domingo, 9 de fevereiro de 2014

Sistema de última geração vai fazer o mapeamento de Niterói


Vice-prefeito Axel Grael comentou as vantagens do planejamento topográfico. Foto: Evelen Gouvêa

Sistema de geoprocessamento servirá para o mapeamento da cidade além de oferecer estudos sobre diferentes temas com um custo de implantação que ficará em R$ 610 mil

Niterói deve ganhar até o fim do primeiro semestre um sistema de última geração para o mapeamento do território da cidade. O projeto, parte do convênio firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), será custeado pela Prefeitura e deve atualizar o mapa cartográfico da cidade, além de dar condições para estudos em diversos temas, como redução de catástrofes, preservação das áreas verdes, acompanhamento urbano e segurança pública. O custo de implantação da base de dados será de R$ 610 mil.

De acordo com o vice-prefeito Axel Grael, a Prefeitura contratou, através de licitação, a empresa Topograf, que fará o mapeamento usando uma aeronave para filmar todo o território niteroiense com alta precisão. A definição do mosaico de ortofotos permite que qualquer objeto com pelo menos 10 centímetros seja visto em qualquer local da cidade. A escala usada será de “um vezes 2 mil”, que permite um detalhamento muito preciso do relevo da cidade.

“Vai permitir que a gente faça um cadastro multifinalitário. Você pode fazer o planejamento detalhado tanto da parte ambiental, quanto parte urbana da cidade. Você tem condições desde contar o número de bueiros existentes na cidade até acompanhar cobertura vegetal. Tudo isso permite que se tenha uma eficiência muito maior de fiscalização ambiental e de obras”.

Para o vice-prefeito, as informações obtidas através das fotografias aéreas atualizarão a base cartográfica da cidade, que tem pelo menos 20 anos.

“Se não tivermos nenhuma alteração inesperada na cidade, acredito que atualizar entre 3 e 5 anos é uma estimativa razoável”, completa.

Acompanhamento – Segundo Axel, uma das possibilidades mais interessantes para a nova base de dados é o acompanhamento das transformações provocadas por obras de grande vulto na cidade.

“Vamos usar para fazer o planejamento e acompanhamento da obra da TransOceânica, por exemplo. Outro projeto que será beneficiado é a Operação Urbana Consorciada (UOC) do Centro”, enumera.

Fonte: O Fluminense



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