domingo, 8 de junho de 2014

Morro da Viração, em são Francisco, ganha mudas de reflorestamento


Crianças e jovens participaram do plantio de mudas doadas pelo Inea para recuperação da vegetação do morro. Foto: Marcelo Feitosa


Voluntários, estudantes e escoteiros plantam espécies nativas da Mata Atlântica. Local sofre com queimadas constantes. Mudas foram doadas pelo Instituto Estadual do Ambiente

Após ser palco de constantes queimadas, o Morro da Viração, no bairro de São Francisco, na Zona Sul da cidade, amanheceu mais verde. Isso porque cerca de 60 voluntários do Grupo de Ação Popular (GAP) e representantes da Secretaria de Meio Ambiente de Niterói, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de alunos do 15° Grupo Escoteiros Martim Afonso e 21° Grupo Escoteiros Guardiões da Honra, iniciaram o reflorestamento de um trecho atingido por incêndio. Cerca de 500 espécies nativas da Mata Atlântica foram doadas pelo Inea para serem cultivadas no local. Estudantes de escolas públicas e particulares do município também estiveram presentes.

“Esse é o segundo evento que realizamos neste local. O último deles ocorreu há seis anos quando mobilizamos um grande evento em função de um incêndio. Há dois meses tivemos uma outra queimada nesta região e estamos fazendo hoje o trabalho de reflorestamento. Temos mais de 10 anos de luta em defesa do Morro da Viração, tentando preservar o que resta da Mata Atlântica. O nosso sonho era que essa área se tornasse uma reserva extrativista, mas a Prefeitura achou melhor transformá-lo em um Parque Florestal Municipal (OBS: será o Parque Municipal de Niterói - PARNIT, veja abaixo), onde pudéssemos realizar um trabalho com a população oferecendo aulas de educação ambiental e cidadania, a fim de que todos tenham consciência da importância de preservar e cuidar dessa área”, destacou o presidente do Grupo de Ação Popular, Carlos Marins.

“Como sabemos, as florestas são importantes para garantir a qualidade do ar e proteção dos mananciais de água, uma vez que são as florestas que possibilitam a quantidade e qualidade da água. E outro ponto é a prevenção aos deslizamentos. Em geral, quando a floresta conta com uma malha de raízes bem formadas, você evita os riscos de deslizamentos. O legal disso tudo é você ver as crianças começarem desde pequenas com essa preocupação e com a consciência ambiental”, ressaltou o engenheiro florestal da Secretaria de Meio Ambiente de Niterói, Pedro Zanetti.

Segundo o biólogo do GAP, Dácio Vivas, a ação tem objetivos importantes: o primeiro é a conscientização de que a floresta é importante para qualidade de vida da população. O segundo é a própria recuperação das áreas degradadas através das ações conjuntas entre sociedades, empresas e governo.

Fonte: O Fluminense


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