu; Dr. Renato Silva - Av. João Brasil, s/nº- Engenhoca, Rua Jornalista Sardo Filho, 196, Ilha da Conceição; Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº, Jurujuba; Av. Colônia s/nº, Caramujo; Professor Barros Terra - Rua Alcebíades Pinto, s/nº, Cantagalo; e Dr. Joãoda Silva Vizella, Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto.

Unidades Básicas de Saúde (USB) do Centro, Morro do Estado, Santa Bárbara, Engenhoca, Baldeador e Piratininga.

Programa Médico de Família (PMF) e Clínica Comunitária da Família (CCF): Alarico, Atalaia, Bernardino, Cafubá I, Cafuba II, cafuba III, Cantagalo, Caramujo, Colônia, Engenho, Grota I, Grota II, Ititioca, Jonathas Botelho, Jurujuba, Leopoldina, Maceió, Maravista, Marítimos, Maruí, Matapaca, Nova Brasília, Palácio, Preventório I, Preventório II, Souza Soares, Viçoso, Vila Ipiranga, Viradouro, Vital Brasil e CCF Badu, Ilha da Conceição, Teixeira de Freitas e Várzea das Moças, Morro do Céu e Cavalão.





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Prefeitura amplia vacinação contra febre amarela em Niterói





26/4/2017 - A Prefeitura de Niterói ampliou as salas de vacinação contra a febre amarela na cidade. A partir desta quinta-feira (27), a população pode procurar a imunização no Programa Médico de Família (PMF) Cafubá II, Cafubá III, Matapaca, Badu, Maravista, Cantagalo, e Caramujo, na Clínica Comunitária da Família de Várzea das Moças, e nas Unidades Básica de Saúde (UBS) de Piratininga, Santa Bárbara e do Baldeador (Morro do Castro). Outra novidade é que uma equipe do Programa Médico de Família está mobilizada para vacinar a população que reside em áreas próximas a matas e fronteiras com outros municípios, como Várzea das Moças, Muriqui, Matapaca e Região Oceânica.

Esta é a segunda vez que a Fundação Municipal de Saúde amplia a vacinação contra febre amarela em Niterói para atender a demanda da população. Em março, a Policlínica Comunitária de Jurujuba e o Médico de Família do Engenho do Mato passaram a aplicar as doses, além das policlínicas regionais do Centro, Santa Rosa, Itaipu, Fonseca, Largo da Batalha e Engenhoca, que já ofereciam o serviço. Em todos os locais, a imunização ocorre de segunda a sexta, das 8h às 16h.

A secretária de Saúde de Niterói, Maria Célia Vasconcellos, explica que não há caso de febre amarela em Niterói há mais de 10 anos, mas que desde março a Fundação Municipal de Saúde está solicitando ao Governo do Estado novas remessas de vacinas e reforçou a vacinação contra doença devido aos casos em outros municípios. A vacina sempre esteve disponível na rede municipal de Saúde, mas enquanto no ano passado eram realizadas, em média, 300 aplicações por mês, este ano já foram imunizadas mais de 160 mil pessoas – a frequência chegou a 5 mil pessoas por dia.

"A partir desta quinta-feira estaremos com mais salas de vacinação. É importante a população observar todos os pontos de vacina, já que temos presenciado algumas unidades, como a de Santa Rosa/Vital Brazil e a de Itaipu, com uma procura muito grande, enquanto outras estão mais vazias. Pedimos também para aqueles que tem um horário mais flexível, comparecer às unidades na parte da tarde, período com menor demanda", aconselha a secretária.

Na Policlínica de Itaipu, na Região Oceânica, houve grande procura pela vacinação na manhã de hoje. Renata Soares, de 27 anos, moradora do bairro, elogiou os profissionais: “Apesar da fila, os profissionais são atenciosos e o procedimento rápido. Minha família já tinha tomado a vacina e eu fiz o mesmo, acho muito importante se proteger da febre amarela”, declara Renata.

A equipe volante do Médico de Família percorreu as ruas de Várzea das Moças hoje. O morador Claudinei Soares de Alvarenga, de 48 anos, aproveitou para vacinar seus dois filhos, Eduardo, de 10 anos, e Vitória, de 7.

“Achei excelente essa iniciativa de vacinação nas residências dessa região, já que é área de mato e permite que todos sejam imunizados contra a doença. Além disso, a equipe é muito atenciosa e já conhecida pelos moradores que são atendidos pela Clínica da Família, o que facilita, pois temos confiança”, conta Claudinei.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, responsável pela estratégia de vacinação, Niterói não está na área de recomendação da vacina, por isso a imunização está sendo realizada de forma escalonada e tem previsão para ser concluída até o fim do ano. A recomendação do Governo do Estado é que sejam imunizados prioritariamente moradores de áreas rurais e pessoas que se desloquem para áreas de risco.

Contraindicação – A vacina é contraindicada para pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados; pessoas com doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde; ou ainda pacientes com doenças que causam alterações no sistema de defesa (nascidas com a pessoa ou adquiridas), assim como terapias imunossupressoras – quimioterapia e doses elevadas de corticosteroides, por exemplo; indivíduos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com outras doenças autoimunes; pacientes que tenham apresentado doenças neurológicas de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillain-Barré, ELA, entre outras) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; pacientes transplantados de medula óssea; pacientes com histórico de doença do Timo; crianças menores de seis meses de idade; crianças menores de dois anos de idade que não tenham sido vacinadas contra febre amarela não devem receber as vacinas tríplice viral ou tetra viral junto com a vacina contra FA. O intervalo entre as vacinas deve ser de 30 dias.

Gestantes, mulheres que estejam amamentando, bebês maiores de seis meses e menores de nove meses e idosos com mais de 60 anos que residam em área de circulação do vírus devem passar por um profissional de saúde para avaliar a possibilidade de vacinação.

Seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde adotou os padrões internacionais da dose única. Ou seja: quem toma a vacina da febre amarela no Brasil está imunizado pelo resto da vida.

A doença – Há duas formas de transmissão de febre amarela: silvestre e urbana. As duas são causadas pelo mesmo vírus, mas se diferem pelo vetor de transmissão. A forma urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, desde os anos 40, o Brasil não registra casos deste tipo da doença. Já a silvestre é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, insetos de hábitos estritamente silvestres. Quando o mosquito pica um macaco ou uma pessoa doente, que está com febre amarela, ele torna-se capaz de transmitir o vírus.

Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), problemas no fígado e nos rins, hemorragia e cansaço intenso.

Postos de vacinação contra febre amarela em Niterói

Policlínica Regional Dr. Carlos Antônio da Silva
Rua Jansen de Mello s/nº - São Lourenço
Tel.: 2717-1426 e 2719-0050

Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca
Praça Vital Brazil s/nº - Santa Rosa
Tel.: 2711-2366

Policlínica Regional Dr. Guilherme Taylor March
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca
Tel.: 2626-4170

Policlínica Regional do Largo da Batalha Dr. Francisco da Cruz Nunes
Rua Ver.Armando Ferreira, 30 – Largo da Batalha
Tel.: 2616-3633 e 2710-7100

Policlínica Regional de Itaipu Assistente Social Maria Aparecida da Costa
Estrada do Engenho do Mato s/nº - Itaipu
Tel.: 2609-6368 e 2709-1579

Policlínica Regional da Engenhoca Dr. Renato Silva
Avenida João Brasil, s/nº - Engenhoca
Tel.: 2628-8047 e 3603-8874

Policlínica Comunitária de Jurujuba
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº - Jurujuba
Tel.: 2704-9638 e 2704-9668

Médico de Família do Engenho do Mato
Estrada Irene Lopes Sodré s/nº - Engenho do Mato
Tel.: 2709-5222

PMF Cantagalo - Haidée Santamaria
Estrada Francisco Cruz Nunes s/nº - Cantagalo
Tel.: 2616-50l37

PMF Cafubá II - Ernesto Che Guevara
Rua Vereador Luiz Erthal, Lt. 05, Qd. 69 – Cafubá
Tel.: 2619-5268

PMF Cafubá III - Alberto Ricardo Hatin
Rua Manoel Pacheco de Carvalho 107 – Piratininga
Tel.: 2709-4374

PMF Maravista - Cte. Manoel Piñeiro Lozada
Rua Astor da Costa Menezes, S/Nº - Maravista
Tel.: 2709-0360

PMF Matapaca - Abelardo Ramirez
Rua Aurora Ribeiro, nº 5 - Pendotiba
Tel.: 2617-9269

PMF Badu
Av. Nelson de Oliveira e Silva, 63 – Badu
Tel.: 2718-2283

PMF Caramujo
Rodovia Amaral Peixoto, S/n, Baldeador
Tel.: 2625-9467

Clínica Comunitária da Família de Várzea Das Moças - Dr. Tobias Tostes Machado
Estrada Velha de Maricá s/nº - Várzea das Moças
Tel.: 3602-8057

UBS Baldeador - Deputado José Sally
Lot.Bento Pestana s/nº - Morro do Castro
Tel.: 2624-1224 e 2722-3761

UBS Piratininga - Dom Luiz Orione
Av. dos Pescadores – Lotes 2,3 e 4 – Piratininga
Tel.: 2618-2654

UBS Santa Bárbara - Adelino de Mendonça e Silva
Rua Jandira Pereira, 625 - Santa Bárbara
Tel: 2627-6303

Fonte: Prefeitura de Niterói



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Mosquitos anti-Aedes são soltos em São Francisco



Mosquitos foram soltos na manhã desta quarta-feira (26). Foto: Divulgação



Método reduz a transmissão dos vírus da dengue, Zika e chikungunya

Marina Assumpção

Mosquitos que combatem o Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia foram soltos em São Francisco, Zona Sul de Niterói, na manhã desta quarta-feira (24). Essa é a etapa mais aguardada do Projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil, um método inovador e natural que reduz a transmissão dos vírus da dengue, Zika e chikungunya. As liberações dos mosquitos acontecem após a conclusão das etapas de comunicação e engajamento comunitário que levam informação e dialogam com a comunidade visando tanto a disseminação do conhecimento sobre a metodologia quanto o esclarecimento.

Os bairros receberão os Aedes aegypti com Wolbachia periodicamente durante alguns meses, dependendo da forma de liberação de mosquitos determinada para cada área. Além desses bairros, outros da região de Praia de Baía e toda a Região Oceânica de Niterói também receberão o Projeto, dando sequência à expansão neste município em 2017.

Formas de Liberação - O Projeto utiliza duas formas de liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia: a primeira é a liberação de mosquitos adultos em vias públicas e a segunda é a liberação de Aedes com Wolbachia através do Dispositivo de Liberação de Ovos (DLO), um recipiente fechado (semelhante a um balde com tampa) onde os mosquitos se desenvolvem. Os DLOs são colocados em áreas públicas e/ou propriedades privadas nos bairros que colaboram com a iniciativa. No interior do DLO há ovos de Aedes aegypti com Wolbachia, água e alimento para as larvas que vão nascer. Cerca de sete a dez dias após a instalação, os mosquitos já estarão adultos e voarão para fora, por meio dos furos existentes no dispositivo. É importante ressaltar que o DLO não possui produtos químicos ou tóxicos.

O uso de duas formas de liberação é parte da busca por metodologias que sejam ao mesmo tempo mais eficazes, de melhor custo-benefício e mais adequadas à cada área de implementação. “Devido à diversidade de características das cidades brasileiras, em termos de estrutura urbana e ambiental, escolhemos a melhor estratégia para cada área a ser trabalhada”, explica o pesquisador e coordenador geral do Projeto no Brasil, Luciano Moreira..

O método é seguro e sem qualquer risco para a população, animais e o meio ambiente. Além disso, não utiliza nenhum tipo de modificação genética. Como objetivo, tem a meta de substituir, gradualmente, a população de mosquitos Aedes aegypti de campo pelos mosquitos com a bactéria Wolbachia. Isso acontece através do cruzamento dos Aedes aegypti, na medida em que a bactéria é passada naturalmente da fêmea para os filhotes, que já nascem com a Wolbachia. Esse processo garante a autossustentabilidade do método

Fonte: O Fluminense