sábado, 18 de novembro de 2017

MATA ATLÂNTICA: Estado do Rio se aproxima da criação de nova unidade de conservação



Comentário:

Mais uma importante contribuição do deputado Carlos Minc​. A nova unidade de conservação protegerá o corredor ecológico que une o Parque Nacional da Serra dos Órgãos à Reserva Biológica do Tinguá. Todas essas áreas são importantes áreas de Mata Atlântica remanescentes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e seu entorno.

Axel Grael


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Estado do Rio se aproxima da criação de nova unidade de conservação

Proteção da Mata Atlântica pode ganhar um reforço com nova unidade de conservação. Foto: Bruno Aguiar/WikiParques



Nesta segunda-feira (13/11), a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o Projeto de Lei nº 3.158/14, que cria o Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela. A nova unidade de conservação localizada entre os municípios de Duque de Caxias e Magé, na Baixada Fluminense, e Petrópolis, na Região Serrana, seria um importante reforço para conservação da Mata Atlântica no estado. Com 4.378 hectares, o Refúgio ajudaria também a criar um corredor entre outras duas unidades: o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ) e a Reserva Biológica do Tinguá (RJ).

De acordo com informações da Alerj, o projeto recebeu duas emendas no plenário, a primeira com relação a manutenção e proteção das comunidades quilombolas presentes dentro do Refúgio, e a segunda para estabelecer que mudanças dos limites da unidade só poderão ser feitas através de projetos de lei. O texto da lei de criação do Refúgio, com adendo das emendas, ainda voltará para votação no plenário com a redação final. Depois disso, depende apenas da sanção do governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão, para ser oficializada.

Mapa com os limites iniciais propostos para unidade, quando a ideia ainda era criar um parque. Fonte: Alerj


A expectativa do autor da proposta, o deputado Carlos Minc, é de que o governador aprove o projeto, uma vez que o projeto foi amplamente discutido com a sociedade e com o próprio Governo do Estado. “Realizamos três audiências públicas na região e ouvimos as demandas da população local. A área de Mata Atlântica fluminense compreendida dentro do Refúgio precisa ser preservada por ter diversas espécies raras, ameaçadas e endêmicas”, justificou Minc.

A ideia inicial era criar um parque, mas a necessidade da regularização fundiária, um processo longo e custoso, desviou os esforços para outra categoria de unidade de conservação. Um Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) pode ser constituído por áreas particulares, desde que o proprietário compatibilize seu uso com os objetivos da unidade. Dentro dos limites propostos para a REVIS, além de áreas particulares, está uma propriedade da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), que também não precisará ser regularizada. A visitação pública é permitida em refúgios, assim como em parques.

Fonte: Wikiparques







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